Cidadania se constrói com a participação de todos!
DENUNCIE!!
Por PNBE
Convênio entre o PNBE, Ministério Público, Tribunal Regional Eleitoral e Procuradoria Regional Eleitoral – SP disponibiliza os telefones 0800 8803448 e 4003-3448 para denúncias
Foi assinado hoje, dia 23 de agosto o convênio entre o PNBE, PRE-SP, TRE-SP e o MP-SP, e já começou a funcionar o Disque Denúncia Eleitoral 2010, com atendimento por uma equipe treinada. O sistema de Call Center foi disponibilizados pelo PNBE Pensamento Nacional das Bases Empresariais. O objetivo é ampliar a participação da população na fiscalização dos candidatos e reduzir possíveis abusos.
O Call Center é gratuito para a população de todo o Estado de São Paulo, que pode denunciar ações ilícitas e abusivas dos candidatos que disputam as eleições deste ano. “Trata-se de mais um canal para a sociedade civil encaminhar notícias destes abusos aos órgãos públicos responsáveis pela fiscalização da legislação eleitoral”, diz o 1° Coordenador Geral do PNBE, Percival Maricato.
O convênio, capitaneado pelo Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), foi assinado por seus coordenadores gerais Percival Maricato e Mario Ernesto Humberg na sede do Ministério Público Estadual de São Paulo (MP-SP) e contará com a participação do próprio MP paulista, da Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo (PRE-SP) e do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-SP).
No evento foi divulgado o número do Disque Denúncia Eleitoral, que funcionará diariamente das 8 horas às 20 horas com os seguintes números 0800 880 3448 e 4003-3448. O Call Center do Disque Denúncia vai remeter as reclamações recebidas aos órgãos responsáveis, conforme suas atribuições.
Além dos canais online (veja abaixo) disponibilizados pelos órgãos que atuam nas eleições, o cidadão pode denunciar irregularidades procurando o promotor eleitoral de sua cidade (ou zona eleitoral) ou enviar representação por escrito à PRE-SP no endereço Av. Brigadeiro Luís Antônio, 2020, CEP 01318-911.
Veja as outras formas de denunciar irregularidades eleitorais:
Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo
Propaganda irregular e outras irregularidades, como: corrupção eleitoral, compra de votos; uso de bens, serviços e servidores públicos na campanha; uso promocional de distribuição gratuita de bens e serviços; abuso de autoridade, uso indevido de meios de comunicação.
Acesse o link: http://www.presp.mpf.gov.br/denuncia/
Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo
Propaganda eleitoral irregular pode ser denunciada via Internet. O denunciante deverá preencher formulário disponibilizado no sistema onde indicará a localização da propaganda que entende ser irregular, o seu conteúdo e os nomes dos pretensos candidatos ou partidos políticos que nela constam.
Acesse o link: http://www.tre-sp.gov.br/denuncia/formulario.jsp
30 agosto 2010
14 julho 2010
UMA ELEIÇÃO SEM MÍDIA
Por Reinaldo Canto* Especial para a Envolverde
Apenas na teoria a campanha eleitoral começa agora. De fato, os candidatos já se movimentavam antes de maneira menos explícita, para não chamar a atenção da Justiça Eleitoral. Agora, os candidatos já livres das amarras, terão escassos três meses para convencer os eleitores a votar em seus nomes.
Muito se discute quanto às injustiças próprias de um sistema eleitoral imperfeito e, claro, que sempre sujeito a futuros ajustes que busquem apresentar direitos iguais para todos. Mas quero chamar a atenção para uma questão que me incomoda como cidadão, eleitor e jornalista: a profunda miopia com que a mídia enxerga uma campanha eleitoral.
O eleitor terá que votar, nada mais nada menos, do que seis vezes, ou seja, Presidente da República, Governador de Estado, em dois Senadores, um deputado federal e um deputado estadual. E o que vemos nos grandes veículos? Todo o tempo de cobertura da campanha política é destinada a Dilma Roussef, a José Serra e em menor grau a Marina Silva.
Aos nossos veículos de comunicação, com honrosas exceções que só confirmam a regra, fazem parecer que só existe um cargo em disputa. Isso em um ano que iremos renovar quase todo o Congresso Nacional se levarmos em conta que apenas de oito em oito anos temos a possibilidade de renovar 2/3 do Senado e, como a cada quatro anos, 100% da Câmara dos Deputados.
Não creio que seja por má-fé, mas uma combinação de pobre simplificação de uma disputa tão complexa e a pura ignorância em relação à importância dos cargos em disputa. Não há dúvida sobre a relevância e o protagonismo da eleição presidencial, mas a corrida eleitoral merece outras abordagens e discussões.
Inúmeras reformas debatidas há anos são levadas em “banho-maria” tanto pelo executivo quanto pelo legislativo. As reformas política, tributária, da previdência e a trabalhista são algumas delas pouco destacadas na cobertura da mídia. E o que dizer das propostas e da capacidade de realização de candidatos ao Senado e as Câmaras legislativas, Federal e Estadual?
É óbvio que é muito mais difícil “pautar” como dizemos no jargão jornalístico matérias com esse grau de aprofundamento. Como falar de propostas sem parecer que se está “puxando sardinha” para um ou outro candidato? Como escrever sobre temas complexos buscando ouvir especialistas, analisar posições divergentes e ainda fazer pesquisas, quando é preciso produzir matérias em ritmo industrial?
Não são respostas fáceis! Fácil mesmo é “colar” um repórter e um fotógrafo nos principais candidatos à Presidência e descrever enfadonhamente o dia a dia da campanha até que algum fato importante apareça ou não, pouco importa. Vale até mesmo falar de um novo corte de cabelo ou uma roupa diferente, coisas irrelevantes se levarmos em conta os reais interesses do país.
O certo é que os nossos veículos de comunicação, tão zelosos na defesa da liberdade de imprensa e de expressão, condenam o cidadão/eleitor às trevas ao não cumprir o seu papel de levar a boa informação ao conjunto da sociedade brasileira.
Nossos profissionais de comunicação devem deixar essa zona de conforto, debater internamente e buscar os melhores caminhos para fazer do período eleitoral um momento especial de discussão democrática e assumir a relevância que todos nós esperamos da mídia.
Com o fim do sonho do hexa, a pátria de chuteiras deve dar lugar a uma pátria mais preocupada com o futuro. Bem entendido que esse futuro não se refere a escolha do técnico para a Copa de 2014, mas o futuro da cidadania, da democracia, da construção de um desenvolvimento sustentável e do fim da pobreza e das desigualdades no Brasil.
* Jornalista, consultor e palestrante, foi diretor de comunicação do Greenpeace e coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.
Apenas na teoria a campanha eleitoral começa agora. De fato, os candidatos já se movimentavam antes de maneira menos explícita, para não chamar a atenção da Justiça Eleitoral. Agora, os candidatos já livres das amarras, terão escassos três meses para convencer os eleitores a votar em seus nomes.
Muito se discute quanto às injustiças próprias de um sistema eleitoral imperfeito e, claro, que sempre sujeito a futuros ajustes que busquem apresentar direitos iguais para todos. Mas quero chamar a atenção para uma questão que me incomoda como cidadão, eleitor e jornalista: a profunda miopia com que a mídia enxerga uma campanha eleitoral.
O eleitor terá que votar, nada mais nada menos, do que seis vezes, ou seja, Presidente da República, Governador de Estado, em dois Senadores, um deputado federal e um deputado estadual. E o que vemos nos grandes veículos? Todo o tempo de cobertura da campanha política é destinada a Dilma Roussef, a José Serra e em menor grau a Marina Silva.
Aos nossos veículos de comunicação, com honrosas exceções que só confirmam a regra, fazem parecer que só existe um cargo em disputa. Isso em um ano que iremos renovar quase todo o Congresso Nacional se levarmos em conta que apenas de oito em oito anos temos a possibilidade de renovar 2/3 do Senado e, como a cada quatro anos, 100% da Câmara dos Deputados.
Não creio que seja por má-fé, mas uma combinação de pobre simplificação de uma disputa tão complexa e a pura ignorância em relação à importância dos cargos em disputa. Não há dúvida sobre a relevância e o protagonismo da eleição presidencial, mas a corrida eleitoral merece outras abordagens e discussões.
Inúmeras reformas debatidas há anos são levadas em “banho-maria” tanto pelo executivo quanto pelo legislativo. As reformas política, tributária, da previdência e a trabalhista são algumas delas pouco destacadas na cobertura da mídia. E o que dizer das propostas e da capacidade de realização de candidatos ao Senado e as Câmaras legislativas, Federal e Estadual?
É óbvio que é muito mais difícil “pautar” como dizemos no jargão jornalístico matérias com esse grau de aprofundamento. Como falar de propostas sem parecer que se está “puxando sardinha” para um ou outro candidato? Como escrever sobre temas complexos buscando ouvir especialistas, analisar posições divergentes e ainda fazer pesquisas, quando é preciso produzir matérias em ritmo industrial?
Não são respostas fáceis! Fácil mesmo é “colar” um repórter e um fotógrafo nos principais candidatos à Presidência e descrever enfadonhamente o dia a dia da campanha até que algum fato importante apareça ou não, pouco importa. Vale até mesmo falar de um novo corte de cabelo ou uma roupa diferente, coisas irrelevantes se levarmos em conta os reais interesses do país.
O certo é que os nossos veículos de comunicação, tão zelosos na defesa da liberdade de imprensa e de expressão, condenam o cidadão/eleitor às trevas ao não cumprir o seu papel de levar a boa informação ao conjunto da sociedade brasileira.
Nossos profissionais de comunicação devem deixar essa zona de conforto, debater internamente e buscar os melhores caminhos para fazer do período eleitoral um momento especial de discussão democrática e assumir a relevância que todos nós esperamos da mídia.
Com o fim do sonho do hexa, a pátria de chuteiras deve dar lugar a uma pátria mais preocupada com o futuro. Bem entendido que esse futuro não se refere a escolha do técnico para a Copa de 2014, mas o futuro da cidadania, da democracia, da construção de um desenvolvimento sustentável e do fim da pobreza e das desigualdades no Brasil.
* Jornalista, consultor e palestrante, foi diretor de comunicação do Greenpeace e coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente.
04 julho 2010
NADA SERÁ COMO ANTES
Por Ricardo Young*
O Pacto Global começa a se consolidar como um importante e fundamental espaço multilateral de integração unindo a Organização das Nações Unidas e as empresas transnacionais.
Na semana passada aconteceu em Nova York, o encontro da Cúpula de Líderes do Pacto Global da ONU, ao mesmo tempo em que se comemorava os 10 anos do Pacto. O evento reuniu cerca de dois mil líderes e altos dirigentes de empresas e organizações do mundo todo que aderiram aos princípios do Pacto Global, uma extraordinária iniciativa das Nações Unidas que tem o propósito de mobilizar, em escala mundial, as empresas e demais agentes para o desenvolvimento de ações capazes de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável ao redor do planeta.
Entre os pontos altos desse encontro destaco a participação intensa do secretário- geral da ONU, Ban Ki Moon. Ele assinalou que mais do que nunca, é hora das empresas mostrarem sua liderança e entenderem que o objetivo final das negociações no século XXI é a criação de valor de longo prazo, em oposição a resultados imediatistas como se viu na crise financeira de 2008. É necessário que as empresas entendam que os objetivos do milênio devam contribuir com os principais pontos de articulação entre o setor privado e os governos, na solução da pobreza, na preservação do meio ambiente, no combate a corrupção e na luta pelo trabalho decente. É fundamental que o setor financeiro priorize a adoção dos critérios pautados pelos Príncipios dos Investimentos Sustentáveis (Principles for Responsible Investment – PRI) e seja um dos setores líderes nesse processo.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, destacou durante o encontro, o quanto é importante as cidades aderirem a uma plataforma verde. E nesse sentido desfilou os objetivos de mitigação dos gases de efeito estufa que a cidade norte-americana pretende cumprir até 2.027, ou seja, o de reduzir em 30% as emissões da cidade. Outro destaque foi a exposição do presidente da Confederação de Indústrias da China ao mostrar o quanto a redução da emissão de carbono e o estabelecimento de medidas para uma economia de baixo carbono, se tornou prioritário para o desenvolvimento chinês. Ele deixou claro que não passa por nenhuma liderança empresarial do país, a possibilidade de não incorporar as questões do desenvolvimento sustentável em sua estratégia.
Outros pontos de destaque foram os lançamentos do BluePrint Corporate Sustainability Leadership (http://www.unglobalcompact.org/docs/news_events/8.1/ Blueprint.pdf) uma metodologia de utilização dos 10 princípios do Pacto Global na gestão estratégica das empresas e o New York Business Declaration (http://www.un.org/News/Press/docs/2010/eco181.doc.htm) que procura mostrar os progressos que a comunidade de negócios obteve nos últimos 10 anos ao assumir a estratégia da sustentabilidade como aspecto central nos seus negócios e ainda estabelecendo novos compromissos.
Lideranças brasileiras e o Pré-Sal - Estiveram presentes ao encontro representantes dos setores tradicionais do empresariado nacional como da construção pesada, papel e celulose, petroquímica e metalurgia. Mas quero destacar a participação de Sergio Gabrielli, presidente da Petrobrás que, na primeira mesa de debates, relatou o quanto os 10 princípios do Pacto Global estão sendo adotados para se elevar a qualidade dos valores da Petrobrás no estabelecimento das bases das licitações do pré-Sal. Essa é, sem dúvida, uma grande notícia se levarmos em conta que ainda pouco se falou da aplicação de critérios de desenvolvimento sustentável e sobre os impactos socioambientais gerados pela exploração dessa enorme reserva de petróleo. Esperemos que esse seja um bom começo para uma discussão mais ampla.
Em tempos que o mundo discute uma saída para a crise climática e financeira pela via da economia de baixo carbono, não deixa de ser alvissareiro o fato de que as Nações Unidas passem a assumir de forma definitiva uma interlocução firme, significativa e relevante com o setor empresarial incorporando-o definitivamente no horizonte das articulações multilaterais cada vez mais posicionadas pelo G-20 e pelas crises das mudanças climáticas.
*Empresário, militante da causa da sustentabilidade e candidato a senador de São Paulo pelo Partido Verde
O Pacto Global começa a se consolidar como um importante e fundamental espaço multilateral de integração unindo a Organização das Nações Unidas e as empresas transnacionais.
Na semana passada aconteceu em Nova York, o encontro da Cúpula de Líderes do Pacto Global da ONU, ao mesmo tempo em que se comemorava os 10 anos do Pacto. O evento reuniu cerca de dois mil líderes e altos dirigentes de empresas e organizações do mundo todo que aderiram aos princípios do Pacto Global, uma extraordinária iniciativa das Nações Unidas que tem o propósito de mobilizar, em escala mundial, as empresas e demais agentes para o desenvolvimento de ações capazes de contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e sustentável ao redor do planeta.
Entre os pontos altos desse encontro destaco a participação intensa do secretário- geral da ONU, Ban Ki Moon. Ele assinalou que mais do que nunca, é hora das empresas mostrarem sua liderança e entenderem que o objetivo final das negociações no século XXI é a criação de valor de longo prazo, em oposição a resultados imediatistas como se viu na crise financeira de 2008. É necessário que as empresas entendam que os objetivos do milênio devam contribuir com os principais pontos de articulação entre o setor privado e os governos, na solução da pobreza, na preservação do meio ambiente, no combate a corrupção e na luta pelo trabalho decente. É fundamental que o setor financeiro priorize a adoção dos critérios pautados pelos Príncipios dos Investimentos Sustentáveis (Principles for Responsible Investment – PRI) e seja um dos setores líderes nesse processo.
O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, destacou durante o encontro, o quanto é importante as cidades aderirem a uma plataforma verde. E nesse sentido desfilou os objetivos de mitigação dos gases de efeito estufa que a cidade norte-americana pretende cumprir até 2.027, ou seja, o de reduzir em 30% as emissões da cidade. Outro destaque foi a exposição do presidente da Confederação de Indústrias da China ao mostrar o quanto a redução da emissão de carbono e o estabelecimento de medidas para uma economia de baixo carbono, se tornou prioritário para o desenvolvimento chinês. Ele deixou claro que não passa por nenhuma liderança empresarial do país, a possibilidade de não incorporar as questões do desenvolvimento sustentável em sua estratégia.
Outros pontos de destaque foram os lançamentos do BluePrint Corporate Sustainability Leadership (http://www.unglobalcompact.org/docs/news_events/8.1/ Blueprint.pdf) uma metodologia de utilização dos 10 princípios do Pacto Global na gestão estratégica das empresas e o New York Business Declaration (http://www.un.org/News/Press/docs/2010/eco181.doc.htm) que procura mostrar os progressos que a comunidade de negócios obteve nos últimos 10 anos ao assumir a estratégia da sustentabilidade como aspecto central nos seus negócios e ainda estabelecendo novos compromissos.
Lideranças brasileiras e o Pré-Sal - Estiveram presentes ao encontro representantes dos setores tradicionais do empresariado nacional como da construção pesada, papel e celulose, petroquímica e metalurgia. Mas quero destacar a participação de Sergio Gabrielli, presidente da Petrobrás que, na primeira mesa de debates, relatou o quanto os 10 princípios do Pacto Global estão sendo adotados para se elevar a qualidade dos valores da Petrobrás no estabelecimento das bases das licitações do pré-Sal. Essa é, sem dúvida, uma grande notícia se levarmos em conta que ainda pouco se falou da aplicação de critérios de desenvolvimento sustentável e sobre os impactos socioambientais gerados pela exploração dessa enorme reserva de petróleo. Esperemos que esse seja um bom começo para uma discussão mais ampla.
Em tempos que o mundo discute uma saída para a crise climática e financeira pela via da economia de baixo carbono, não deixa de ser alvissareiro o fato de que as Nações Unidas passem a assumir de forma definitiva uma interlocução firme, significativa e relevante com o setor empresarial incorporando-o definitivamente no horizonte das articulações multilaterais cada vez mais posicionadas pelo G-20 e pelas crises das mudanças climáticas.
*Empresário, militante da causa da sustentabilidade e candidato a senador de São Paulo pelo Partido Verde
26 junho 2010
Qualidade de vida e cidadania plena
Por Ricardo Young*
Falar de uma economia de baixo carbono vai muito além da busca por uma economia voltada para a redução das emissões dos gases do efeito estufa e da substituição por fontes de energia limpa. O conceito é muito mais amplo e interessa a todos nós e, especialmente a população mais pobre, por mais incrível que possa parecer aos desavisados.
Se alcançamos nos últimos anos resultados expressivos de aumento e distribuição de renda, também é verdade que mantivemos desequilíbrios que comprometem as bases de um desenvolvimento sustentável e harmônico. Se quisermos, como diz o professor Eduardo Gianetti da Fonseca, um futuro generoso, é preciso fazer frente a esses desafios.
Aumento de renda não expressa todas as condições necessárias para se alcançar a qualidade de vida que queremos para todos os brasileiros. Não adianta se criar o bolsa família e aumentar a distribuição de renda, se tais medidas não forem acompanhadas de quesitos fundamentais para se alcançar a verdadeira melhoria da qualidade de vida. Estou falando de itens como saneamento básico responsável pela eliminação de diversas doenças transmitidas pela via hídrica e que matam milhares de crianças todos os anos em nosso país. O fornecimento de água limpa é um direito, negado ainda para muitas famílias brasileiras, e é um sinônimo de saúde e bem-estar.
Estou falando também da universalização do acesso aos serviços de saúde com ações preventivas que garantam uma vida saudável para a população. A esses se somam a garantia do acesso ao meio ambiente, ao entretenimento, as relações mais solidárias e harmônicas, e consequentemente a tudo isso, o acesso a mais segurança social e pessoal.
Quero dizer que não é função do Estado distribuir renda se ele se furta de prestar os serviços mínimos necessários para garantir condições de vida razoáveis e dignas para as pessoas. Não é suficiente um programa de renda mínima se o Estado não faz saneamento, a construção de casas populares se o Estado não regula as construções urbanas e permite que essas casas sejam construídas em qualquer lugar, colocando os moradores em risco, como vimos em Niterói e em outras localidades do Brasil no começo do ano. Não adianta as pessoas terem dinheiro para comprar comida se as condições sanitárias e de qualidade dessa alimentação forem danosas a sua saúde.
Esse é o centro de minha visão. Uma visão voltada para o desenvolvimento sustentável que enxerga a sustentabilidade como a causa dos pobres. De um lado, uma economia de baixo carbono e do outro, condições de prosperidade que não passam apenas pela melhoria do poder aquisitivo das pessoas, mas por um outro papel que o Estado deve exercer para efetivamente atuar sobre as condições de vida das pessoas. Condições que tragam prosperidade, muito além da acumulação de bens materiais, condições que libertam as pessoas e as tornam plenas no exercício de sua cidadania e de sua própria vida.
*Ricardo Young é empresário, militante da causa da sustentabilidade e candidato a senador por São Paulo pelo Partido Verde.
Falar de uma economia de baixo carbono vai muito além da busca por uma economia voltada para a redução das emissões dos gases do efeito estufa e da substituição por fontes de energia limpa. O conceito é muito mais amplo e interessa a todos nós e, especialmente a população mais pobre, por mais incrível que possa parecer aos desavisados.
Se alcançamos nos últimos anos resultados expressivos de aumento e distribuição de renda, também é verdade que mantivemos desequilíbrios que comprometem as bases de um desenvolvimento sustentável e harmônico. Se quisermos, como diz o professor Eduardo Gianetti da Fonseca, um futuro generoso, é preciso fazer frente a esses desafios.
Aumento de renda não expressa todas as condições necessárias para se alcançar a qualidade de vida que queremos para todos os brasileiros. Não adianta se criar o bolsa família e aumentar a distribuição de renda, se tais medidas não forem acompanhadas de quesitos fundamentais para se alcançar a verdadeira melhoria da qualidade de vida. Estou falando de itens como saneamento básico responsável pela eliminação de diversas doenças transmitidas pela via hídrica e que matam milhares de crianças todos os anos em nosso país. O fornecimento de água limpa é um direito, negado ainda para muitas famílias brasileiras, e é um sinônimo de saúde e bem-estar.
Estou falando também da universalização do acesso aos serviços de saúde com ações preventivas que garantam uma vida saudável para a população. A esses se somam a garantia do acesso ao meio ambiente, ao entretenimento, as relações mais solidárias e harmônicas, e consequentemente a tudo isso, o acesso a mais segurança social e pessoal.
Quero dizer que não é função do Estado distribuir renda se ele se furta de prestar os serviços mínimos necessários para garantir condições de vida razoáveis e dignas para as pessoas. Não é suficiente um programa de renda mínima se o Estado não faz saneamento, a construção de casas populares se o Estado não regula as construções urbanas e permite que essas casas sejam construídas em qualquer lugar, colocando os moradores em risco, como vimos em Niterói e em outras localidades do Brasil no começo do ano. Não adianta as pessoas terem dinheiro para comprar comida se as condições sanitárias e de qualidade dessa alimentação forem danosas a sua saúde.
Esse é o centro de minha visão. Uma visão voltada para o desenvolvimento sustentável que enxerga a sustentabilidade como a causa dos pobres. De um lado, uma economia de baixo carbono e do outro, condições de prosperidade que não passam apenas pela melhoria do poder aquisitivo das pessoas, mas por um outro papel que o Estado deve exercer para efetivamente atuar sobre as condições de vida das pessoas. Condições que tragam prosperidade, muito além da acumulação de bens materiais, condições que libertam as pessoas e as tornam plenas no exercício de sua cidadania e de sua própria vida.
*Ricardo Young é empresário, militante da causa da sustentabilidade e candidato a senador por São Paulo pelo Partido Verde.
Curso adiado
O curso "As Novas Pautas da Sustentabilidade", que seria ministrado neste sábado, 26/06, foi adiado para uma nova data ainda a ser definida.
Avisaremos em breve. Aguardem!!
Avisaremos em breve. Aguardem!!
13 junho 2010
Envolverde, APIJOR E API realizam curso "As Novas Pautas da Sustentabilidade"
Objetivo do curso:
Abordar os novos desafios da cobertura ambiental e dos temas da sustentabilidade. Em tempos de Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Crise Econômica, qual o papel das empresas de assessoria de imprensa, dos veículos de comunicação e dos jornalistas?
Os novos conceitos, as novas pautas e a quebra dos paradigmas da visão tradicional de se fazer jornalismo, entre elas, crescimento x sustentabilidade.
Público-alvo:
Jornalistas, estudantes de comunicação, recém-formados, profissionais de assessoria de imprensa de empresas e ONGs.
Dinâmica:
Aula presencial com carga horária de 8 horas e entrega de certificado concedido pelos promotores do Curso.
Local:
Rua Álvares Machado, 22, 2º and. (travessa da Av. Liberdade, entre os metrôs Liberdade e Sé) - São Paulo - SP
Investimento:
R$ 180,00 (cento e oitenta reais )
Dia e horário:
26 de junho de 2009
Das 9h às 18h, com intervalos para café e almoço (13 às 14 horas).
Informações e inscrições:
Instituto Envolverde – agencia@envolverde.org.br
(11) 3034-4887 begin_of_the_skype_highlighting (11) 3034-4887 end_of_the_skype_highlighting / 3539-5743 com Alice
Promoção conjunta Instituto Envolverde - APIJOR - API
Programa
- Introdução aos Conceitos de Sustentabilidade
- Introdução aos conceitos de Sustentabilidade Empresarial
- As novas pautas da sustentabilidade
- Os novos atores da comunicação empresarial
- A cobertura da sustentabilidade na Grande Imprensa
- A construção de pautas de sustentabilidade
Instrutores
Dal Marcondes - Jornalista graduado e especialista em Ciência Ambiental pela Universidade de São Paulo. Editor da Envolverde – Revista Digital e do jornal Terramérica, projeto ligado ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Presidente do Instituto Envolverde.
Atua como moderador da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental. Membro do Conselho de ética do Fórum Amazônia Sustentável.
Reinaldo canto – Jornalista há 30 anos com passagens pelas principais emissoras de televisão e rádio do Brasil; ex-assessor de imprensa do Banespa e da Cosesp; ex-diretor de comunicação do Greenpeace Brasil e ex-coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Atualmente é diretor de comunicação do Instituto dos Mananciais, além de articulista e colaborador de várias mídias ambientais. (Blog: cantodasustentabilidade.blogspot.com)
Realizadores
Envolverde: Criada em 1995 para administrar no Brasil o Projeto Terramérica, realizado em parceira com a Agência Inter Press Service (IPS) e com os Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud). Desde então vem se especializando na cobertura de temas relacionados ao meio ambiente, sustentabilidade, desenvolvimento humano, educação e cidadania planetária. Em janeiro de 2005 nasce a Envolverde – Revista Digital, que reúne todo o conteúdo jornalístico produzido pela equipe da Envolverde em uma única publicação digital.
Apijor: Associação Brasileira de Direito Autoral do Jornalista, criada em 2000, tem como finalidade defender o direito autoral dos jornalistas e difundir a cultura do respeito ao direito autoral - www.autor.org.br e www.portaldoautor.org.br.
API: Associação Paulista de Imprensa, criada em 1933, é uma das mais antigas entidades associativas da imprensa paulista. De lá surgiram o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (1937), a Arfoc-SP e outras entidades dos jornalistas. Em sua sede, na Rua Álvares Machado Nº 22, será realizado o curso.
(Agência Envolverde)
Abordar os novos desafios da cobertura ambiental e dos temas da sustentabilidade. Em tempos de Aquecimento Global, Mudanças Climáticas e Crise Econômica, qual o papel das empresas de assessoria de imprensa, dos veículos de comunicação e dos jornalistas?
Os novos conceitos, as novas pautas e a quebra dos paradigmas da visão tradicional de se fazer jornalismo, entre elas, crescimento x sustentabilidade.
Público-alvo:
Jornalistas, estudantes de comunicação, recém-formados, profissionais de assessoria de imprensa de empresas e ONGs.
Dinâmica:
Aula presencial com carga horária de 8 horas e entrega de certificado concedido pelos promotores do Curso.
Local:
Rua Álvares Machado, 22, 2º and. (travessa da Av. Liberdade, entre os metrôs Liberdade e Sé) - São Paulo - SP
Investimento:
R$ 180,00 (cento e oitenta reais )
Dia e horário:
26 de junho de 2009
Das 9h às 18h, com intervalos para café e almoço (13 às 14 horas).
Informações e inscrições:
Instituto Envolverde – agencia@envolverde.org.br
(11) 3034-4887 begin_of_the_skype_highlighting (11) 3034-4887 end_of_the_skype_highlighting / 3539-5743 com Alice
Promoção conjunta Instituto Envolverde - APIJOR - API
Programa
- Introdução aos Conceitos de Sustentabilidade
- Introdução aos conceitos de Sustentabilidade Empresarial
- As novas pautas da sustentabilidade
- Os novos atores da comunicação empresarial
- A cobertura da sustentabilidade na Grande Imprensa
- A construção de pautas de sustentabilidade
Instrutores
Dal Marcondes - Jornalista graduado e especialista em Ciência Ambiental pela Universidade de São Paulo. Editor da Envolverde – Revista Digital e do jornal Terramérica, projeto ligado ao Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Presidente do Instituto Envolverde.
Atua como moderador da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental. Membro do Conselho de ética do Fórum Amazônia Sustentável.
Reinaldo canto – Jornalista há 30 anos com passagens pelas principais emissoras de televisão e rádio do Brasil; ex-assessor de imprensa do Banespa e da Cosesp; ex-diretor de comunicação do Greenpeace Brasil e ex-coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente. Atualmente é diretor de comunicação do Instituto dos Mananciais, além de articulista e colaborador de várias mídias ambientais. (Blog: cantodasustentabilidade.blogspot.com)
Realizadores
Envolverde: Criada em 1995 para administrar no Brasil o Projeto Terramérica, realizado em parceira com a Agência Inter Press Service (IPS) e com os Programas das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) e para o Desenvolvimento (Pnud). Desde então vem se especializando na cobertura de temas relacionados ao meio ambiente, sustentabilidade, desenvolvimento humano, educação e cidadania planetária. Em janeiro de 2005 nasce a Envolverde – Revista Digital, que reúne todo o conteúdo jornalístico produzido pela equipe da Envolverde em uma única publicação digital.
Apijor: Associação Brasileira de Direito Autoral do Jornalista, criada em 2000, tem como finalidade defender o direito autoral dos jornalistas e difundir a cultura do respeito ao direito autoral - www.autor.org.br e www.portaldoautor.org.br.
API: Associação Paulista de Imprensa, criada em 1933, é uma das mais antigas entidades associativas da imprensa paulista. De lá surgiram o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (1937), a Arfoc-SP e outras entidades dos jornalistas. Em sua sede, na Rua Álvares Machado Nº 22, será realizado o curso.
(Agência Envolverde)
07 junho 2010
Um Prêmio para o Futuro
Por Reinaldo Canto, especial para a Envolverde
Os jornalistas alagoanos fizeram uma bonita festa no último dia 29 de maio, em Maceió, durante a realização da sétima edição do Prêmio Octávio Brandão de Jornalismo Ambiental. Doze profissionais e um estudante receberam troféus e prêmios em dinheiro que totalizaram R$ 28 mil pelas melhores reportagens sobre meio ambiente e sustentabilidade veiculadas entre abril 2009 e março de 2010, nas categorias Telejornalismo, Jornalismo Impresso/Texto e Jornalismo Impresso/Imagem. O prêmio é promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Braskem Alagoas, Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) e Núcleo de Ecojornalistas de Alagoas (NEJ-AL). No total mais de quarenta jornalistas disputaram as premiações, com sessenta e três reportagens ligadas ao tema socioambiental.
A categoria com mais trabalhos inscritos foi o Telejornalismo (24) que teve como primeiro lugar o jornalista Luis Alberto Fonseca de Lima Filho com a matéria Créditos de Carbono. Valério. Na categora de Jornalismo Impresso/Texto (23) o primeiro lugar coube a Maurício Gonçalves com a reportagem Sertão Deserto. Já na categoria Jornalismo Impresso/Imagem (16) a fotografia vencedora foi Matança de José Feitosa. Este ano também contou com a categoria estudante com o objetivo de incentivar o jornalismo ambiental nos veículos laboratório, mantidos pelas faculdades de comunicação.
A seleção foi feita por mim, por Fabrício Ângelo (Coordenador do Fórum Nacional da Rede Brasileira de Informação Ambiental e mestre em ciência ambiental pela Universidade Federal Fluminense), por Emanuel Silveira (engenheiro sanitarista ambiental e mestre em ciência pela Universidade de Missouri USA), Romildo Guerrante (ex-gerente de comunicação da Abes e ex-assessor de imprensa da Rede Ferroviária Federal, Vale do Rio Doce, Paranapanema e Shell Brasil), e Anivaldo Miranda (mestre em meio ambiente e superintendente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - Semarh).
A premiação teve um significado ainda maior, porque na opinião dos jurados que participaram de edições anteriores, a qualidade e quantidade das matérias inscritas apresentaram uma evolução constante de uma edição para outra. Como foi a minha primeira participação já tive uma excelente impressão da visão dos jornalistas alagoanos para as questões da sustentabilidade. As reportagens e imagens foram de alertas para a destruição das belezas naturais do estado até exemplos de como se utilizar, da melhor maneira possível, dos recursos, passando por histórias de artesãos, empresários e agricultores que buscam viver em harmonia com o meio ambiente.
Os repórteres, editores, redatores, cinegrafistas e fotógrafos envolvidos com as matérias fizeram a sua parte levando para a sociedade alagoana informações preciosas sobre a importância de se ter um olhar mais que especial sobre as questões socioambientais. Como foi ressaltada na carta dos jurados lida por Fabrício Angelo na festa de entrega dos prêmios, “quando a gente aprende a olhar, nunca mais deixa de ver”.
*Reinaldo Canto é jornalista, consultor e palestrante. Foi diretor de comunicação do Greenpeace e coordenador de comunicação do Instituto Akatu.
Os jornalistas alagoanos fizeram uma bonita festa no último dia 29 de maio, em Maceió, durante a realização da sétima edição do Prêmio Octávio Brandão de Jornalismo Ambiental. Doze profissionais e um estudante receberam troféus e prêmios em dinheiro que totalizaram R$ 28 mil pelas melhores reportagens sobre meio ambiente e sustentabilidade veiculadas entre abril 2009 e março de 2010, nas categorias Telejornalismo, Jornalismo Impresso/Texto e Jornalismo Impresso/Imagem. O prêmio é promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Braskem Alagoas, Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) e Núcleo de Ecojornalistas de Alagoas (NEJ-AL). No total mais de quarenta jornalistas disputaram as premiações, com sessenta e três reportagens ligadas ao tema socioambiental.
A categoria com mais trabalhos inscritos foi o Telejornalismo (24) que teve como primeiro lugar o jornalista Luis Alberto Fonseca de Lima Filho com a matéria Créditos de Carbono. Valério. Na categora de Jornalismo Impresso/Texto (23) o primeiro lugar coube a Maurício Gonçalves com a reportagem Sertão Deserto. Já na categoria Jornalismo Impresso/Imagem (16) a fotografia vencedora foi Matança de José Feitosa. Este ano também contou com a categoria estudante com o objetivo de incentivar o jornalismo ambiental nos veículos laboratório, mantidos pelas faculdades de comunicação.
A seleção foi feita por mim, por Fabrício Ângelo (Coordenador do Fórum Nacional da Rede Brasileira de Informação Ambiental e mestre em ciência ambiental pela Universidade Federal Fluminense), por Emanuel Silveira (engenheiro sanitarista ambiental e mestre em ciência pela Universidade de Missouri USA), Romildo Guerrante (ex-gerente de comunicação da Abes e ex-assessor de imprensa da Rede Ferroviária Federal, Vale do Rio Doce, Paranapanema e Shell Brasil), e Anivaldo Miranda (mestre em meio ambiente e superintendente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - Semarh).
A premiação teve um significado ainda maior, porque na opinião dos jurados que participaram de edições anteriores, a qualidade e quantidade das matérias inscritas apresentaram uma evolução constante de uma edição para outra. Como foi a minha primeira participação já tive uma excelente impressão da visão dos jornalistas alagoanos para as questões da sustentabilidade. As reportagens e imagens foram de alertas para a destruição das belezas naturais do estado até exemplos de como se utilizar, da melhor maneira possível, dos recursos, passando por histórias de artesãos, empresários e agricultores que buscam viver em harmonia com o meio ambiente.
Os repórteres, editores, redatores, cinegrafistas e fotógrafos envolvidos com as matérias fizeram a sua parte levando para a sociedade alagoana informações preciosas sobre a importância de se ter um olhar mais que especial sobre as questões socioambientais. Como foi ressaltada na carta dos jurados lida por Fabrício Angelo na festa de entrega dos prêmios, “quando a gente aprende a olhar, nunca mais deixa de ver”.
*Reinaldo Canto é jornalista, consultor e palestrante. Foi diretor de comunicação do Greenpeace e coordenador de comunicação do Instituto Akatu.
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