29 novembro 2010

NOVAS REPERCUSSÕES ARTIGO E PESSOAS IRADAS

Reproduzo abaixo alguns novos emails enviados para a Carta Capital e para a Envolverde. Muita gente se incomodou com o artigo, creio que mais pelo título do que pelo teor do mesmo. De qualquer forma postei também algumas respostas:

CARTA CAPITAL

• Antonio Ferdinando Zanardi disse:
23 de novembro de 2010 às 10:25
Canto , concordo com quase tudo o que você diz e propaga , só tem um tema em que ninguem me convenceu de maneira alguma: O aquecimento global , para mim está claro , não tem nada a ver com a ação humana ; é decorrência de um concerto universal onde o homem e a terra são ridiculamente infimos e impotentes para detê-lo ou influí-lo.Sou geólogo , trabalho com captação de agua e o maior exemplo de que as reviravoltas climaticas são comandadas pela natureza é o Aquifero Guarani , que tem sua origem associada à um aquecimento global e consequente degelo ocorrido à milhares de anos.Sem a presença do homem , sem queimadas e com muuuuito verde.Claro está que precisamos mudar os nossos hábitos e conceitos de consumo, mas , por favor , tire esta culpa da gente.Como diria aquele craque de bola:Comigo ou sem migo , haverá aquecimento ou resfriamento global
Abraços
• Priscila Labanca Cardoso de Castro disse:
21 de novembro de 2010 às 9:59
As vezes sou tentada a achar que os ecologistas são os eco chatos, mesmo. Gostaria de saber se todas as pessoas que se julgam ecologistas respeitam as leis de trânsito em 100% das situações. Se não icomodom os seus vizinhos em 100% do convívio; se uma vez por dia, dão bom dia, boa tarde ou boa noite a alguem que cruze pelas ruas, elevadores etc; se dão um sorriso a um desconhecido sem considerá-lo um inimigo etc etc etc. Cuidar do meio ambiente não se resume apenas a economia de água, eletricidade, insumos. Ecologia é primeiramente cuidar de si e dos outros. Ver as outras pessoas como um companheiro de jornada. Esse discurso dos ecologistas que pensam somente em bens tangíveis já cansou e pelo que parece não surtiu o efeito desejado. Talvez estejam atacando a causa errada. Eanquanto não houver um mínimo de respeito(respeito e não super proteção) a nós mesmos por nós mesmos e depois aos outros viveremos nos enganando que estamos fazendo a nossa parte, e o que é pior, achar que está bem feita. Acho vocês uns chatos, mesmo. Talvez uma tartaruga tenha mais importância do que uma dona de casa. É o que tenho visto.

RESPOSTA ENVIADA PARA O EMAIL LEITORA:

Prezada Priscila,

Agradeço por seus comentários! Uma das principais razões para ter colocado um título provocativo como esse no artigo, foi exatamente o de suscitar reações e emails como o seu.

Respondendo aos seus questionamentos, não creio que todo ecologista respeite em 100% todos os itens que vc aponta no email. Eu mesmo tenho as minhas falhas e não vejo meu trabalho com sustentabilidade como fanatismo que deva ser seguido cegamente sem reflexões ou bom senso.

Por outro lado, não acredito que pessoas que não respeitem as outras formas de vida sejam cidadãs tão corretas assim. Quem maltrata animais, não cuida das árvores e parques do seu bairro e joga lixo na rua, dificilmente será alguém que respeita os seus semelhantes.

Algumas das colocações que vc faz em relação ao caso de não sorrir para um "desconhecido sem considerá-lo um inimigo" só se aplica aos doentes. Não vejo como ambientalismo pode caber nessa colocação, já que atua pela vida e não contra ela.

Agora sustentabilidade e cidadania tem que caminhar juntas por isso que o meu blog tem o título de canto da sustentabilidade e da cidadania. Fazer a nossa parte é sim importante, bem como comprar produtos de empresas comprometidas com o futuro e também votar e cobrar que autoridades façam o mesmo.

Não sei onde vc reside, mas eu sou de São Paulo e os problemas ambientais aqui são gigantescos: os aterros sanitários estão esgotados, pois muito lixo que poderia ter sido reciclado está lá apodrecendo; a água que bebemos cada vez tem de vir de mais longe, pois estamos destruindo e poluindo as nossas fontes; quanto a situação dos carros é preciso comentar algo?

Tudo isso e muito mais representam enormes barbaridades/insanidades/loucuras que, mesmo afetando a todos, principalmente os mais pobres, ainda tem gente que acha que é um tema sem importância.

Pra finalizar, na minha opinião, a dona de casa e a tartaruga não deveriam ser comparadas e hierarquizadas sobre quem é mais importante ou menos importante. Ambas devem ser respeitadas em suas singularidades.

Considero que "companheiros de jornada" somos todos nós que habitamos o planeta, incluindo a dona de casa, a tartaruga, o meu vizinho, minha filha, você e todos deveríamos viver em harmonia.

Eu acho que faço a minha parte sim! Escrevo, dou palestras, reclamo quando vejo coisas erradas e sou muito feliz com essa opção de vida. Agora não vou resolver tudo sozinho e nem quero essa responsabilidade.

Mas quero que minha filha (3,5 anos) quando crescer possa no mínimo dizer pra qualquer um: "meu pai era um batalhador, um lutador das boas causas"!

O resto é história que não sei como vai terminar. E volto a reafirmar: CHATOS SÃO OS OUTROS!!!!

ENVOLVERDE:

Isabel Gnaccarini (bellita@terra.com.br)
Sr Roberto Luz,
Nao vi noticia sobre Genipabu, mas sei bem que o Ibama é, ao contrario do que reclama, cobrado a cumprir LEIS. Alias, o que falta em nosso país é o cumprimento de leis, desde aquelas que protegem a natureza, como o bem-estar das pessoas e dos trabalhadores. Portanto, nao vejo como incompativel o fato de proteger dunas para que sejam exploradas de maneira correta pelos trabalhadores locais. O que é chato é ver o uso destrutivo de recursos que nao sao de poucos, mas da humanidade.

Helton de Oliveira (heltoncomh2@ig.com.br)
Prezado Senhor Reinaldo,
Sou do interior de Minas Gerais, tenho 56 anos e não sou um "ecochato", mas sou tido como uma pessoa radical quanto à falta de civilidade do povo brasileiro. Desde pequeno aprendemos a usar e reaproveitar os bens de consumo, desde o alimento, passando pelo vestuário, material escolar, brinquedos etc.
Quando se pensa de forma "macro" dos aspectos ambientais, todos aplaudem e concordam, inclusive este que vos escreve.
A questão a muito mais grave e difícil, o Senhor Richard, que lhe faz duras críticas, tem razão no aspecto do controle da natalidade mundial. Hoje, já não há condições para sustentar social e economicamente o planeta e o grande número de seus habitantes. A China é a maior potência mundial, sob todos os aspetos, mesmo que não queiram reconhecer os famigerados países que implementam o Capitalismo Selvagem. E ainda vemos, em rede nacional, a TV Bandeirantes apresentar um documentário sectário e suspeito sobre o controle de natalidade chinês.
Tem haver um rígido controle de natalidade mundial, e uma educação - de berço - de todos os povos, quanto à preservação dos bens de consumo, dos resíduos e dos excessos de desperdício incentivado pelo consumismo capitalista.
Não adianta alguns de nós fazer a nossa parte enquanto muitos e, principalmente, os detentores do poder fingir que não vêem o desperdício generalizado.
Muito Obrigado, um abraço.
Helton de Oliveira

Roberto Luz (pgiordanluz@gmail.como)
foi noticiado que o IBAMA fechou o portão que dá acesso as dunas de Genipabu/RN aos bugueiros que transportam os turistas para conhecer o litoral de Natal, sob a alegação que afeta as dunas sem considerar os prejuízos diretos ao turismo e ao emprego de centenas de trabalhafores.
Sustentabilidade das pessoas em 1º lugar. Isso é ser ecochato, chatíssimo, optando pela duna em detrimento das pessoas.

Va de retro, satanás!!!

Richard Jakubaszko (richardassociados@yahoo.com.br)
Caro Reinaldo Canto, não só ecochato como biodesagradável. Você que militou aí pelos Greenpeace da vida (uma empresa de ganhar dinheiro, com registro na Junta Comercial de Amsterdã, e não uma ONG...), já deveria ter adotado a única postura possível, diante da questão da "sustentabilidade". Sustentável tem de ser a humanidade, pois o meio ambiente a humanidade irá destruir tal e qual um formigueiro, diante da proliferação humana, diante do crescimento demográfico que o planeta tem, hoje com 6,8 bilhões de bocas para aliementar, e daqui a pouquinho com 9 bilhões, não apenas para comer, mas para vestir, além do uso dos recursos minerais cada vez mais finitos, como o fósforo e o potássio como fertilizantes. Não vejo nenhuma ONG vociferar contra o crescimento demográfico. Por quê isso? Medo das Igrejas? Porque é politicamente incorreto? Não adianta querer frear a ganância humana por lucros na produção do que quer que seja, caia na real, deixe de ser ecochato e biodesadagrável, só isso. Ataque o problema pela raiz, faça como os chineses, os únicos a terem controle do crescimento demográfico, lamentavelmente precisamos disso para mitigar o problema da fome e das necessidades que nossos filhos e netos terão de enfrentar no máximo a partir de 25 anos à frente, mesmo tendo dinheiro no bolso.
Não reconhecer isso é burrice. No mais, o que se precisa é diálogo com a sociedade, conscientizar a sociedade de três coisas: consumir menos, reciclar mais e ter menos filhos. Me espanta que, mesmo tendo deixado o Greenpeace, ainda use o mesmo discurso terrorista, ainda continue usando os mesmos e ultrapassados argumentos de proibir, de estudos de impacto ambiental, achando com isso que vai encaminhar sua alma para os céus ou o paraíso.
Lamento, é echochato, mesmo! Não tem nenhuma proposta aceitável no seu discurso. É conversa fiada e vazia, pois o problema é muito mais grave.

RESPOSTA AOS EMAILS ACIMA CITADOS E JÁ PUBLICADO NA ENVOLVERDE:

Reinaldo Canto (reicanto@uol.com.br)
Quando coloquei o título nesse artigo imaginei respostas iradas, mas a do Richard me surpreendeu pela agressividade. Mas vamos a algumas considerações: Você tocou num ponto interessante quando fala de controle da natalidade. Essa é uma questão que, realmente, deveria ser tratada com maior seriedade. A explosão demográfica é uma realidade e impacta fortemente na sustentabilidade do planeta. Por outro lado, é bom não esquecer, a desigualdade e a ausência de planejamento são ainda mais graves. Exemplos não faltam: a ocupação das áreas de mananciais; distribuição de alimentos onde temos fome de um lado e obesidade mórbida de outro, só para ficar nesses dois casos. Agora quando você fala: “faça como os chineses”, só posso dizer que sou jornalista e não ditador com poderes sobre a vida e a morte. Quanto a ser preciso dialogar com a sociedade, você é de uma obviedade ímpar. Esse é o caminho que já vem sendo trilhado pelas organizações da sociedade civil organizada há muitos anos. É interessante quando você diz que: “não tem nenhuma proposta aceitável no seu discurso”, quando ao mesmo tempo fala em consumir menos e reciclar, aliás, propostas que faço constantemente em textos e palestras. Ao fazer tal afirmação sem desconstruir meu raciocínio, você agride, radicaliza e age como terrorista, mais que qualquer ecochato e biodesagradável que tanto condena. Em relação ao Greenpeace, a credibilidade da organização fala por si e não precisa de defesa.
Quanto ao exemplo do IBAMA citado pelo Roberto é preciso bom senso. De certo, o vale-tudo da exploração também poderá destruir os empregos e a vida de centenas de pessoas.
Helton concordo totalmente com a sua colocação, precisamos “botar a boca no mundo” e fazer com que as autoridades façam a sua parte. Isso só é possível se nós brasileiros utilizarmos de maneira efetiva o nosso poder como cidadãos para influenciar as políticas públicas.

20 novembro 2010

REPERCUSSÃO ARTIGO

Comentários registrados no blog da revista Carta Capital para o artigo ECOCHATO É A MÃE! CHATOS SÃO OS OUTROS!


Roberto Ribeiro disse:
20 de novembro de 2010 às 11:09
Ecochatos acham que em vez de se proporem leis proibindo a fabricação de sacolas de plástico e garrafas PET, devemos “conscientizar” (isso é, encher o saco inidividualmente) das pessoas para que elas, individualmente, levem sacos de pano para o supermercado. Ecochatos são aqueles que pregam que cortar uma árvore numa avenida para que ela não caia nos carros é crime ambiental. Ecochatos são aqueles que acham que se um indivíduo deixar de comer carne, isto influenciará no efeito estufa. Ecochatos não têm nenhuma educação em biologia e não entendem a diferença entre um jardim público cheio de flores e borboletas e uma floresta tropical. Ou seja, nem todo mundo preocupado com ecologia é ecochato. Ecochato é aquele que tem uma visão estreita, quase religiosa, da ecologia.

Ecologia se relaciona com sociologia. São ciências da coletividade. Não importa que um indivíduo deixe de comer carne, de andar de carro, de usar plástico. O que se tem de pensar é em racionalizar a distribuição de alimentos, melhorar o transporte público, fazer leis a respeito da retornabilidade das embalagens. “Pensar globalmente e agir localmente” é uma falácia se interpretada como “se eu for ecochato, estarei salvo”. Não adianta usar carteiras de garrafa PET, é preciso enfrentar a indústria de petróleo. E para isso é preciso organização, não ação individual. A ecochatice é algo que auxilia a indústria, pois pulveriza as ações, faz perder a perspectiva e estreita o horizonte.

O beija-flor tentou apagar o incêndio da floresta “fazendo a sua parte”: resultado, a floresta pegou fogo assim mesmo e torrou o beija-flor.

Mário Ferreira disse:
18 de novembro de 2010 às 18:30
Estou de acordo com o autor, entretanto, considero a questão mais profunda:
não basta que os projetos de desenvolvimento sejam ecologicamente corretos. É necessário mudar
o atual modelo econômico baseado em consumo e produção crescentes para outro que busque a redução
do consumo (consumo consciente), o que implica, necessariamente, no controle social do capital…

Renato Sigiliano disse:
18 de novembro de 2010 às 14:18
A questão é se vamos adotar um modelo de desenvolvimento sustentável, e isto tem a ver exclusivamente com o meio ambiente, ou vamos continuar repetindo os erros de “desenvolvimento e progresso” impostos pelo capitalismo, que dá sinais de enorme cansaço. As iniciativas mais lucrativas financeiramente hoje levam, obrigatoriamente, em consideração as questões ambientais. A recém sanção presidencial da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tramitou 17 anos no Congresso, traz avanços consideráveis para sistemas de gestão ambiental públicos e privados. O binômio poluidor/pagador está em alta no mundo inteiro. O Brasil precisa cessar o avanço sobre a Amazônia, imensa riqueza desconhecida que está sendo destruída para ocupação da pecuária e agricultura. Precisamos ser conscientes no consumo, priorizando produtos ecologicamente corretos. Consumimos 25% de nossa energia elétrica com chuveiros. Ora, a energia elétrica é muito nobre para este fim, esquentar água. Isto não é moda, é questão de sobrevivência da humanidade.

Andre SP disse:
18 de novembro de 2010 às 12:47
Este tema tem sua importância, mas, infelizmente aqui no Brasil soa mais como oportunista, o assunto consumismo é tocado superficialmente, por que não atacar a verdadeira causa, por que não vender outra ideologia que não esteja sustentada no capital. Para mim o problema está na subsistência momentânea, substância esta que impele ao ser humano a obrigação do trabalho remunerado como forma de vida e existência, enquanto a sociedade se basear no trabalho e consumo como modo de vida, só aumentará a demanda por produtos e energia, é fato que os problemas tendem a crescer. Querem mudar o Mundo mudem o conceito, pois o dinheiro é que promove o consumo, retirem o poder do dinheiro, uniformizem o poder, promovam uma sociedade igualitária e estes problemas serão resolvidos. Esta é minha visão, no demais não passa de demagogia, e na maioria das vezes puramente oportunistas, advogando em causas próprias.
Como querer resolver o problema do meio ambiente se os direitos humanos não são respeitados, enquanto existir pobres e ricos, o mundo estará fadado a se autodestruir.

Evandro disse:
18 de novembro de 2010 às 11:54
Concordo com o autor. O governo brasileiro anda reclamando que, agora que estamos a colocar a cabeça para fora do mundo subdesenvolvido, vem a pressão ecológica restringir nossas pretensões desenvolvimentistas. Pelo contrário, acredito num enorme potencial para fazer diferente. Embora demande tempo, todas as iniciativas novas deviam mirar num conceito mais elevado, para não chegarmos ao beco sem saída que muitas grandes economias estão. Há um imenso mercado para a inovação – que mudará drasticamente o consumo – e afetará a indústrica convencional, sem dúvida. Mas não há desculpas para o desperdício absurdo dos produtos e meios de produção atuais, a continuidade da destruição do que ainda resta da natureza e a intoxicação de nossa geração e das próximas. De imediato precisamos de: produtos biodegradáveis de origem vegetal; desenvolver a energia da biomassa, sobretudo de oleginosas nativas; ampliação da agricultura familiar sem agrotóxicos, respeitando o clima local, não desmatando mais nenhuma área; recuperação de áreas degradadas para recompor a biodiversidade e a captação de água para o solo; destinação adequada de todo o lixo que agride o meio ambiente. Viram quantas demandas e produtos, serviços e conhecimento?

18 novembro 2010

SEMINÁRIO

MUDANÇA CLIMÁTICA EM ÁREAS URBANAS: VULNERABILIDADES, IMPACTOS E ADAPTAÇÃO
23 e 24 de Novembro de 2010
Instituto Pólis
Local: Rua Araújo, 124 – República, São Paulo, SP
1º Dia
8:30-9hs
Credenciamento
9-9:30hs
Abertura - Apresentação dos objetivos do seminário.
Elisabeth Gimberg, Instituto Pólis
Monica Oliveira, Oxfam
9:30-13:30hs
Sessão 1 – Convergências entre adaptação e mitigação no contexto do desenvolvimento socioeconômico sustentável
Objetivo: Apresentar as relações entre adaptação e mitigação no contexto do desenvolvimento, discutindo os impactos e oportunidades em setores chave da sócio-economia urbana em relação à mudança do clima.
Mediador: Vicente Manzione Filho, Gestão Origami/ BARCA
9:30-10hs
Adaptação no contexto do desenvolvimento
O desenvolvimento com sustentabilidade e equidade social continua a ser prioridades globais. No entanto, a mudança climática precisa ser urgentemente abordada. Ações de desenvolvimento tais como combate à pobreza e às desigualdades sociais, promoção de políticas públicas para garantir a segurança alimentar, o direito à educação com qualidade, o acesso a serviços adequados de saúde e à habitação de qualidade bem como o acesso a água potável. Todos estes direitos envolvem a radicalização da democracia e estão diretamente relacionados com a questão das vulnerabilidades, dos impactos de das ações de adaptação à mudança climática. Como os centros urbanos estão lidando com essa dinâmica? Como essas relações se mostram na realidade das cidades?
Palestrante: Dr. Giuseppe Cocco, UFRJ
10-10:30hs
Saúde humana e políticas públicas
A avaliação as principais vulnerabilidades brasileiras, representadas por problemas estruturais de ordem scioambiental, institucional e epidemiológica carece de detalhamento conforme atestam diversos estudos. Eles indicam que o Brasil tende a não sofrer com o surgimento de doenças novas relacionadas ao aumento da temperatura do planeta, mas sofrerá com um aumento nas situações e agravos de doenças já conhecidas. As ações adaptativas específicas do setor saúde devem privilegiar a redução da incidência das doenças infecciosas endêmicas (principalmente da malária e da febre da dengue), e a redução da exposição de populações urbanas aos riscos climáticos, decorrentes de tempestades e inundações, pelo desenvolvimento de sistemas de alerta precoce para eventos extremos.
Palestrante: Dr. Paulo Saldiva, USP
10:30-11hs
Café
11-11-30hs
Água e mudança climática nas cidades
Estudos mostram que se por um lado a mitigação da mudança climática tem haver com energia, a adaptação está diretamente relacionada com água: seja pela falta ou pelo excesso. A questão da água é um problema na região metropolitana de São Paulo. Como as cidades devem se preparar no longo prazo para períodos de chuva mais intensos e concentrados alternados por períodos de secas prolongadas?
Palestrante: Dra. Marússia Whately
18/11/2010
11:30-12hs
Gestão de resíduos sólidos como instrumento de minimização de impactos causados por eventos extremos
Sistemas convencionais de gestão e destinação de resíduos por si só já contribuem para aumento das emissões de GEE, assim como para a contaminação do solo e de águas subterrâneas, fluviais e pluviais. A implantação de sistemas de recuperação de resíduos (reciclagem, compostagem e biodigestão) associados à educação da população tende a evitar que os resíduos sejam descartados em locais impróprios o que contribui para diminuir os impactos de enchentes.
Palestrante: Elisabeth Grimberg, Instituto Pólis
12-12:30hs
Debate
12:30-14hs
Intervalo para almoço
14-16hs
Sessão 2 – O tema da adaptação no contexto do marco regulatório
Objetivo: Discutir o contexto das negociações internacionais no âmbito da UNFCC em especial questões ligadas ao Fundo de Adaptação. Analisar o componente “adaptação ” no marco regulatório brasileiro, buscando identificar os caminhos legais para implementação de ações de adaptação. Debater o Plano Nacional de Adaptação e suas relações com a mitigação.
Mediador: Aron Belink, campanha TicTac
14-14:30hs
O Fundo de Adaptação na UNFCCC: pontos de discórdia
O Fundo de Adaptação para os países em desenvolvimento é o principal ponto nas negociações internacionais no âmbito da UNFCCC a respeito de adaptação. No Brasil as regiões Norte e Nordeste serão as mais afetadas pela mudança climática em função de seu baixo IDH. Isso coloca o Brasil como um potencial recebedor de recursos do Fundo. No entanto, regiões Sul e Sudeste têm uma maior resiliência frente aos efeitos da mudança climática em função sua infra-estrutura e renda média maior. Como o Brasil deve se posicionar nas negociações? O Brasil será um doador do fundo ou um recebedor de recursos? O que está por traz nas negociações?
Palestrante: Dr Rubens Born, Vitae Civillis
14:30-15hs
Marco Regulatório Brasileiro: diretrizes para adaptação
Nos últimos anos, o Brasil tem avançado na criação de políticas relacionada à mudança climática. Por exemplo, governo federal assim como os estados de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Pernambuco entre outros e algumas capitais como São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte já têm suas políticas de mudança climática ou estão em processo de elaboração. O que essas políticas sinalizam quanto à adaptação?
Palestrante: Florence Laloe, ICLEI
15-15:30hs
Diretrizes para Adaptação na Política Estadual de Mudança Climática do Estado de São Paulo
A Política Estadual de Mudança Climática do Estado de São Paulo é tida como referência no Brasil. Como o componente “adaptação” no marco regulatório paulista, sinaliza os caminhos legais para implementação de ações de redução de vulnerabilidades e de impactos e indica oportunidades de adaptação para as cidades brasileiras?
Palestrante: Josilene Ferrer, CETESB
15:30-16hs
Debate
16-16:30hs
Café
16:30-18hs
Sessão 3 – Prevenção e resposta aos impactos de eventos climáticos extremos nas cidades
Objetivo: Discutir os impactos sociais e econômicos mais frequentes de eventos climáticos extremos em áreas urbanas avaliando medidas de prevenção e de resposta em nível local e regional.
18/11/2010
Mediador: Marcelo Cardoso, Vitae Civillis
16:30-17hs
Resposta aos eventos climáticos extremos: o caso da cidade de Blumenau
A cidade de Blumenau sofreu com chuvas intensas no verão de 2008. Atualmente a cidade se reconstrói através de um planejamento preventivo com vistas a evitar os danos de prováveis eventos futuros. O que está sendo feito? Qual o processo de participação da sociedade no planejamento?
Palestrante: Cel. Carlos Menestrina, Comandante do Corpo de Bombeiros SC
17-17:30hs
Programas e projetos em desenvolvimento na cidade de São Paulo
O município de São Paulo possui desde 2009 sua Política de Mudança Climática. Quais os principais desafios para sua implementação? Quais recursos o município tem que lançar mão para o desenvolvimento das ações?
Palestrante: Rosélia Ikeda, Diretora do Departamento de Planejamento, Secretaria do Verde e Meio Ambiente, SP
17:30-18hs
Debates
2º Dia
9-12:30hs
Sessão 4 – Vulnerabilidades, impactos e ações de adaptação em áreas urbanas
Objetivo: Discutir, a partir de estudos nacionais relevantes, o que já existe em termos de Programas e Projetos bem como as analisar as lacunas existentes relativas Ciência, Tecnologia e Inovação em termos de vulnerabilidades, impactos e ações de adaptação.
Mediador: Vicente Manzione Filho, Gestão Origami/ BARCA
9-9:30hs
Mapas de vulnerabilidade como instrumentos de planejamento urbano
As grandes cidades brasileiras já possuem suas áreas de riscos associadas à precipitação intensa mapeadas. Mapas de vulnerabilidades estão disponíveis para utilização no planejamento do uso e ocupação do solo por formuladores de políticas públicas. No entanto verifica-se que as cidades crescem sem controle, invadindo áreas de preservação permanente como várzeas de rios e encostas. Como a informação técnica chega ao formulador de políticas públicas e a sociedade?
Palestrante: Dr. Agostinho Ogura, IPT
9:30-10hs
Políticas de uso e ocupação do solo e o papel do Plano Diretor
Os impactos de eventos climáticos extremos no meio urbano são potencializados em função do descontrole no uso e ocupação do solo. Dois instrumentos de planejamento do uso e ocupação do solo, o Plano Diretor e o Código de Obras, tem papel fundamental na redução das vulnerabilidades e dos impactos na mudança climática nas cidades. Como a formulação de Planos Diretores incorpora a dimensão da mudança climática?
Palestrante: Kazuo Nakano, Instituto Pólis
10-10:30hs
Adaptação aos efeitos da mudança climática nas cidades: lacunas em ciência, tecnologia e inovação
Com base no artigo sobre impactos da mudança climática nas cidades publicado na Revista Parcerias Estratégicas de dezembro de 2008 e no relatório subsídios para uma agenda nacional de ciência tecnologia e inovação relativa à vulnerabilidade, impactos e adaptação à mudança do clima ambos do CGEE, quais as situações de risco e formas de adaptação em cidades brasileiras?
Palestrante: Dra Magda Lombardo, UNESP
10:30-11hs
Café
11-11:30
Mega Cidades e mudança climática
Estudo interinstitucional e interdisciplinar em coordenado pelo INPE tem por objetivo
18/11/2010
identificar os possíveis impactos causados pelas mudanças climáticas na RMSP, agravados pelo atual padrão de uso e ocupação do solo, mapear as principais vulnerabilidades às mudanças climáticas e propor medidas de adaptação, bem como um conjunto de ações em busca de soluções para fazer frente aos potenciais e atuais impactos causados pelas mudanças climáticas
Palestrante: Dra Andrea Young, NEPO/Unicamp
11:30-12:30hs
Debate
12:30-14hs
Intervalo para almoço
14-17hs
14-14:30hs
14:30-15hs
15-15:30hs
15:30-16hs
16-16:30hs
Sessão 5 – Mesa Redonda:
Comunicação: o desafio da disseminação qualificada da informação
Objetivo: Discutir a lacuna na disseminação qualitativa de informação sobre adaptação climática para a sociedade, destacando a necessidade de comunicação do conhecimento em linguagem acessível ao cidadão comum assim como discutindo as razões pelas quais o conhecimento técnico muitas vezes não chega às mãos dos formuladores de políticas públicas. Discutir o direito da sociedade em receber informações qualificadas como subsídio para pressionar o poder público a agir.
Mediador: Silvio Barone, BARCA
Jornalistas debatedores:
Helio Gomes, Editora Três
Marilú Cabanãs, Radio Cultura
Café
REINALDO CANTO, ENVOLVERDE
Veet Vivarta, Andi
16:30-17:00hs
Debate
17:00-17:30hs
Encerramento

ECOCHATO É A MÃE! CHATOS SÃO OS OUTROS!

Por Reinaldo Canto*, especial para a Envolverde

Para aqueles que estão acostumados a defender suas idéias em prol da sustentabilidade é bastante comum sermos chamados de ecochatos e contrários ao desenvolvimento e ao progresso. O até mesmo ofensivo título deste artigo, que de antemão peço desculpas aos mais sensíveis, é um desabafo, mas também deve-se ao fato de estarmos vivendo um momento muito sensível e preocupante da história da humanidade e difícil de ser contestado. É claro que na democracia todos tem o legítimo direito à discordância, e como não existem verdades humanas absolutas, o contraditório é sempre muito bem-vindo. Nem por isso devemos de ter em conta que o descaso com o nosso meio ambiente vem provocando situações absurdas provocadas pela irresponsabilidade de alguns ou melhor de muitos.

Casos emblemáticos como os do vazamento de petróleo no Golfo do México e a lama tóxica que atingiu recentemente a Bulgária, a Croácia e outros países banhados pelo Rio Danúbio e afluentes, além das queimadas no Brasil que atingiram recordes, isso para citar apenas os mais graves, deveriam ser mais que suficientes para resultarem em análises aprofundadas e a mobilização de toda a sociedade mundial para identificar e tomar as providências necessárias que busquem evitar tais barbaridades cometidas contra o nosso planeta.

A adoção de critérios de sustentabilidade em todos os setores da atividade humana é uma questão de sobrevivência e ponto! Assim como não é possível flexibilizar a segurança em obras de engenharia, como na construção de um prédio ou de uma ponte, não deveríamos aceitar que autoridades públicas e privadas cogitassem, sequer por um minuto, afrouxar os cuidados com a preservação ambiental em nome de alguma coisa que leve o nome de desenvolvimento. Aliás, deveríamos eliminar a denominação desenvolvimento para qualquer obra ou ação humana com claros sinais insustentáveis.

Não é mais possível aceitar que sejam questionados por A ou B a realização dos relatórios de impacto ambiental, ainda mais se vierem acompanhados de expressões como: “obstáculos ao progresso” e “prejuízos à economia”. Diante disso pergunto: qual progresso? Que tipo de economia?

O Relatório Planeta Vivo 2010 publicado em outubro deste ano pela organização não governamental WWF constatou que o planeta já perdeu 30% de recursos naturais e só nos países tropicais, num período de cerca de 40 anos, foram extintas 60% da biodiversidade. A própria ONU, durante a realização da Conferência sobre Biodiversidade, a COP-10 no mês passado no Japão alertou governos e empresas que a destruição do meio ambiente precisará ser computada como prejuízo em orçamentos e PIBs, realidade que até agora foi olimpicamente ignorada.

O aquecimento global está aí para não sermos desmentidos. Segundo previsões, 1/3 das áreas cultiváveis do planeta poderão deixar de existir até 2050 em razão das mudanças climáticas. Além é claro de outras conseqüências nefastas como migrações forçadas e mortes de milhões de pessoas por falta de alimentos e água potável.

O consumo desenfreado, a fome insaciável por energia e um desperdício sem precedentes precisam estar com os dias contados, caso contrário nós é que estaremos. Portanto, caso você defenda uma nova visão e uma nova postura diante de tantos fatos óbvios, não aceite naturalmente ser chamado de ecochato. Sem dúvida, chatos são os que acham que bonito é deixar tudo como está.

*Jornalista, consultor e palestrante, foi diretor de comunicação do Greenpeace e coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente
Blog: http://cantodasustentabilidade.blogspot.com/
Email: reicanto@uol.com.br

16 novembro 2010

Comissão seleciona 52 trabalhos finalistas

Reunidos no último dia 4/11 na sede do HSBC em São Paulo, os doze integrantes
da Comissão de Seleção do Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade indicaram os 52 trabalhos finalistas do concurso, que passarão agora pelo crivo da Comissão de Premiação, encarregada de apontar os vencedores da categoria Mídia Nacional – nos segmentos Jornal, Revista, Televisão, Rádio, Internet e Imagem (Fotografia e Vídeo) – e das cinco regiões da categoria Mídia Regional, bem como o ganhador do Grande Prêmio. Eles serão conhecidos no próximo dia 19 de
novembro, tão logo a Comissão de Premiação libere os resultados, e depois serão homenageados na festa de premiação, marcada para o Tom Jazz, em São Paulo, no próximo dia 30/11, quando também será conhecido o ganhador do Grande Prêmio. No total, os vencedores vão receber R$ 89 mil líquidos. Do total de 548 trabalhos, inscritos por 243 profissionais, foram selecionados dez de jornais, dez de revistas, nove de televisão, nove de rádio, cinco de internet e nove de imagem (sete de fotografia e dois de vídeo).

Os finalistas são os seguintes, por segmento:

Jo r n a l :

Adriana Czelusniak – Gazeta do Povo, com Sustentabilidade no carrinho;
Alexandre Lenzi – Diário Catarinense, Reciclagem de lixo – capital recupera 1 milhão e joga
fora 7 milhões de reais;
André Palhano – Folha de S.Paulo, Produto sustentável ainda gera confusão;
Claudio Motta – O Globo, Caderno Caminhos da América;
Daniela Chiaretti – Valor Econômico, Show de improviso – Triste madrugada foi aquela;
Flávia Junqueira – Extra, A vingança do Sarapuí;
Juliana Bublitz – Zero Hora, O plástico da cana;
Luciana Constantino Luz – O Estado de S.Paulo, No limite – calcule a sua pegada;
Martha San Juan França – Brasil Econômico, Cooperativas de catadores têm crédito especial;
e Pedro Romero – Jornal do Commercio/ PE, Ipojuca pede socorro.

Revista:

Adriana Martins Cruz – Revista da Tribuna (Santos/SP), com Pequenos educadores;
Alexandre Mansur – Época, Quanto vale a natureza?;
Aline Assis Morais Ribeiro – Época, É possível evitar?;
Cláudia Voltolini – Idéia Sustentável, Oito tendências de sustentabilidade;
Cleia Schmitz – Empreendedor/SC, Essência da vida;
Edson Poletto Porto – Época Negócios, Crescimento zero é bom?;
Gustavo Ribeiro de Francisco – Atitude Sustentável, Minha casa sustentável;
Hairton Ponciano Vaz – Autoesporte, Plantação de carro;
Micheline Schenkel – TRIP (revista customizada para a Natura), Dá pra viver
com menos?;
e Ruiblans Outo Matos – RDM Semanal (Cuiabá/MT), É pau, é pedra, é o fim do
caminho.

Televisão:

Eduardo Cesar Silva Gomes – Rede Minas, com duas reportagens, Desperdício e Cuidando
do lixo;
Fernanda Lopes Balsalobre – RedeTV, Vintage – A moda sustentável;
José Reginaldo Aguiar – TV Jangadeiro/CE, Reciclar;
Marina de Castro Ferreira – GloboNews, também com duas reportagens, Recuperação
ambiental de Cubatão e Política Nacional de Resíduos Sólidos;
Maria Zulmira de Souza – TV Brasil (Planetária Produções), Sustentáculos – caminhos da sustentabilidade;
Roberto de Oliveira Silva – Canal Futura, Reciclagem de óleo de cozinha;
e Teresa Cristina Freitas Ribeiro – TV Globo/RJ, Mata Atlântica – turismo ecológico.

Rádio:

Fabiana Novello – CBN/SP, Os efeitos do aquecimento global no Brasil;
Fabíola Sanchez Cidral – CBN/SP, Amazônia, uma realidade diante de nós;
Helen Garcez Brown – Rádio Guaíba/RS, Reciclando a felicidade;
Júlio de Almeida Lubiano – CBN/RJ, Meio ambiente S.A. – Lei dos Resíduos
Sólidos;
Luciana Marinho Carvalho – CBN/SP, Profissões invisíveis;
Marciane Páz – Rádio Super Condá (Chapecó/SC), Áreas
verdes, solução ou problema?;
Rejane Castilho Vocatto da Costa – Rádio Gaúcha/RS, Projetos buscam no Brasil diminuir a emissão
de carbono;
Tacyana Karina Arce – Rádio UFMG-BH, Ciência do lixo;
e Wellington Carvalho dos Santos – Eldorado-SP, Apresentando os negócios sociais.

Internet:

Denis Russo Burgierman – www.istonaoenormal.com.br, com Isto não é normal;
Luis Corvini Filho – Biosferatv.com.br, Ecogames – os games sustentáveis;
Juliana Antunes de Albuquerque Paula – Um olhar sustentável sobre o mundo empresarial
(blog/RJ), Sustentabilidade na construção civil;
Kamila Silva de Almeida – www.zerohora.com.br, Dunas, proteção costeira em xeque; e
Thais Teisen – www.ciclovivo.com.br, Decoradora premiada trabalha exclusivamente
com garrafas PET.

Imagem/Fotografia:

Andressa Anholete – Jornal de Brasília, com dois trabalhos, Voa, carcará e A arte de resistir ao incontrolável;
Bruno Augusto Kelly – A Crítica/AM, Cultivo em família;
Celso Silva Sarmento Junior – O Estado de S.Paulo, Fogo sem controle no cerrado;
Custódio Coimbra – O Globo, Mar em preto e branco;
Diego Baldisssera Rebel – Diário Catarinense, Tratamento de esgoto made in Japan;
e Ubiratan Maciel – Jornal do Commercio/PE, Ipojuca pede socorro.

Imagem/Vídeo:

Alberto Alves dos Santos – TV Globo, com dois trabalhos, Projeto Tamar e Mata Atlântica, cultivo de piaçava.

Integraram a Comissão de Seleção
Cristina Vaz de Carvalho, Claudia Mauschitski, Denise Fon, Elaine Lina, José Paulo Lanyi, Marco Antonio Rossi, Mateus Furlanetto, Nelson Graubart, Paulo Vieira Lima, REINALDO CANTO, Samuel Iavelberg e Wilson Baroncelli.

O Brasil foi o país que mais publicou notícias sobre a Conferência do Clima, em Copenhague

Fico feliz em ter contribuído para esse resultado. Veja abaixo:


Ambiente Brasil

O Brasil foi o país que publicou o maior volume de notícias sobre a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em Copenhague (Dinamarca), no ano passado. O levantamento, feito pela Fundação Reuters de Jornalismo e pela Universidade de Oxford, foi divulgado nesta segunda-feira (15). O relatório confirma ainda que o Brasil levou a maior delegação oficial entre os 119 países que participaram da conferência, com 572 pessoas. A delegação brasileira superou, inclusive, a da anfitriã Dinamarca (527).

As informações são da BBC Brasil. A pesquisa concluiu que, dos 427 artigos publicados nos 12 países estudados, 88 saíram na imprensa brasileira. Em segundo ficou a Índia, com 76 notícias, seguida por Austrália (40), Grã-Bretanha (39) e Itália (37).

O estudo se concentrou na imprensa do Brasil, Egito, México, Reino Unido,Vietnã, da Austrália, China, Índia, Itália, Nigéria, Rússia e dos Estados Unidos. No Brasil, foram examinadas notícias publicadas em páginas da internet e nos jornais Folha de S.Paulo e Super Notícia.

O interesse da imprensa brasileira elevou para 5% a participação da América Latina entre os jornalistas registrados na conferência, segundo o estudo. Em 2007, no encontro de Bali (Indonésia), essa porcentagem foi de 1%, subindo para 3% no ano seguinte, em Poznan, na Polônia.

A conferência foi considerada o evento não esportivo que mais atraiu jornalistas até hoje, cerca de 4 mil profissionais. A grande maioria (85%), de países desenvolvidos. Países em desenvolvimento levaram quase 600 jornalistas à capital da Dinamarca. Por outro lado, os países que menos espaço dedicaram à histórica reunião sobre mudança climática foram Nigéria, Rússia e Egito. (Fonte: Agência Brasil)

08 novembro 2010

I SEMANA MAUÁ DE EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

EVENTO GRATUITO DE 9 A 11 DE NOVEMBRO

Inscrições pelo site: http://www.maua.br/index/semana-da-sustentabilidade

9 de novembro
PAINEL 1
A ATUAÇÃO DAS OPERADORAS DE RODOVIAS
SOBRE SUSTENTABILIDADE
18h30 Credenciamento e Café
19h OHL - Dr. Roberto de Barros Calixto
ABCR - Eng. Eduardo Murgel
ECORODOVIAS: Moisés Basilio - Ecólogo
20h40 Debate

10 de novembro
PAINEL 2
A AGENDA EMPRESARIAL PARA O FUTURO SUSTENTÁVEL
13h30 Credenciamento e Café
14h CPFL - Eng. Rodolfo Nardez Sirol
SERASA EXPERIAN - Sr. Tomas Carmona
LG - Eng. Robson Previatti
15h40 Debate
16h Coffee Break
16h30 Delphi: Eng. Klaus Wagner Acerbi
Banco do Brasil: Dr. Valdir Martins
INSCREVA-SE
PAINEL 3
ESTILOS SUSTENTÁVEIS DE VIDA E
RESPONSABILIDADE PESSOAL
17h30 ECOPRÁTICO E SUSTENTÁCULOS
Planetária Sol - Maria Zulmira - Felipe Aragonez
18h20 Debate

PAINEL 4
CINE REFLEXÃO - EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO:
MATRIZES LIMPAS - “ZUGZWANG”
18h50 Credenciamento e Café
19h20 Exibição e Debate
SR. DUTO SPERRY - Diretor do Filme
TRANSPETRO (a confirmar)
ENVOLVERDE: Jorn. Reinaldo Canto


11 de novembro
PAINEL 5
RECICLAGEM, REUSO E POLÍTICA DE RESÍDUOS
8h50 Credenciamento e Café
9H30 ABIPET
ABIVIDRO
ABRELPE: Dr. Odair Luiz Segantini
10h40 Coffee Break
11h30 ABINEE: Dr. André Saraiva
INSTITUTO C.R.I.S.: Construções Sustentáveis - Arq. Frank Siciliano
ECO DESIGN MAUÁ: Profª Claudia Facca
12h30 Debate
PAINEL 6
O FUTURO DOS NOVOS NEGÓCIOS:
EMPREENDIMENTOS SÓCIO-AMBIENTAIS
14h Credenciamento e Café
14h40 Palestra MAGNA: Publicitário Percival Caropreso:
Comunicação Responsável
15h40 Debate
16h Coffee Break
16h30 ÁGUAS CLARAS - VIVEIRO FLORESTAL: Eng. Marcos Barbosa
IBF - Instituto Brasileiro de Florestas : Dr. Higino Martins de Aquino Jr.
18h Debate
PAINEL 7
CINE REFLEXÃO - EXIBIÇÃO DO DOCUMENTÁRIO:
ACIDIFICAÇÃO DOS OCEANOS - A SEA CHANGE (EUA)
18h30 Credenciamento e Café
19h20 GREENPEACE: Bióloga Leandra Gonçalves
INMET - Instituto Nacional de Meteorologia:
Meteorologista Marcelo Schneider
21h10 Encerramento Mauá

07 novembro 2010

COMENTÁRIO MIGUEL NICOLELIS

Enviei o artigo para o professor Miguel Nicolelis e reproduzo abaixo a sua resposta que me deixou muito agradecido e lisonjeado:

Prezado Sr. Reinaldo Canto,

Muitíssimo obrigado pela gentileza de me remeter o seu artigo. Certamente não creio que eu mereça toda essa deferência da sociedade brasileira, mas gostaria de lhe agradecer profundamente pelo apoio e por todo o trabalho em escrever o artigo.
Um grande abraço,
Miguel
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