26 fevereiro 2015

Plantando Águas: CEA é inaugurado com troca de experiências entre projetos



Foram mais de 100 pessoas de diversas regiões do estado de São Paulo que estiveram presentes à inauguração do Centro de Educação Ambiental no Sítio São João, em São Carlos (SP) e que aproveitaram o clima de festa para conversar e trocar as boas experiências do Plantando Águas, patrocinado pela Petrobras e executado pela Iniciativa Verde em parceria com cerca de 20 organizações.
Participaram do evento, representantes dos Assentamentos Porto Feliz (na cidade do mesmo nome) Carlos Lamarca e 23 de Maio (de Itapetininga); Bela Vista e Ipanema (de Iperó); agricultores familiares de Piedade; Quilombo Cafundó (de Salto de Pirapora) e dos Assentamentos Nova São Carlos e Santa Helena (da própria região de São Carlos).
Além da visita aos bem sucedidos projetos que vem sendo executados no Sítio São João, técnicos da Iniciativa Verde, agricultores e seus familiares, participaram de uma oficina de educação ambiental para a discussão e exposição de suas experiências.
Próximos à área do Centro de Educação Ambiental estão localizados alguns dos primeiros projetos de restauração florestal realizados pela Iniciativa Verde (conheça mais acessando: www.iniciativaverde.org.br/onde-plantamos-locais e www.iniciativaverde.org.br/comunicacao-depoimentos-detalhes/flavio-marchesin-eu-vivo-de-plantar-arvores).
Entre as muitas contribuições foram comuns aos vários grupos formados para os debates a importância do reflorestamento para a preservação das fontes de água, além do saneamento com uso de tecnologias sociais no campo e dos ensinamentos sobre os grandes benefícios da conservação ambiental. Foi unânime à aprovação para iniciativas como essa da criação do CEA e do apoio à educação ambiental principalmente aquela destinada às crianças.
No total, apenas por meio do Plantando Águas com duração de dois anos, aproximadamente quatro mil estudantes terão aulas no local sobre questões ambientais, como recuperação florestal e saneamento básico rural.
Ao final da inauguração do CEA, os representantes do Assentamento Carlos Lamarca fizeram uma apresentação musical da tradicional Folia de Reis, uma importante manifestação cultural que tem perdido espaço com a crescente urbanização e mudanças de hábitos das novas gerações.
Plantando Águas
A meta do projeto é adequar propriedades rurais do estado de São Paulo de acordo com o que estabelece a Lei Florestal para recuperar e conservar os recursos hídricos. Aproximadamente, 200 famílias de assentamentos de reforma agrária, bairros rurais e comunidade remanescente do quilombo serão beneficiadas diretamente em municípios do interior de São Paulo. Saiba mais: www.iniciativaverde.org.br/plantandoaguas.
Localização:
Sítio São João, em São Carlos (SP)
Rodovia Domingos Innocentini (Estrada do Broa , km 7,8, acesso à esquerda sentido Itirapina, seguindo mais cinco quilômetros por estrada de terra).
 

10 fevereiro 2015

Os pequenos negócios na linha de frente do Desenvolvimento Sustentável



por Henrique Andrade Camargo e Reinaldo Canto*
Pode parecer coisa de maluco, como muitos diriam, imaginar que os micro e pequenos negócios poderiam trilhar o espinhoso caminho do desenvolvimento sustentável sem perder a sua viabilidade econômica. Para o superintendente do Sebrae-MT, José Guilherme Barbosa Ribeiro, esse sonho não vem de hoje e quanto mais olharmos para trás na trajetória desse carioca que há mais de 30 anos deixou sua cidade natal para viver e desbravar terras matogrossenses, mais pareceria loucura imaginar uma oficina mecânica, uma sorveteria ou um pequeno hotel fazendo essa opção. O pior (ou melhor) é que ele já pensava assim quando chegou em Cuiabá.
jose guilherme sebra Henrique 550 Os pequenos negócios na linha de frente do Desenvolvimento Sustentável
Após trabalhar em grandes empresas, o então jovem formado em Administração de Empresas mudou para o Centro-Oeste para assumir como diretor técnico no CEAG-MT (Centro de Apoio Geral de Mato Grosso), órgão que mais tarde se transformaria no Sebrae.
Não sem vencer muitos obstáculos e desconfianças, a “loucura” de José Guilherme foi responsável pela construção do Centro de Eventos do Pantanal e pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade, duas obras referência no que se refere ao conceito de construções sustentáveis no país.
O árduo trabalho transformou o Sebrae de Mato Grosso em base dos estudos e pesquisas da sustentabilidade no cenário das micro e pequenas empresas, o que contribuiu para ampliar para mais de 700 pontos de atendimento em todo o Brasil dentro do Sistema Sebrae.
A bela trajetória desse “maluquinho”, como o próprio José Guilherme diz que era chamado, para a posição de apoio e respeito que adquiriu ao longo do tempo você confere abaixo na entrevista realizada a duas cabeças e quatro mãos por Henrique Andrade de Camargo, do Mercado Ético, e Reinaldo Canto, da Envolverde.
José Guilherme, como as micro e pequenas empresas do país podem fazer diferença em questões ligadas à sustentabilidade?
José Guilherme Barbosa Ribeiro - Hoje temos aproximadamente 9 milhões de micro e pequenas empresas. A sustentabilidade deve ser um assunto transversal nas empresas, uma responsabilidade cidadã. Estamos vendo essa falta de água na região sudeste, mas lembre-se que temos 1 milhão de empresas no segmento de bares e restaurantes. Imagine se fizermos um bom trabalho nesse segmento empresarial o que eles podem economizar de luz, água e principalmente na redução e menos resíduos. Portanto as micro e pequenas empresas estão inseridas no tema da sustentabilidade.
Além disso, os pequenos empreendedores que aplicam os princípios da sustentabilidade nos seus negócios acabam levando isso para dentro de suas casas. Mais ainda, os clientes desses estabelecimentos vendo a boa prática no local também podem se inspirar e adotar isso nona própria vida.
E em que pé elas estão?
JG - O estágio é o seguinte, sendo pequeno ou grande, o que regula é o mercado. Vou dar um exemplo bem simples: o cinto de segurança. Quando as escolas começaram a ter ensinamentos de trânsito, o que aconteceu? As crianças aprenderam que existe regra para andar de carro. Elas começaram a cobrar dos pais que usassem cinto de segurança, que não ultrapassassem a final vermelho etc.
Hoje quando jovens têm uma consciência mais crítica, uma consciência cidadã, eles mesmo começam a exigir as coisas. Então tem que regular.
Esses são pequenos exemplos que parecem bobos, mas que são impactantes. São Paulo por exemplo, é uma grande vitrine para o Brasil. Quando todo mundo anda de bicicleta, isso acaba fazendo com eu outras cidades adotem a mesma medida. Exige também novas posturas das empresas. Antes aqui não tínhamos banheiro com chuveiro. A partir do momento que os funcionários adotaram a bicicleta como meio de transporte eu tive que fazer um vestiário pra que eles sentissem bem também.
Enfim, é o mercado que define essas coisas. No caso das empresas, normalmente as pequenas empresas são fornecedoras e grandes corporações. As grandes hoje já tem os conselhos de acionistas que exigem comportamentos sustentáveis de seus fornecedores. Assim, se uma auditoria percebe que os fornecedores, que são pequenas e médias empresas, não têm as práticas sustáveis isso é um ponto de que vai para o conselho. Se bate isso na mídia, pode ter implicações no valor da empresa. As más práticas implicam em um tremendo risco: podem ter ações trabalhistas, do poder público. É prejuízo.
Ser sustentável necessariamente custa mais para o pequeno empresário?
JG – Hoje, se o cliente souber que uma empresa é genuína, que aquelas práticas sustentáveis não são apenas marketing verde, ele até pagar mais. Agora, o quanto mais é uma questão de mercado. Mas o mais importante é que tempos atrás o consumidor nem pensava nessa possibilidade. Hoje ele já pensa que a empresa pode dar uma contribuição.
Isso também agrega valor à marca. Mas isso só falando do lado econômico. E o lado cidadão? Essas coisas acontecem com muita frequência em outras sociedades, com cultura, digamos, mais desenvolvida.
Um país continental como o nosso, se tivermos equilíbrio podemos levar grande vantagem. Será que vou ter que derrubar uma mata para colocar pasto? Um dos fenômenos da chuva é que as florestas tiram a água do subsolo, fazem a fotossíntese e jogam essa água na atmosfera, que depois condensa e volta em forma dechuva.
Temos que criar soluções alternativas. É preciso gerar atividades produtivas para que o fazendeiro do Cerrado, por exemplo, sobreviva sem precisar derrubar a mata. Então, ao invés de criar gado, por que não faz um açudezinho e vai criar peixe? Ou, quem sabe, talvez a mata em pé tenha muito mais valor comercial do que se cortar tudo. Imagine o que não pode sair de cosméticos e medicamentos dali. São soluções que temos que buscar.
O que o Sebrae pode fazer no que diz respeito a políticas públicas?
JG - Temos uma Área aqui que se chama exatamente Políticas Públicas. Existe uma lei que se chama Lei da Micro e Eequena Empresa.
Estamos fazendo um trabalho para implementar essa lei. Ela fala várias coisas,uma delas é que as compras, desde que os editais sejam feitos de determinada maneira e tenham determinadas características, podem ser feitas preferencialmente com micro e pequenas empresas.
Isso é a base do desenvolvimento local e sustentável. Hoje amaior parte das prefeituras fazem licitações abertas. Aí participar grande e pequena empresa. E até de outros estados. Como essas empresas de outros estados costumam trabalhar com volumes maiores, acabam ganhando as licitações. Ora, o fornecimento a partir daí vem de outros estados. Então veja o impacto ambiental que isso vai causar. Além disso vai gerar emprego, tecnologia e impostos no estado de origem. Olha, como num país de desigualdade tão berrante você vai fazer equidade? Então a Lei Geral trata disso. Estamos fazendo isso para todo o Brasil para que eles preferencialmente comprem na região.
Isso também acaba tendo o controle da própria sociedade, que pode ficar de olho nas despesas públicas, porque sabe o preço que as empresas para praticam. E as próprias empresas vão ficar atentas para não ficarem queimadas com a sociedade. E estamos fazendo esse trabalho não só pra produtos manufaturados, mas para todos os agrícolas também, principalmente na alimentação escolar. Não tem sentido, por exemplo, que uma escola de uma pequena cidade adoce uma merenda com produto artificial, que normalmente vem de outro estado, se ali tem uma fabrica de açúcar mascavo. Porque não prestigiar a pequena empresa da cidade? Isso dá sustentabilidade econômica para ela e sustentabilidade social para os habitantes. Enfim, é esse equilíbrio que a gente tem que buscar.
* Publicado originalmente no site Mercado Ético.
(Mercado Ético) 

02 fevereiro 2015

A vitória do império humano e suas inúmeras conquistas


por Reinaldo Canto*
humanos A vitória do império humano e suas inúmeras conquistasSubjugar a natureza só demonstra a nossa total independência das leis naturais
Nesse início de ano temos muitas e boas razões para comemorar o grande legado deixado por 2014. Seja ele de alcance global como a nova protelação do acordo climático mundial, aliás, o que é realmente desnecessário, diga-se de passagem, bem como alguns episódios locais que nos enchem de orgulho, tais como, a morte das centenas de irritantes e indesejáveis periquitos em Manaus, no coração da Amazônia Brasileira e o uso com enorme sucesso do “volume morto” em terras paulistas.
Esses fatos tem se multiplicado em profusão, graças a um novo fenômeno, um pouco mais recente na história da humanidade. Como é de conhecimento público, desde 2008 a maior parte da população em nosso planeta reside em cidades. Desde então, essa porcentagem só tem aumentado e mesmo a China, o país mais populoso do mundo, também passou a ser mais urbano que rural.
Essa é, sem dúvida, uma alegria para todos os urbanóides que precisam conviver cada vez menos com rios barulhentos, sujeira de terra (seca ou molhada) insetos, barulhos de animais diversos e árvores cheias de folhas e flores. E ainda muito menos com os chamados ciclos naturais, chuvas, ventos, clima. Provamos a capacidade de tornar irrelevantes essa discussão e esses acompanhamentos realizados por aqueles que, ou não tem muita coisa para fazer ou se entregaram ao fracasso e a incapacidade de se juntar aos bons que realmente sabem ganhar dinheiro. Afinal, batalhar pelo vil metal e adquirir produtos é realmente o que dá sentido a vida, não é mesmo?
COP 20 de Lima
Chega a ser risível, mas é na verdade bastante tedioso assistir a esse grupo de pessoas (representantes de países, cientistas e ambientalistas) que todos os anos reúnem-se quase em desespero para buscar caminhos que levem o mundo a se comprometer com o combate ao aquecimento global e implementem ações que revertam o processo de aumento médio da temperatura do planeta. A última reunião da COP (Conferência das Partes sobre Mudanças Climáticas, das Nações Unidas, em sua sigla em inglês) foi realizada no final do ano em Lima, capital do Peru. E, como sempre tem ocorrido, as principais decisões foram postergadas para o ano seguinte, ou seja, para o próximo encontro climático a ser realizado em Paris no final deste ano.
Além dos seguidos fracassos, as COPs recebem uma atenção mínima da imprensa e das sociedades, numa clara demonstração de sua insignificância, pois a maioria está preocupada em acompanhar seus esportes favoritos, a trajetória de alguma subcelebridade e consumir sem preocupações. E não são mesmo essas as razões principais da nossa existência e da nossa felicidade? Pois mesmo que a temperatura aumente 2 graus, bastará aumentar o ar condicionado. Quanto à adaptação das espécies? Bem…cada um com seus problemas, não é verdade? 
Os Periquitos de Manaus
E por falar em problemas, os moradores do Condomínio Residencial Ephigênio Salles de Manaus tiveram uma excelente ideia para acabar com a algazarra e sujeira dos pássaros que além de tudo ainda estragavam as Palmeiras Imperiais trazidas com tanto esforço para o interior da Floresta Amazônica. Colocaram ali várias telas que resolveram de maneira fácil e rápida o problema dos periquitos. Segundo especialistas as mortes podem ter sido causadas indiretamente pelas telas, alguns ficaram presos e outros mais expostos. Mas também foi ventilada a suspeita de envenenamento.
Foram lances geniais que deveriam servir de exemplo para a enorme sensibilidade humana e o total desprezo a esses descartáveis seres da natureza. Manaus, como muitos dos leitores já sabem é a capital do estado do Amazonas e situa-se, toda ela, no meio e cercada pela Floresta Amazônica. Esses moradores tomaram a brilhante decisão de, simplesmente, ignorar a riqueza da maior floresta tropical do mundo e importaram árvores exóticas para compor o paisagismo de seu condomínio. Fantástico, não é mesmo? A morte de centenas de aves intrometidas representa apenas uma consequência óbvia das excelentes ideias colocadas em prática anteriormente.
O Volume Morto de São Paulo
Mas temos mesmo que tirar o chapéu e reverenciar a “locomotiva do desenvolvimento brasileiro” que mais uma vez sai à frente e prova por A mais B, que até mesmo a água, insumo considerado por alguns, tão especial, em algo supérfluo. Pois é só ver que, nós paulistanos não precisamos de água para viver. Um volume morto de cor e sabor “diferente” é mais do que suficiente.
Como já provamos em São Paulo que preservação ambiental é uma balela, a nossa Assembleia Legislativa chegou a aprovar uma lei visionária que retirava ainda mais a proteção das parcas florestas paulistas e que posteriormente teve alguns de seus artigos vetados pelo governador Alckmin graças à movimentação de diversas organizações ambientalistas participantes do Observatório do Código Florestal. Mesmo com esses vetos os ambientalistas acreditam que a nova lei possui brechas suficientes para deixar desprotegidos os rios e cursos d´água. Mas também, por que se preocupar com isso? Se não precisamos de água, florestas então, só ocupam espaço útil que poderia ser destinado ao verdadeiro desenvolvimento.
São apenas alguns poucos dos muitos exemplos de como a humanidade está colocando todo o resto do planeta de joelhos. Para encerrar essa série de louvores a nossa espécie, vamos nos lembrar dos grandes predadores que ousaram desafiar o homem. Onde estão hoje leões, tigres, ursos, onças, lobos e tubarões? Acuados, presos, subjugados. Submetidos ao escárnio atrás de grades para provar a sua fragorosa derrota vivem dias de tristeza em zoológicos, quase sempre insalubres.
Rir para não chorar
Que as fortes ironias relatadas nessas reflexões contribuam para um ano novo em que deveremos pensar mais e melhor sobre o nosso futuro e de todos os seres que habitam o planeta! Os absurdos aqui descritos, infelizmente não são obra de ficção, mas registros das barbaridades que ainda cometemos em nome de um tal progresso!
* Reinaldo Canto é jornalista especializado em Sustentabilidade e Consumo Consciente e pós-graduado em Inteligência Empresarial e Gestão do Conhecimento. Passou pelas principais emissoras de televisão e rádio do País. Foi diretor de comunicação do Greenpeace Brasil, coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e colaborador do Instituto Ethos. Atualmente é colaborador e parceiro da Envolverde, professor em Gestão Ambiental na FAPPES e palestrante e consultor na área ambiental.

Plantando Águas: Inauguração do Centro de Educação Ambiental será nesta semana em São Carlos


As obras do novo Centro de Educação Ambiental (CEA), no Sítio São João em São Carlos (SP), iniciadas em 2014 estão finalizadas. A inauguração oficial será na sexta-feira, 06 de fevereiro.

O CEA faz parte do projeto Plantando Águas, patrocinado pela Petrobras e executado pela Iniciativa Verde em parceria com cerca de 20 organizações. No total, apenas por meio do Plantando Águas com duração de dois anos, aproximadamente quatro mil estudantes terão aulas no local sobre questões ambientais como recuperação florestal e saneamento básico rural.

Os trabalhos de construção do CEA incluíram dois banheiros (masculino e feminino) planejados para a captação e o reuso das águas de chuvas na pia e na a descarga dos vasos sanitários.

A sala de aula foi preparada com o uso de tecnologia tradicional: taipa de mão (barro sobre armação interna de bambu) e adobe (tijolo seco sob o Sol). Isso porque o objetivo é que os alunos comecem a aprender sobre meio ambiente já desde a observação do projeto arquitetônico.

Foi montada uma estrutura de captação de água de chuva dos telhados (cisternas) para uso no CEA, a tecnologia demonstra este tipo de solução como alternativa de reuso da água em casas, empresas e sítios.

Próximos à área do Centro de Educação Ambiental estão localizados alguns dos primeiros projetos de restauração florestal realizados pela Iniciativa Verde que também poderão ser visitados para se conhecer os benefícios de ter uma floresta em pé; um viveiro florestal; o funcionamento de uma fossa séptica biodigestora (que usa as bactérias das fezes de ruminantes para decompor a matéria orgânica e gerar adubo); o que é o jardim filtrante (plantas que filtram a água cinza das pias); uma composteira orgânica; e, o rio que abastece parte do município, o Ribeirão Feijão.

Atualmente, o CEA tem parcerias com a Prefeitura de São Carlos que envia estudantes das escolas municipais e com o SENAI.
Além disto, as novas instalações do Centro também deverão atender outras atividades, com estudantes, técnicos e agricultores.
Plantando Águas

A Iniciativa Verde, com o patrocínio da Petrobras, executa o projeto Plantando Águas em parceria com cerca de 20 organizações. A meta do projeto é adequar propriedades rurais do estado de São Paulo de acordo com o que estabelece a Lei Florestal para recuperar e conservar os recursos hídricos. Aproximadamente, 200 famílias de assentamentos de reforma agrária, bairros rurais e comunidade remanescente do quilombo serão beneficiadas diretamente em municípios do interior de São Paulo. Saiba mais: www.iniciativaverde.org.br/plantandoaguas.php.

Agenda do Evento

9:00 às 10:00 Café de boas vindas e Visita Monitorada
10:00 às 10:30 Inauguração
10:30 às 12:30 Oficina de Integração dos Participantes
12:30 às 15:00 Almoço e Confraternização, com a apresentação dos Tocadores do Assentamento Carlos Lamarca.

Localização:

Sítio São João, em São Carlos (SP)
Rodovia Domingos Innocentini (Estrada do Broal, km 7,8, acesso à esquerda sentido Itirapina, seguindo mais cinco quilômetros por estrada de terra).

Informações para a Imprensa:

Reinaldo Canto
fones: 11 3647-9293 ou 11 99976-1610