29 julho 2015

Comunicação no Terceiro Setor: As diferenças de Abordagem em Relação às Pautas Tradicionais
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Dia 15 de agosto, sábado, das 8h30 às 17h30 - 8h/aulas 

Como divulgar o Terceiro Setor; principais diferenças; apoio da sociedade; razão x emoção; amadorismo x profissionalismo (por que é importante o trabalho de um jornalista?); o uso eficiente das mídias sociais; a adoção de diferentes linguagens; apresentação de cases de sucesso
Docente: Reinaldo Canto 
Quem pode participar: jornalistas, estudantes de Jornalismo e demais profissionais de Comunicação interessados no tema
Vagas: 25
Horário: 8h30 às 17h30 (com intervalo de 1 hora para almoço)
Local do curso: Auditório Vladimir Herzog, sede do Sindicato, Rua Rego Freitas, 530 – Sobreloja (próximo ao metrô República)
Para inscrição: encaminhar para cursos@sjsp.org.br
os sindicalizados, pré-sindicalizados e os que já fizeram cursos no Sindicato:  nome completo, empresa onde trabalha, função e telefones para contato
Os demais:  informar  nome completo, data de nascimento, formação (curso, faculdade e ano que se formou), MTb, empresa onde trabalha, função e telefones para contato
Os estudantes deverão informar o curso, instituição e período/semestre que estão cursando
A pré-inscrição garante a vaga até 08/08/2015, último dia para pagamento.
Valores:
Para jornalistas sindicalizados e estudantes de Jornalismo pré-sindicalizados
R$ 140,00 à vista
R$ 170,00 em 3 parcelas no cartão de crédito
Desconto de 20% para os que já fizeram cursos no Sindicato (exceto os gratuitos)

Para jornalistas, estudantes de Jornalismo não sindicalizados e demais interessados
R$ 210,00 à vista
R$ 255,00 em 3 parcelas no cartão de crédito
Desconto de 10% para os que já fizeram cursos no Sindicato (exceto os gratuitos)

Obs.: Despesa com almoço é por conta do participante
Sobre Reinaldo Canto
Jornalista há 35 anos formado pela Cásper Líbero; pós-graduado em Inteligência Empresarial e Gestão do Conhecimento; trabalhou nas principais emissoras de televisão e rádio do país (Globo, Record, Bandeirantes, Cultura e Gazeta); escreveu para revistas da Abril e atuou na área de comunicação de grandes empresas (Banespa, Cosesp);
Nos últimos 12 anos têm atuado na área da sustentabilidade, cidadania e meio ambiente; foi diretor de comunicação do Greenpeace Brasil; coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e assessor de imprensa do Instituto Ethos; foi também correspondente da Carta Capital, da Envolverde e diversas mídias ambientais, na COP-15 em Copenhague/2009 e na Rio+20/2012.
Já participou do julgamento de diversos prêmios ambientais, entre eles, Octavio Brandão (Maceió-AL); Jornalistas & Cia/HSBC; Von Martius (Câmara Brasil-Alemanha); Abrelpe; Voluntários Bradesco e Prêmio Allianz de Jornalismo Ambiental (do qual, inclusive, foi finalista em 2011).
Atualmente é colunista da Carta Capital, do Observatório do 3º Setor (rádio e portal) e do Mercado Ético; parceiro em projetos e conteúdos da  Envolverde; mediador em painéis, de feiras do empreendedor do Sebrae; professor da FAPPES nas matérias Gestão Ambiental e Sustentabilidade & Consumo Consciente; consultor e assessor de imprensa da ONG Iniciativa Verde; palestrante e consultor da área ambiental; roteirista e escritor de temas ambientais (recentemente concluiu a animação “A Rebelião das Águas”, lançada no Dia Mundial da Água:

                                                         
Para pagamento:
No Sindicato: Rua Rego Freitas, 530 - Sobreloja, de segunda à sexta, das 10h00 às 12h00 ou das 13h15 às 17h45

ou depósito bancário: Santander - Agência 0083 - Conta Corrente 13.001.669/9
Favorecido: Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo,
CNPJ 62.584.230/0001-00

Importante: Enviar o comprovante para cursos@sjsp.org.br ou para o fax (11) 3217 6299 ramal 6240.
PAGAMENTO COM CARTÃO DE CRÉDITO: Consulte o Departamento de Cursos.
Todos os participantes receberão certificados.
AtençãoEm caso de desistência:
-     antes do início do curso: ressarcimento de 85% do valor pago;

24 julho 2015

Livreto sobre uso, conservação e monitoramento da água é lançado por meio do Plantando Águas



A crise hídrica no Sudeste mostra que a água, este recurso essencial para a vida, pode ser finita. Assim, para evitar sua escassez, devemos tomar atitudes que preservem e recuperem o bem. Para ajudar nesta tarefa, o Plantando Águas conta com o livreto “Água: usos, conservação e monitoramento”, patrocinado pela Petrobras e escrito pela coordenadora do monitoramento da água do projeto, Aline G. Zaffani. Foram impressas duas mil cópias da publicação de 36 páginas, em julho, que serão distribuídas para os participantes dos projetos da organização. Mas todos os interessados podem baixar gratuitamente o material pelo endereço:http://www.iniciativaverde.org.br/biblioteca-nossas-publicacoes.php .
A cartilha explica didaticamente e com imagens diversas questões que envolvem água. Começa contando como é o ciclo da água na natureza. Depois o que é a chamada “Pegada Hídrica”, quanto de água doce tem disponível no planeta, quais são as principais fontes de água doce, o que é bacia hidrográfica, como nossas ações impactam na qualidade da água (e o que fazer para evitar o dano), explica a capacidade de autolimpeza da água, como classificar os corpos de água.
Além disso, a publicação traz um resumo de como utilizar as tecnologias sociais aplicadas nas propriedades participantes do projeto: cisterna, reservatório para captar a água da chuva; fossa séptica biodigestora, trata a água do vaso sanitário transformando-a em fertilizante; Jardim Filtrante, trata as águas cinzas da casa (como das pias); Clorador da Embrapa, para clorar (tratar) a água consumida pelos moradores.
Por fim, o material conta com um capítulo sobre como fazer o monitoramento da água. Neste, há uma área destinada a explicar o que significa diversas variáveis físicas, químicas e microbiológicas apresentadas como resultado do monitoramento. Por exemplo, se a água apresentou muito ferro, o que isso significa? Pode fazer mal para a saúde? E se ela for turva? O que isso quer dizer? As respostas estão disponíveis na cartilha.
Obs.: O livreto recebeu o Selo Carbon Free da Iniciativa Verde, atestando que as compensações das emissões de carbono envolvidas em sua produção foram compensadas com o plantio de árvores nativas em áreas degradadas de Mata Atlântica, e a certificação FSC.

Sobre o Plantando Águas
O projeto, patrocinado pela Petrobras tem como objetivo adequar propriedades rurais do estado de São Paulo de acordo com o que estabelece o Código Florestal para recuperar e conservar os recursos hídricos. Aproximadamente, 160 famílias são beneficiadas diretamente nos municípios de Araçoiaba da Serra, Iperó, Itapetininga, Piedade, Porto Feliz, Salto de Pirapora, São Carlos e São Roque. Ao publicar esta cartilha, o projeto Plantando Águas espera contribuir para o desenvolvimento rural sustentável e auxiliar os agricultores nessa adequação. Saiba mais sobre o projeto: http://www.iniciativaverde.org.br/plantandoaguas.php

13 julho 2015

Política Nacional do Eterno Adiamento


Foto: Shutterstock
Os lixões deveriam ter sido fechados e substituídos por aterros sanitários em todo o território nacional desde agosto de 2014. Foto: Shutterstock
Por Reinaldo Canto* 
Não são raros os casos de leis que demoram muitos anos para efetivamente entrarem em vigor, em geral são aquelas que mexem com interesses de setores ou que requerem ações mais efetivas e céleres do poder público mais, mesmo que a sociedade como um todo seja prejudicada em função desse atraso.
No caso da Política Nacional de Resíduos Sólidos a questão em destaque é o fim dos lixões em todos os municípios brasileiros. Quando a lei foi aprovada pelo Congresso Nacional em 2010 (Lei 12.305/2010), depois de tramitar por lá nada menos que 20 anos, as cidades que ainda não faziam seus descartes de resíduos em aterros sanitários, teriam quatro bons anos para se adequar a lei. Eis que ao final do prazo, agosto de 2014, o Congresso brasileiro decidiu pela prorrogação por mais um ano, ou seja, agosto de 2015.
Com a proximidade do fim do prazo e diante da falta de empenho dos municípios, não deve causar estranheza o fato de o Senado Federal propor um novo adiamento. Um projeto de lei (PLS 425/2015) aprovou a prorrogação, desta feita de maneira escalonada, para que os municípios se adaptem à PNRS no que se refere ao fim dos lixões. O PL dos digníssimos senadores representantes da Câmara Alta brasileira definiu que: capitais e municípios de regiões metropolitanas terão até 31 de julho de 2018 para acabar com os lixões; já os municípios de fronteira e os que contam com mais de 100 mil habitantes terão um ano a mais (31/07/2019)  para implementar os aterros sanitários; em relação as cidades que têm entre 50 e 100 mil habitantes terão prazo ainda maior, ou seja, até 31/07/2020; e os municípios com menos de 50 mil habitantes serão favorecidos com uma extensão de prazo até 31/07/2021, para cumprir o que determinava a lei. Agora o projeto seguirá para a Câmara dos Deputados para apreciação e, apesar de não ter bola de cristal, posso afirmar que os atuais deputados pelo que temos visto até agora, certamente não deverão alterar a proposta do Senado.
Os lixões, como já disse antes, deveriam ter sido fechados e substituídos por aterros sanitários em todo o território nacional desde agosto do ano passado, mas quase três mil municípios e o Distrito Federal ainda não conseguiram cumprir as determinações. Segundo afirmou o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), autor da emenda que estabelece prazos diferenciados para o fim dos lixões, em declaração a Agência Senado, “a prorrogação do prazo é importante para os municípios conseguirem se adaptar à lei”. O senador argumentou que, em 2013, havia 1.196 lixões contra apenas 652 aterros sanitários no país e que para a criação de aterros sanitários são necessária ações complementares como definição de áreas de transbordo, implementação de coleta seletiva e campanhas educativas. Caso essas ações não sejam implementadas, argumentou Bezerra, os aterros ficariam prejudicados.
Outra posição a favor do adiamento do fim dos lixões veio da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), ao afirmar à Agência Senado, que “a maior parte dos municípios, por falta de quadros técnicos e gerenciais qualificados e de insuficiência de recursos financeiros, não conseguiu cumprir a determinação legal”. Ela considerou que a lei não foi realista quanto à extensão do problema e que foi definido um prazo exíguo para o seu cumprimento.
Apesar de fazer sentido toda essa argumentação, ela só chegou nessa situação durante todo esse período de vigência da lei, por muito pouco ter sido feito para soluciona-lo. Nesses cinco anos, a discussão sobre o fim dos lixões, no mínimo, deveria ter estado no centro do debate tanto na esfera municipal, como também na estadual e federal. Não foi isso o que assistimos e, o problema só se agravou desde então.
Necessidade de altos investimentos
Segundo a Abrelpe – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais, das cerca de 70 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos coletadas no Brasil anualmente, 42% ainda têm destino inadequado por serem descartados em lixões e aterros controlados. A entidade divulgou recentemente um estudo inédito que estima o valor dos investimentos necessários para universalizar os serviços de tratamento e destinação final adequada de resíduos no país, em R$ 11,6 bilhões até 2031. Além desse valor também deveriam ser destinados outros R$ 15,59 bilhões ao ano para custear a operação e manutenção das plantas a serem construídas.
Para a Abrelpe, a maneira como se destinam os resíduos é a mesma que se fazia desde a década de 70, ou seja, de modo linear e de mínimo aproveitamento dos materiais. “Para universalizar a destinação final adequada nos termos da PNRS, o desafio está na implementação de um sistema cíclico, que abrange o maior aproveitamento e recuperação dos materiais, através da coleta seletiva, compostagem, reciclagem, recuperação energética e disposição final em aterro sanitário”, afirma Carlos Silva Filho, diretor-presidente da ABRELPE. “Tendo em vista o ritmo de crescimento registrado nos últimos anos, se o setor não contar com os recursos adequados e necessários para viabilizar os avanços, a sociedade e o meio ambiente continuarão por muito tempo sofrendo com a mazela dos lixões e com o desperdício de materiais”, acrescenta.
Para nossas autoridades e representantes eleitos para atender aos maiores interesses da sociedade brasileira, talvez ainda falte entender a importância para todos de uma boa gestão de resíduos. Ao adiarem indefinidamente algo que, antes de qualquer coisa, tem a ver com saúde pública e qualidade de vida, eles também postergam a responsabilidade para a solução do problema fazendo com que se agrave mais a cada dia. Há um esgotamento crônico na maneira como descartamos nossos lixos, ou melhor, resíduos e a tendência é que essa conta fique cada vez mais alta.
Se ao menos nossas autoridades escutassem o apelo do Papa Francisco na recente encíclica Laudato Si em que exorta os seres humanos a cuidar do planeta e na qual afirmou com todas as letras: “A Terra, nossa casa, parece se transformar a cada dia em um imenso depósito de lixo”,  quem sabe no Brasil possamos construir uma história um pouco diferente. Então fica o pedido aos nossos deputados para que revisem ou mesmo rejeitem essa proposta do Senado e coloquem em debate um caminho mais construtivo que contemple da melhor maneira o interesse de todos os brasileiros.  (#Envolverde)
Reinaldo Canto é jornalista especializado em Sustentabilidade e Consumo Consciente e pós-graduado em Inteligência Empresarial e Gestão do Conhecimento. Passou pelas principais emissoras de televisão e rádio do País. Foi diretor de comunicação do Greenpeace Brasil, coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e colaborador do Instituto Ethos. Atualmente é colaborador e parceiro da Envolverde, colunista de Carta Capital e assessor de imprensa e consultor da ONG Iniciativa Verde.

Projetos da Iniciativa Verde no Programa Nascentes podem ser conferidos em site recém-lançado

13/07/2015

A Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo acaba de colocar no ar um site que trata especificamente do Programa Nascentes http://www.ambiente.sp.gov.br/programanascentes, que tem como objetivo recuperar 20 mil hectares de matas ciliares ao longo de seis mil quilômetros de cursos de água usando como recurso as compensações obrigatórias das empresas. A Iniciativa Verde participa do programa com um projeto que irá recompor mais de 20 hectares de floresta de Mata Atlântica.

No início do mês passado, a Iniciativa Verde concluiu o plantio de 6.664 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica em quatro hectares localizados no sítio Santo Antônio, na cidade de Joanópolis, interior de São Paulo. Na ocasião estiveram presentes inúmeras autoridades, entre elas, o governador do Estado, Geraldo Alckmin e a secretária do Meio Ambiente, Patrícia Iglecias. Este plantio foi um exemplo do trabalho desse projeto.

As mudas foram plantadas no entorno de uma nascente contribuinte do Ribeirão Correnteza que abastece a cidade de Joanópolis, localizado perto de Atibaia (SP) e que, por fim, colabora com o abastecimento do Sistema Cantareira, responsável por parte da água que chega as casas de paulistas e paulistanos que vivem na Região Metropolitana de São Paulo. Este projeto da Iniciativa Verde foi o primeiro a ser aprovado e implementado no formato de conversão de compensações do Programa Nascentes do governo do Estado de São Paulo.

No site recém-lançado é possível verificar as áreas já mapeadas e disponibilizadas para a restauração http://www.ambiente.sp.gov.br/programanascentes/category/projeto-aprovado/. Além disso, pode-se verificar que diversas áreas ainda aguardam financiadores. O site orienta os interessados sobre como aderir e contribuir com o Programa Nascentes. Lá estão listados os dois projetos sob responsabilidade da Iniciativa Verde e que foram nominados como Joanópolis I e Joanópolis II.

Os recursos para o plantio dos primeiros quatro hectares restaurados pela Iniciativa Verde vieram de compensação ambiental prevista no Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA), assinado com a Concessionária Move São Paulo, responsável pela construção da Linha 6 – Laranja do Metrô.

Conforme destaca o institucional do site: “O Programa Nascentes, do Governo do Estado de São Paulo, é a maior iniciativa já lançada pelo poder público para manter e recuperar as nascentes, olhos d´água e matas ciliares – vegetação localizada às margens de nascentes, rios, córregos, lagos e represas que protegem e limpam as nossas águas”.

Para o diretor florestal da Iniciativa Verde, Pedro Barral, gestor dos projetos do Programa Nascentes: “Esse plantio é importante, pois compensa impactos causados na cidade de São Paulo em uma área de relevância direta para o funcionamento da macrometrópole paulista, o Sistema Cantareira“. Segundo ele, novos projetos como esse serão realizados em breve. “A Iniciativa Verde continua o trabalho de prospecção de áreas para recuperação, cadastrando áreas e proprietários interessados e compromissados em receber árvores na sua propriedade“, afirma Barral.

06 julho 2015

LEITE E ÁGUA FAZEM UMA BELA PARCERIA

Interleite Brasil compensa emissões de carbono com a Iniciativa Verde e ajuda no combate à crise hídrica

O principal evento do setor leiteiro do Brasil irá financiar o plantio de árvores nativas em áreas degradadas do Sistema Cantareira, principal reservatório hídrico para o abastecimento da região metropolitana de São Paulo.

Ao todo serão plantadas 229 mudas de espécies variadas da Mata Atlântica, numa área aproximada de 1.400 m², o que dará ao Interleite Brasil 2015 o selo Carbon Free, um dos mais reconhecidos no país.

O Interleite Brasil (Simpósio Internacional sobre Produção Competitiva de Leite), que está na sua décima quinta edição, conta com o patrocínio Master da Itambé Laticínios. O simpósio será realizado nos dias 4 e 5 de agosto, no Center Convention, em Uberlândia, importante cidade do triângulo mineiro (MG). A Itambé também está patrocinando a compensação de emissões do evento. De acordo com Mauricio Petenusso, gerente de sustentabilidade da empresa, “a Itambé Brasil tem em seu DNA uma preocupação muito grande com o meio ambiente. Em nosso negócio sempre buscamos soluções sustentáveis que produzam benefícios para o planeta. Por isso, desta vez, além de patrocinar o Interleite, estamos contribuindo também com o plantio de árvores na região do sul de Minas Gerais, com objetivo de neutralizar as emissões do evento e demonstrar a importância do plantio na recuperação do armazenamento de água”.

O encontro está com sua programação definida, e reunirá temas e palestrantes de destaque no Brasil e no exterior. O Interleite Brasil caracteriza-se por trazer temas inovadores e debates aplicados sobre sistemas de produção, e possui uma programação atualizada que abordará temas escolhidos sob uma visão do que é relevante e estratégico para quem quer crescer no leite, alinhando às necessidades do produtor e do técnico.

A organização do Interleite Brasil espera a presença de mais de 900 pessoas nos dois dias do simpósio. Para Marcelo Pereira de Carvalho, diretor executivo da AgriPoint e coordenador do evento, a decisão de compensar tem também uma razão estratégica. “Nos principais países produtores de leite, a questão ambiental tem ganho importância crescente, seja pelo uso adequado de nutrientes na alimentação e adubação, seja pelo manejo de dejetos, pela gestão da água nas propriedades ou pela redução da emissão dos gases de efeito estufa. Para mostrar o alinhamento dessa realidade com aquilo que acreditamos, estamos, em parceria com a Itambé, neutralizando as emissões de gases de efeito estufa do Interleite Brasil 2015. Com isso, damos nossa contribuição para a preservação dos mananciais que suprem o sistema Cantareira e também conscientizamos o produtor de leite a respeito do tema", afirmou o Diretor da AgriPoint.

Essa também é uma oportunidade para a Iniciativa Verde aproximar-se de um setor produtivo de grande importância no país. Para Lucas Pereira, diretor técnico da organização e responsável pelo Carbon Free, “além de promover um impacto muito positivo para São Paulo, o intuito desse projeto é mostrar como o setor produtivo também pode contribuir para a recomposição florestal no Brasil. Os serviços ambientais prestados pela floresta beneficiam a todos, e sua reponsabilidade deve ser compartilhada. Esta iniciativa do MilkPoint e da Itambé é muito louvável”.

Para saber mais informações sobre o Interleite Brasil 2015, conhecer a programação completa e os palestrantes do evento, além de realizar a sua inscrição, acesse: www.interleite.com.br

Sobre a Iniciativa Verde

A Iniciativa Verde é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que tem como missão contribuir para a construção de um novo tempo baseado em uma economia de baixo carbono e na redução dos impactos ambientais causados pelas atividades humanas.
A instituição acredita na busca por novas alternativas de desenvolvimento e oferece uma gama de projetos relacionados ao combate às mudanças climáticas, recuperação ambiental, conservação da biodiversidade e recomposição florestal.
Informações para Imprensa:
Reinaldo Canto - 11 3647-9293 e 11 99976-1610 – imprensa@iniciativaverde.org.br







03 julho 2015

“Entrando no Clima” produz proposta de meta brasileira para a COP21

O primeiro debate “Entrando no Clima” representou um marco para estimular a participação da juventude brasileira no debate sobre as mudanças climáticas globais, visando inicialmente influenciar a definição de meta brasileira a ser apresentada na Conferência do Clima que se realizará em dezembro na COP21 de Paris. Apresentações de alto nível técnico ofereceram a um público variado uma visão panorâmica da questão fundamental para toda a Humanidade, mostrando a profunda conexão entre diversas temáticas que configuram a complexidade do problema em todo o mundo. Cercas de 80 pessoas – jovens, consultores, jornalistas, administradores públicos e gestores de ONGs – compareceram para participar do debate no salão nobre da Fundação Getúlio Vargas, em São Paulo. Mais 320 internautas acompanharam partes da transmissão online no canal Engajamídia.
No primeiro período do “Entrando no Clima”, foram mostrados detalhes dos impactos na administração pública e na saúde da população, os esforços das ONGs e os interesses empreendidos por empresas globais e investidores, com informações inéditas e complementares, no contexto do diálogo aberto pelo governo brasileiro, representado no evento pelos responsáveis sobre as questões climáticas dos Ministérios do Meio Ambiente e das Relações Exteriores. No segundo período, na tarde do dia 1° de Julho, foram apresentados aspectos da construção das metas nacionais para a COP 21 em alguns países da América Latina, e também as formas de mobilização de redes – principalmente de jovens – para seguir influenciando a transição para uma economia de baixo carbono. (Veja quem foram os palestrantes na programação.)
Na última parte do evento, os participantes se dividiram em cinco grupos para elaborar propostas de ação que conduzam a uma meta ambiciosa, a serem apresentadas ao governo brasileiro como contribuição da juventude brasileira. Os temas debatidos foram: adaptação, financiamento, mitigação, meios de implementação e mobilização. As propostas elaboradas estão sendo consolidadas pelas entidades organizadoras do debate. Um resumo delas você pode ver a partir dos 8:44:30 da gravação hospedada no canal Engajamídia.

“Entrando no Clima” é um projeto do IPAM – Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia com parceria e execução da organização de jovens Engajamundo selecionado pela Plataforma Climática Latinoamericana para integrar o programa da CDKN – Climate and Development Knowledge Network. Além das parcerias com o Observatório do Clima e SPVS – Sociedade de Pesquisa da Vida Selvagem, tem o apoio do GVces – Centro de Estudos da Sustentabilidade Fundação Getúlio Vargas, da Envolverde, da Report Sustentabilidade e da urucum.tv. O projeto prossegue com formações de jovens em dez Estados brasileiros, de julho a setembro, e terá um segundo debate, no início de outubro, após a divulgação da meta oficial brasileira para a COP21.