Por Reinaldo Canto, especial para a Envolverde
Os jornalistas alagoanos fizeram uma bonita festa no último dia 29 de maio, em Maceió, durante a realização da sétima edição do Prêmio Octávio Brandão de Jornalismo Ambiental. Doze profissionais e um estudante receberam troféus e prêmios em dinheiro que totalizaram R$ 28 mil pelas melhores reportagens sobre meio ambiente e sustentabilidade veiculadas entre abril 2009 e março de 2010, nas categorias Telejornalismo, Jornalismo Impresso/Texto e Jornalismo Impresso/Imagem. O prêmio é promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (Abes), Braskem Alagoas, Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal) e Núcleo de Ecojornalistas de Alagoas (NEJ-AL). No total mais de quarenta jornalistas disputaram as premiações, com sessenta e três reportagens ligadas ao tema socioambiental.
A categoria com mais trabalhos inscritos foi o Telejornalismo (24) que teve como primeiro lugar o jornalista Luis Alberto Fonseca de Lima Filho com a matéria Créditos de Carbono. Valério. Na categora de Jornalismo Impresso/Texto (23) o primeiro lugar coube a Maurício Gonçalves com a reportagem Sertão Deserto. Já na categoria Jornalismo Impresso/Imagem (16) a fotografia vencedora foi Matança de José Feitosa. Este ano também contou com a categoria estudante com o objetivo de incentivar o jornalismo ambiental nos veículos laboratório, mantidos pelas faculdades de comunicação.
A seleção foi feita por mim, por Fabrício Ângelo (Coordenador do Fórum Nacional da Rede Brasileira de Informação Ambiental e mestre em ciência ambiental pela Universidade Federal Fluminense), por Emanuel Silveira (engenheiro sanitarista ambiental e mestre em ciência pela Universidade de Missouri USA), Romildo Guerrante (ex-gerente de comunicação da Abes e ex-assessor de imprensa da Rede Ferroviária Federal, Vale do Rio Doce, Paranapanema e Shell Brasil), e Anivaldo Miranda (mestre em meio ambiente e superintendente da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos - Semarh).
A premiação teve um significado ainda maior, porque na opinião dos jurados que participaram de edições anteriores, a qualidade e quantidade das matérias inscritas apresentaram uma evolução constante de uma edição para outra. Como foi a minha primeira participação já tive uma excelente impressão da visão dos jornalistas alagoanos para as questões da sustentabilidade. As reportagens e imagens foram de alertas para a destruição das belezas naturais do estado até exemplos de como se utilizar, da melhor maneira possível, dos recursos, passando por histórias de artesãos, empresários e agricultores que buscam viver em harmonia com o meio ambiente.
Os repórteres, editores, redatores, cinegrafistas e fotógrafos envolvidos com as matérias fizeram a sua parte levando para a sociedade alagoana informações preciosas sobre a importância de se ter um olhar mais que especial sobre as questões socioambientais. Como foi ressaltada na carta dos jurados lida por Fabrício Angelo na festa de entrega dos prêmios, “quando a gente aprende a olhar, nunca mais deixa de ver”.
*Reinaldo Canto é jornalista, consultor e palestrante. Foi diretor de comunicação do Greenpeace e coordenador de comunicação do Instituto Akatu.
07 junho 2010
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