O QUE OS
PRESIDENCIÁVEIS PROPÕEM (E O QUE NÃO PROPÕEM) PARA ENFRENTAR AS MUDANÇAS
CLIMÁTICAS
Apontado pela ONU, a Organização
das Nações Unidas, como um dos maiores desafios da humanidade para os próximos
anos, as Mudanças Climáticas exigem ações efetivas rumo à adoção de políticas
públicas que reduzam as emissões dos chamados gases de efeito estufa, os GEEs,
busquem adaptações para os efeitos que já se manifestam e que promovam investimentos
na transição para uma economia de baixo carbono. Essas devem ser as principais
ênfases do encontro anual convocado pelo Secretário Geral da ONU, que começa
nesta terça-feira, 23, em New York, com o objetivo de aumentar a ambição e o compromisso
dos países com o combate a mudanças climáticas.
Para a Agenda Brasil Sustentável
qualquer governante que seja eleito a partir de janeiro de 2015 precisará
assumir uma posição pró-ativa no enfrentamento dos problemas climáticos e
implemente, com a máxima urgência, a Política Nacional de Mudanças Climáticas.
Nesse sentido, as organizações
integrantes da Agenda, (http://www.agendabrasilsustentavel.org.br/#!quemsomos/c21kz)
cumprem com o seu papel de fomentar as discussões e a participação da sociedade
civil na análise e avaliação das propostas de nossos candidatos à Presidência
da República ao elaborar um relatório recém concluído - http://media.wix.com/ugd/b8e5ba_c0ee08ff55704bd09511a4fc8897b0d0.pdf- baseado nos programas
de governo apresentados até o momento referentes
ao tema desenvolvimento sustentável.
Para
Carlos Rittl, secretário executivo do Observatório do Clima e autor do levantamento
relacionado a políticas com incidência em mudanças climáticas, “o interesse da
sociedade civil que se organiza em torno deste tema é o de poder propor,
colaborar e avaliar o próximo governo no que diz respeito a uma visão
compartilhada de desenvolvimento de longo prazo, que leve o Brasil a um caminho
que nos permita lidar com nossas vulnerabilidades, com os riscos impostos e com
as oportunidades oferecidas pela necessidade de enfrentamento do das mudanças
climáticas de forma estratégica.”
Glaucia Barros, diretora da
Fundación Avina no Brasil e uma das articuladoras da Agenda Brasil Sustentável,
reconhece que a maioria dos candidatos buscou considerar temas como
desmatamento, agricultura de baixo carbono, energias renováveis e redução de
emissões em seus programas. Isso mostra a crescente importância desta agenda no
campo político-programático. “No entanto, ainda é bastante genérica a
informação disponibilizada por meio dos programas apresentados nas campanhas
eleitorais, o que dificulta uma análise mais profunda, pela sociedade, das
diferentes proposições e o consequente monitoramento das metas a serem
cumpridas no próximo mandato presidencial”, critica.
AGENDA BRASIL SUSTENTÁVEL –
A Agenda Brasil Sustentável é
um conjunto de princípios e compromissos, condensados em sete eixos
estratégicos, que tem por objetivo o comprometimento de candidatos, aos cargos
executivos estaduais e federal, por meio de propostas concretas, com o
desenvolvimento sustentável do país.
Busca também articular as
políticas públicas nacionais com aquelas que definirão os Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU).
A plataforma não concorre e nem
substitui iniciativas de organizações, inclusive as que o compõem. Ao
contrário, quer fazer sinergia com elas antes, durante e após o período
eleitoral, na proposição e no monitoramento dos programas apresentados pelos
candidatos.
Contato para a imprensa:
Reinaldo Canto - reicanto@uol.com.br e 11 9 9976-1610
Nenhum comentário:
Postar um comentário