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As ações individuais e coletivas de consumo responsável que podem ser fundamentais para um mundo mais sustentável fazem parte do temário. Evento acontece em 18/3, na sede do Sindicato, com transmissão simultânea e on demand
Sustentabilidade é o tema do momento que passou a ser prioritário nas discussões globais. Atitudes para salvar o Planeta da destruição e melhorar a qualidade de vida, como economia de água e coleta seletiva de lixo são temas constantes na mídia. Mas, será que a população realmente colabora? O que efetivamente temos feito para mudar a situação? Em que o mercado imobiliário pode colaborar neste sentido? Para discutir o assunto, o PQE promove o encontro Sustentabilidade no mercado imobiliário: atualize-se, em 18/3 (quinta-feira), das 9h30 às 12 horas, na sede do Secovi-SP – Rua Dr. Bacelar, 1.043 – Vila Clementino, com transmissão simultânea e on demand.
Como praticar o consumo consciente e outras condutas que podem fazer a diferença no meio ambiente e conceito de água virtual compõe a programação. “Mudança de hábitos é uma necessidade e por meio de campanhas e informação constante as pessoas vão se dando conta de que cuidar do planeta é necessário e urgente”, destaca Reinaldo Canto, jornalista, consultor, ex-diretor de comunicação do Greenpeace no Brasil e palestrante do encontro.
Canto lembra, ainda, que o consumidor consciente pode exercer o seu poder de compra, escolhendo as empresas mais responsáveis do ponto de vista socioambiental e desta forma colaborar para a construção de um mundo melhor. “Todas as nossas ações cotidianas causam impacto ambiental, por isto a importância de não desperdiçar água nem energia para amenizar as conseqüências ao meio ambiente”.
No mercado imobiliário, atitudes como a construção de empreendimentos com materiais sustentáveis (madeira certificada), a utilização de energia eólica e solar e reuso de água demonstram a preocupação do setor quanto ao assunto. Destinado a empresários, gerentes, gestores de RH e demais profissionais do segmento interessados no tema, vale 25 pontos para os segmentos de Locação, Compra e Venda, Administração de Condomínios, Loteamentos e Associações.
Informações e inscrições pelos telefones (11) 5591-1304 a 1307 ou site www.secovi.com.br
28 fevereiro 2010
10 fevereiro 2010
ELEIÇÃO É BOA OPORTUNIDADE PARA DISCUTIR SUSTENTABILIDADE
Reinaldo Canto* Especial para a Envolverde
2010 é ano de Copa do Mundo, mas também de eleição para Presidente da República, Governadores, Senadores e deputados federais e estaduais.
Como sempre se aguardam repetitivas e modorrentas ladainhas de candidatos que se apresentam como salvadores da pátria e com soluções para todos os problemas da nação. Quando começar a campanha política de TV, rádio e internet, vamos ver, ouvir e ler inúmeras vezes, que os pretendentes irão lutar por saúde, educação, segurança, habitação e... tudo o mais que possa interessar ao eleitor e, consequentemente, se transforme em voto.
Com a exceção de alguns postulantes a cargos majoritários (presidente e governadores) e a uma minoria de pretendentes aos cargos legislativos (deputados e senadores), assistimos a um despreparo generalizado.
Existe, sem dúvida, um bom número de candidatos que possuem base de apoio e, portanto, têm chances reais de disputar uma eleição para ganhar. Mas quando nos referimos a plataforma de trabalho político, ou seja, propostas concretas e de acordo com o cargo almejado, aí a coisa muda de figura. São poucos, muito poucos, os que realmente sabem o que pretendem fazer e como fazer.
Se ainda mais lembrarmos que o tema sustentabilidade, por meio do aquecimento global e das mudanças climáticas, já começa a ganhar ares mais populares, os candidatos que possuem algum conhecimento e, por ventura, poderiam apresentar alguma proposta ligada ao assunto, devem ser em número apenas suficiente para ocupar uma Kombi.
Sustentabilidade na agenda política
Mas que ninguém se engane. O tema, se não vai concorrer com a Copa do Mundo nas discussões em bares e em elevadores, também não será relegado ao silêncio absoluto.
Afinal basta acompanhar as notícias que diariamente mostram os resultados terríveis de chuvas torrenciais, dos morros que vem abaixo destruindo casas e famílias e, por outro lado, localidades onde secas prolongadas também assustam e dão prejuízo a milhares de pessoas.
Só os mais ingênuos apontam esses casos como fatalidade. A água da chuva que, simplesmente, não tem por onde escoar, além de casas construídas em áreas de risco, está entre os principais problemas que temos visto nos últimos dias. A ação do homem é nítida e, na maioria desses casos, as catástrofes poderiam ter sido evitadas. A ausência de planejamento e a omissão das autoridades são facilmente identificáveis.
E aqui vai um alerta aos candidatos realmente sérios e que tem o intuito de trabalhar pelo bem comum: vejam o tema sustentabilidade com bastante carinho e seriedade na hora de desenvolver seus programas políticos.
É óbvio que o tema vai precisar ser traduzido, mas garanto a vocês que essa não é uma tarefa difícil e poderá trazer dividendos políticos aos que abraçarem a causa com alto grau de responsabilidade e cidadania.
Sustentabilidade rima com saúde, quando se pensa na ampliação na rede de esgotos e na qualidade da água consumida pela população. No Brasil existem ainda cerca de 40 milhões de pessoas sem abastecimento de água potável em suas residências e 64 milhões não possuem serviços de coleta de esgotos. Doenças transmitidas pela água são a segunda causa de morte de crianças com menos de 5 anos de idade.
Habitação combina com sustentabilidade, basta lembrar, como citado acima, que os governantes fazem vista grossa para o desmatamento de morros e encostas que passam a servir de moradia para milhares de famílias. Pessoas que passam a viver em risco constante por pura falta de opções acompanhadas de gestores públicos negligentes e sem compromisso com a segurança e o bem-estar das pessoas. Isso para dizer o mínimo.
Ampliação de áreas verdes, construção de ciclovias, aprimoramento do transporte coletivo, redução no consumo de energia, reciclagem e destinação do lixo são apenas mais alguns dos temas que interessam a todos. Afinal não é possível pensar em trabalho político sério que não vise à melhoria da qualidade de vida da população.
O apoio a projetos de educação ambiental em todos os níveis, certamente, irá agradar a muitos e, com certeza, também deverá abrilhantar qualquer programa político de candidatos e partidos políticos.
Planejamento e Políticas Públicas para a Sustentabilidade
Aliás, podemos traduzir trabalho político sério por planejamento. Só por meio da adoção de projetos públicos coerentes, factíveis e responsáveis, uma campanha seja ela de quem for, poderá ser levada a sério pelo eleitor. Para qualquer dos cargos eletivos em disputa, importante é estar atento aos candidatos que possuem uma visão de futuro, de longo prazo e um real compromisso com a sustentabilidade da vida, hoje e sempre. Esses vão merecer o seu voto!
* Jornalista, consultor e palestrante, foi diretor de comunicação do Greenpeace e coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente
2010 é ano de Copa do Mundo, mas também de eleição para Presidente da República, Governadores, Senadores e deputados federais e estaduais.
Como sempre se aguardam repetitivas e modorrentas ladainhas de candidatos que se apresentam como salvadores da pátria e com soluções para todos os problemas da nação. Quando começar a campanha política de TV, rádio e internet, vamos ver, ouvir e ler inúmeras vezes, que os pretendentes irão lutar por saúde, educação, segurança, habitação e... tudo o mais que possa interessar ao eleitor e, consequentemente, se transforme em voto.
Com a exceção de alguns postulantes a cargos majoritários (presidente e governadores) e a uma minoria de pretendentes aos cargos legislativos (deputados e senadores), assistimos a um despreparo generalizado.
Existe, sem dúvida, um bom número de candidatos que possuem base de apoio e, portanto, têm chances reais de disputar uma eleição para ganhar. Mas quando nos referimos a plataforma de trabalho político, ou seja, propostas concretas e de acordo com o cargo almejado, aí a coisa muda de figura. São poucos, muito poucos, os que realmente sabem o que pretendem fazer e como fazer.
Se ainda mais lembrarmos que o tema sustentabilidade, por meio do aquecimento global e das mudanças climáticas, já começa a ganhar ares mais populares, os candidatos que possuem algum conhecimento e, por ventura, poderiam apresentar alguma proposta ligada ao assunto, devem ser em número apenas suficiente para ocupar uma Kombi.
Sustentabilidade na agenda política
Mas que ninguém se engane. O tema, se não vai concorrer com a Copa do Mundo nas discussões em bares e em elevadores, também não será relegado ao silêncio absoluto.
Afinal basta acompanhar as notícias que diariamente mostram os resultados terríveis de chuvas torrenciais, dos morros que vem abaixo destruindo casas e famílias e, por outro lado, localidades onde secas prolongadas também assustam e dão prejuízo a milhares de pessoas.
Só os mais ingênuos apontam esses casos como fatalidade. A água da chuva que, simplesmente, não tem por onde escoar, além de casas construídas em áreas de risco, está entre os principais problemas que temos visto nos últimos dias. A ação do homem é nítida e, na maioria desses casos, as catástrofes poderiam ter sido evitadas. A ausência de planejamento e a omissão das autoridades são facilmente identificáveis.
E aqui vai um alerta aos candidatos realmente sérios e que tem o intuito de trabalhar pelo bem comum: vejam o tema sustentabilidade com bastante carinho e seriedade na hora de desenvolver seus programas políticos.
É óbvio que o tema vai precisar ser traduzido, mas garanto a vocês que essa não é uma tarefa difícil e poderá trazer dividendos políticos aos que abraçarem a causa com alto grau de responsabilidade e cidadania.
Sustentabilidade rima com saúde, quando se pensa na ampliação na rede de esgotos e na qualidade da água consumida pela população. No Brasil existem ainda cerca de 40 milhões de pessoas sem abastecimento de água potável em suas residências e 64 milhões não possuem serviços de coleta de esgotos. Doenças transmitidas pela água são a segunda causa de morte de crianças com menos de 5 anos de idade.
Habitação combina com sustentabilidade, basta lembrar, como citado acima, que os governantes fazem vista grossa para o desmatamento de morros e encostas que passam a servir de moradia para milhares de famílias. Pessoas que passam a viver em risco constante por pura falta de opções acompanhadas de gestores públicos negligentes e sem compromisso com a segurança e o bem-estar das pessoas. Isso para dizer o mínimo.
Ampliação de áreas verdes, construção de ciclovias, aprimoramento do transporte coletivo, redução no consumo de energia, reciclagem e destinação do lixo são apenas mais alguns dos temas que interessam a todos. Afinal não é possível pensar em trabalho político sério que não vise à melhoria da qualidade de vida da população.
O apoio a projetos de educação ambiental em todos os níveis, certamente, irá agradar a muitos e, com certeza, também deverá abrilhantar qualquer programa político de candidatos e partidos políticos.
Planejamento e Políticas Públicas para a Sustentabilidade
Aliás, podemos traduzir trabalho político sério por planejamento. Só por meio da adoção de projetos públicos coerentes, factíveis e responsáveis, uma campanha seja ela de quem for, poderá ser levada a sério pelo eleitor. Para qualquer dos cargos eletivos em disputa, importante é estar atento aos candidatos que possuem uma visão de futuro, de longo prazo e um real compromisso com a sustentabilidade da vida, hoje e sempre. Esses vão merecer o seu voto!
* Jornalista, consultor e palestrante, foi diretor de comunicação do Greenpeace e coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente
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