26 setembro 2012


26.09.12 - Prêmio classifica 82 trabalhos para a final

Reunida na sede do HSBC em São Paulo no último dia 17/9, a Comissão de Seleção do Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade definiu os trabalhos finalistas que serão levados à avaliação da Comissão de Premiação para a escolha dos vencedores.
Apenas a categoria Jornal não foi decidida nesse dia, por causa de um problema no sistema de armazenamento dos trabalhos no site, o que levou inclusive ao adiamento dessa divulgação e à revisão do número total de inscritos – 1.023, e não 1.073, como informamos em J&Cia 863; ainda assim, um recorde.
Esta terceira edição do Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade teve 75 jornalistas e/ou equipes finalistas, totalizando 82 trabalhos selecionados. Segundo Lena Miessva, coordenadora do Prêmio, “esta edição mostrou a presença da maioria dos estados brasileiros e crescimento de participação em todas as categorias. Com 204 trabalhos, revista recebeu o maior volume de inscrições, seguida por Jornal, que teve 196. As categorias Rádio, Televisão, Internet e Imagem também ampliaram seus números – respectivamente para 40, 126, 146 e 128”.

Os finalistas
Confira a seguir os finalistas, por segmento, listados sem qualquer ordem de classificação:

Jornal
  • Saneamento, o básico para crescer, e Transposição, novos obstáculos, ambos de Giovanni Sandes Cavalcanti Martins – Jornal do Commercio (PE);
  • Glória, Vergonha e Esperança – As três faces do Rio Cachoeira, de Julimar José Pivatto, com Ana Paula FantonClaudia Baarstch – A Notícia (Joinville/SC);
  • A cheia do século: estamos preparados para outra?, de Leandro Prazeres Veloso de Souza, com Carla Yael,Cimone BarrosElaíze Farias e Jonas Santos – A Crítica (AM);
  • Da gota à nascente, de Marianna Rios Franco, com Cecilia Pinto CoelhoElio RizzoHara AlcântaraJúlia CoêlhoLaísa QueirozMaurenilson FreireRenato Ferraz e Verônica Machado – Correio Braziliense (DF);
  • O pesado custo ambiental de Tapajós, de André Borges de Godoi (Especial – duas edições) – Valor Econômico (DF);
  • Expedição Cocó: mil dias na floresta, de Demitri Túlio Silva Araújo, com Ana Mary C. CavalcanteCláudio RibeiroÉmerson MaranhãoÉrick Guimarães e Fátima Sudário – O Povo (CE);
  • Veneno em doses diárias, de Natanael Damasceno de Figueiredo Neto, com Carla Rocha e Fábio Vasconcellos – O Globo (RJ);
  • A ameaça aos rios, de Luiz Ribeiro dos Santos – Estado de Minas (MG);
  • Poluição azul, de Pedro Romero – JC-Agreste / Jornal do Commercio (PE).

Revista
  • A caminho do fim do desperdício, de Natália Cristina C. Martino – Horizonte Geográfico (SP);
  • A conscientização ambiental através do reaproveitamento, de Luís Vanderlei Vieira da Silva – Revista Tecnicouro (São Leopoldo/RS);
  • A revolução dos peixes, de Ariosto Mesquita Duarte – Panorama Rural (Campo Grande/MS);
  • Lixo embaixo do tapete. Até quando?, de Alexandre Aragão, com Elvis Pereira e Lucas Lima – Revista da Folha de S.Paulo (SP);
  • A ponte da discórdia – Um colosso de R$ 1 bilhão ameaça a Amazônia, de Leandro Prazeres Veloso de Souza – Rolling Stone (SP);
  • Guia verde politicamente incorreto, de Karin Hueck, com Jorge Oliveira e Mauricio Horta – Superinteressante (SP);
  • Dinheiro que vem do lixo, de Marta Vieira Silva – revista Encontro / Estado de Minas (MG);
  • Agrotóxicos – Alerta no campo, de Cleide Aparecida Carvalho dos Santos – revista Amanhã / O Globo (RJ);
  • Um passeio pela terra dos pequenos grandes inventores, de Luciana Gouvêa da Cunha, com Felipe Melo e Igor Mota Magno – revista Amazônia Viva / O Liberal (PA);
  • A vida nos extremos, de Maria Laura Ferreira das Neves, com Ricardo Corrêa Ayres – Claudia (SP);
  • Dinheiro no lixo, de Cláudio Motta Rodrigues da Silva – revista Amanhã / O Globo (RJ).


Rádio
  • ABC da Sustentabilidade, de Nestor Tipa Júnior, com Marcus Wesendonk – Gaúcha FM (RS);
  • Uma sociedade democrática sobre a bicicleta de bambu, e Morada da Floresta: de casa para a rua, ambas deKarina Gomes da Silva – CBN FM (SP);
  • Rio Bonito do Iguaçu tem o maior assentamento de trabalhadores rurais da América Latina, de Wisland Schneider – Chopinzinho AM (Chopinzinho/PR);
  • A mobilidade urbana na América do Sul. Exemplos de como Porto Alegre está atrasada, de Felipe Daroit, comMarcus Wesendonk – Gaúcha AM (RS);
  • Caminhos do lixo: origem e destino, de Kamilla dos Santos Dourado – BandNews FM (DF);
  • Caminhões Piratas, de Wellington Carvalho dos Santos – Estadão ESPN (SP);
  • Caminhos, cerrado e lixo – a Brasília dos carroceiros, de Daniele Lessa Soares, com Aprígio Nogueira,Cristiane Valle e Lucélia Cristina – Rádio Câmara FM (DF);
  • Veta Dilma – Código Florestal chega à sanção da presidente, de Cirley Virgínia Ribeiro – Cultura FM (SP);
  • Sustentabilidade na construção civil: nada se cria, tudo se transforma, de Ivna Ponte Coelho – Jangadeiro FM (CE)


Televisão
  • Caminhos da Reportagem – Especial lixo eletrônico, e Caminhos da Reportagem – Especial uso de agrotóxicos no Brasil, ambos de Lucas Reis Rodrigues e equipe – Caminhos da Reportagem/TV Brasil (DF);
  • O Ecológico, de Thiago Correia, com Denis KarlyssonJanilton SilvaMárcio Alberto e Wando Cajueiro – TV Pajuçara/Record (AL);
  • Índios protegem a floresta com smartphones, de André Trigueiro Mendes, com Aline Peres dos Santos,Clarissa CavalcantiFranklin FeitosaJakson BinasKlara LavinasRaunheitti Duccini e Silvana Requena –Cidades e Soluções/GloboNews (RJ);
  • A capital sustentável – economia verde, de Fernanda Mathias Orlando, com Diego PanzieraLourival Furtado,Luiz Felipe Fernandes e Orsiro Oliveira – MS Record 1ª edição/TV Record (MS);
  • Moda Sustentável, de Marina Sueli Cunha Mendes, com Aline Resende de CarvalhoDaniel DinizDirceu AlvesBreno Machado AlvesFernando ResendeHélio Eduardo de ÁvilaGeorge Anderson Leite Almeida,Maria Isabel Costa de Andrade AlmeidaMateus FagundesRogéria Rocha de Almeida e Wagner Marzagão– Rede Minas (MG);
  • Bike Bambu, de Heródoto Barbeiro, com Ailton José NasserAline Rocha SoaresCaroline Machado,Domingos Fraga FilhoLuís LimaMaria das Neves Martinez PardoMauro Wedekin Bonilha e Yu Teh Huang – Jornal Record News/RecordNews (SP);
  • Programa sobre a reserva de Mamirauá, de Virgínia Queiroz, com Franklin de Oliveira FeitosaMariane SalernoRafael Quinalha e Tiago Correia – Globo Cidadania/Ação/TV Globo (SP);
  • As vidas do atol das rocas, de Ana Paula Vianna Chinelli – RedeTV News/RedeTV (SP);
  • Ecotrem – um novo olhar para o cerrado baiano, de Sílvia Nancy Torres da Silva – Bahia Rural/TV Globo Barreiras (Barreiras/BA).


Internet
  • Energia – A hora de renovar, de Julliana de Melo, com Gustavo Berlarmino Santos e Inês Calado – NE10/Jornal do Commercio (PE);
  • Especial Reciclagem, de Glêdson de Lima Araújo, com Fernanda Brasileiro e Thaís Martins – Diário do Nordeste (CE);
  • Pernambuco (re)feito à mão, de Carlos Elyson Ayres Maciel – NE10/Jornal do Commercio (PE);
  • O caminho do lixo, de Bruno Dias Calixto, com Laura Lopes e Liuca Yonaha – Época Online (SP);
  • A mobilidade urbana na América do Sul. Exemplos de como Porto Alegre está atrasada, de Felipe Daroit, comAndrey Damo – Gaúcha AM (RS);
  • Cacique de cocar, terno e iPhone comercializa carbono, de Fabíola Ortiz dos Santos – O Eco (RJ);
  • Com atrativo ambiental e econômico, sobe busca de ''selo verde'' em prédios, de Gabriela Mariane Gasparin – G1/Globo.com (SP);
  • Nilcilene, com escolta e colete à prova de balas: "Eles vão me matar", de Ana Aranha – Agência Pública (SP);
  • A terra é dos índios. E o carbono, é de quem?, de Natalia Viana, com Ana AranhaCarlos Arthur França eJessica Mota – Agência Pública (SP);
  • Apesar de fechado, Gramacho é uma história inacabada, de Eduardo José Lobão Pegurier, com Victor Venco Moriyama – O Eco (RJ).


Imagem – Criação Gráfica
  • Nas suas mãos (capa), de Denilson Roberth Umbelino, com Paulo Roberto de Oliveira – jornal A Notícia  (Joinville/SC);
  • Os cinco nós ambientais de Joinville, de Denilson Roberth Umbelino – jornal A Notícia (Joinville/SC);
  • Série Expedição Cocó, de Amaurício Sampaio Cortez, com Gil DicelliLuciana Pimenta de Sá e Pedro Henrique Turano Candolo – jornal O Povo (CE);
  • A caminho do fim do desperdício, de Walkyria Guimarães Garotti, com Diogo Franco do Nascimento – revista Horizonte Geográfico (SP);
  • O último paraíso (capa), de Bárbara Polucena Almeida de Carvalho, com Aline Brito Fialho e Edgar Gonçaves Jr. – Jornal de Santa Catarina (Blumenau/SC);
  • O futuro nas mãos da Educação, de Fábio da Câmara, com Charles SegatJosé DeonJuliana Rech e Ricardo Wolffenbüttel – jornal Pioneiro (Caxias do Sul/RS);
  • O lixo que ameaça o mundo, de Andrea Pahim – jornal O Estado de S. Paulo (SP);
  • O legado Lutz, de Norton Ragner Lindemann Voloski, com Carlos Guilherme FerreiraGonçalo Rodriguez eGuilherme Mazui – jornal Zero Hora (RS);
  • Catadores dão destino certo ao lixo, de Marco Antônio Barros da Silva – O Jornal (AL);
  • Rio+20 – O futuro dele depende de nós, de Marcos Marques, com Alexandre LucasAndre SarmentoAnne GuedesDaniel Pastori PereiraMarcelo BiscolaMarco Antonio Vergotti e Rafael Ramos – revista Época (SP).


Imagem – Fotografia
  • Transposição – Novos obstáculos, de Priscilla Buhr Lopes – Jornal do Commercio (PE);
  • Seca Verde, de José Sérgio da Cunha Júnior – Diário do Nordeste (CE);
  • O catador, de Pedro Kirilos Mattar de Oliveira – O Globo (RJ);
  • Últimos dias do lixão de Gramacho, de Domingos Rodrigues Peixoto – O Globo (RJ);
  • Fruticultura irrigada – Um oásis em meio à seca, de Edimar Francisco Soares – O Povo (CE);
  • A volta do "ouro" da Amazônia, e Retirantes da cheia, ambas de Sergio Ricardo de Oliveira – Amazonas em Tempo (AM);
  • Abelhas selvagens, de Marcos Francisco de Paula Júnior – O Estado de S. Paulo (Rio de Janeiro/RJ);
  • Condenado à morte, de Marcio Ricardo Carmin da Silva – A Crítica (AM);
  • Água é tudo, de Daniel Ferreira Lacerda – Correio Braziliense (DF).

Rio+20
  • Rio+20, de Thaís Fernandes Santos Nave, com Frederico Augusto de Castro FurtadoGabrila Reznik,Henrique Belache KuglerJean Remy Davée GuimarãesJoyce Pereira dos Santos Sofia Luisa Moutinho de Oliveira – Ciência Hoje Online (RJ);
  • Especial Mercado Ético Rio+20, de Henrique Andrade Camargo, com Christina Carvalho PintoIsabel GnaccariniJosi PazSilvia Marcuzzo e Sucena Shkrada Resk – site Mercado Ético (SP);
  • Valor Econômico Rio+20, de Celia Beatriz Rosemblum, com Amélia AlvesCarlos VasconcellosCarmen Lucia NeryGiselle PaulinoIsabel Dias de AguiarIvan AcciolyJacílio SaraivaJacqueline FaridJane SoaresJanes RochaJoão Francisco Gonçalves SantosMarcelo PinhoMaria Carolina NomuraMarleine CohenPaulo VasconcelosRosangela CapozoliSilvia TorikachviliSalete SilvaSolange Bagdadi eSuzana Liskauskas – Valor Econômico (SP);
  • Cobertura Rio+20, de Katia Brembatti, com Carlos BovoGilberto YamamotoMatias PeruyeraRafael Andrade e Sérgio Luís de Deus – Gazeta do Povo (PR);
  • Rio +20 – O futuro do planeta 20 anos depois, de Denise de Oliveira Viola – Rádio MEC AM (RJ);
  • Cidadãos à frente de seus líderes, de Joana Dalmeida Marins – Revista Horizonte Geográfico (SP);
  • Meio Ambiente: Um balanço crítico da Rio+20, de Adalberto Wodianer Marcondes – Revista CartaCapital (SP);
  • Planeta Terra – Lotação esgotada, de Renata Chiara, com Andre AlanizPaulo ZeroSonia Bridi e Tiago Ornaghi – Fantástico/TV Globo (RJ);
  • Rio+20: desafios da humanidade, de Gustavo Martins Gomes, com César DavidLuiz Paulo Mesquita e Míriam Leitão – Bom Dia Brasil/TV Globo (RJ);
  • SOS Natureza – uma gota de esperança, de Leandro Stoliar Indig – Jornal da Record/TV Record (RJ);
  • Série Rio+20, de Daniela Chiaretti – Valor Econômico (SP).


A Comissão de Seleção:
Jornal
Aparecida Lucila Cano  Trabalha com projetos editoriais e escreve a coluna Responsabilidade Social e Ética, publicada semanalmente nos sites UOL Educação, Amar Natureza e Jornal da Comunicação Corporativa e nos jornais A Tribuna (ES), Jornal do Commercio (RJ), A Crítica (AM), O Povo (CE) e Diário do Povo (PI).
Joás Ferreira de Oliveira – Redator da revista O Empreiteiro, publicação com 50 anos de atuação no setor de construção civilColaborou com diversas publicações e veículos, como a revista Projeto (arquitetura), Revista do Brasil (ligada a sindicatos de trabalhadores), jornal Unidade (Sindicato dos Jornalistas) e o HCTV (canal de tevê do Hospital das Clínicas de São Paulo), além de Senai, Grupo Villares e Votorantim Celulose e Papel.
Luiz Laerte Fontes – Pós-graduado em Administração de Marketing pela FVG, trabalhou por quase 20 anos na Editora Abril e estabeleceu-se como empresário em 1986. Atualmente produz conteúdo jornalístico para revistas, fascículos, informativos e portais.
Martha San Juan França – Especializada em Ciência e Meio Ambiente, com doutorado em História da Ciência pela PUC/SP e passagens por Revista Unesp Ciência e Brasil Econômico, foi diretora Editorial da Horizonte Geográfico e da Galileu. É uma das autoras do livro Formação & Informação em Jornalismo Científico e autora de Células-tronco: esses 'milagres' merecem fé.
Roseli Sales de Ramos – Economista com especialização em Marketing e gerenciamento de organizações do Terceiro Setor, é gerente sênior de Sustentabilidade do HSBC no Brasil e no IHS – Instituto HSBC de Solidariedade é responsável pelo planejamento estratégico de Sustentabilidade do HSBC no País, relatórios internos e externos.
Theo Carnier – Atualmente na agência Tamer Comunicação, trabalhou como repórter, editor de Economia e editor-chefe em publicações como O Estado de S. Paulo, Veja e DCI. Foi gerente de Relações com a Imprensa e diretor de Comunicação Corporativa de BM&F, Dow Química América Latina e New Holland.

Revista
Rodrigo Manzano  Editor de Mídia no Meio & Mensagem e professor de Jornalismo na ESPM e na pós-graduação da PUC-Campinas. 
Wilson Baroncelli – Pós-graduado em Administração de Recursos Humanos, tem carreira de 40 anos dividida entre redações e comunicação corporativa. Na Jornalistas Editora desde 2005, é editor-executivo da newsletter Jornalistas&Cia e do Portal dos Jornalistas.

Imagem
Luiz Machado Pereira Filho (Fotografia) – Fotógrafo e videomaker, trabalha há 24 anos em diversos segmentos da fotografia: fotojornalismo, ensaios, retratos, entre outros. Tem seis livros publicados e participou de várias exposições sobre temas como investigação pictória, imigrantes, cidades, documentação de processos artísticos. É sócio-fundador da Agência Imagem.
Paulo Sant´Ana (Criação Gráfica) – Profissional atuante na área publicitária e gráfica desde 1983, trabalhando em diversas áreas – projetos gráficos (livros, revistas, jornais), tratamento e fusões de imagens, tecnologia de pré-impressão (workflows) –, ministra aulas de programas de diagramação e criação e faz produção e consultoria gráficas. É o autor dos projetos gráficos deste Jornalistas&Cia, bem como diagramador e produtor gráfico nesses 17 anos de vida da publicação. Também responde pelo design gráfico de Jornalistas&Cia – Imprensa Automotiva.

Rádio
Eloiza de Oliveira – Profissional há mais de mais de 20 anos, trabalhou em Rádio Bandeirantes, TV Bandeirantes, Canal 21 e Rádio Itatiaia (MG). Foi editora, repórter e chefe de Reportagem na CBN-SP, repórter do Meio & Mensagem, assessora de comunicação e professora de Jornalismo em FAAP (Rádio e TV), Universidade São Caetano do Sul e Universidade Metodista. É mestranda em Educação, associada ao Centro Internacional de Estudos em Representações Sociais e Subjetividade – Educação (Ciers-Ed/Fundação Carlos Chagas – Maison de Sciences de l´Homme de Paris) e diretora da Gher Consultoria.
Zeza Loureiro – Coordenadora de Conteúdo do Portal dos Jornalistas, fez Engenharia Comunitária pela Fundação Vanzolini da Poli/USP e pós-graduação com especialização em Educação/ISPE/(Brasil), OIPR (França). Começou a carreira em emissoras de rádio, passando por Tupi, Globo/Excelsior e foi correspondente em Londres da Rádio Capital, tendo trabalhado ainda em Jornal da Tarde e TV Bandeirantes (SP).

Rio+20
Gladis Henne Eboli – Também graduada em Marketing pela ESPM e pós-graduada em Gestão da Comunicação pela ECA/USP, trabalhou em O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo. Foi diretora de Comunicação do Greenpeace Brasil e do Instituto Ethos e atualmente cuida da comunicação do empresário Ricardo Young, ex-presidente do Ethos.
Mateus Furlanetto de Oliveira – Gerente de Relações Públicas na Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial e editor regional para a América Latina da revista Communication World, da IABC. 
Reinaldo Canto – Pós-graduado em Inteligência Empresarial e Gestão do Conhecimento. Nos últimos dez anos têm atuado nas áreas de sustentabilidade, cidadania e meio ambiente. Foi diretor de Comunicação do Greenpeace Brasil; coordenador de Comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e assessor de imprensa do Instituto Ethos. Atuou como correspondente na COP-15, em Copenhague/2009. É colunista da CartaCapital; parceiro em projetos e conteúdos da agência Envolverde; professor da FAPPES nas matérias Gestão Ambiental e Sustentabilidade & Consumo Consciente e palestrante e consultor da área ambiental.

Internet
Igor Ribeiro  Editor do informativo Jornalistas&Cia, é colaborador do jornal Meio&Mensagem e foi editor-executivo da revista Imprensa. Teve passagens pelos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo, editou o núcleo de revistas da Escala Educacional e colaborou com veículos como IstoÉ, Veja, Bizz, Época SP e G1.
Vany Laubé – Consultora de comunicação pela +Mosaico Negócios&Comunicação, ministra workshops e aulas de mídias sociais.

Televisão
José Donizete Jr. – Com mais de 30 anos de carreira em televisão, tem cursos de especialização em jornalismo econômico, científico e internacional. Foi repórter, apresentador, chefe de Reportagem, redator e editor. Trabalhou em EPTV, TV Globo-SP, TV Manchete-SP, TV Record-SP, Rede Mulher, TV Cultura e TV Brasil. Na mídia impressa, teve passagens por Folha de S.Paulo, Gazeta Mercantil, Revista Visão e Música. Atualmente, desenvolve trabalhos de comunicação corporativa com foco em assessoria de imprensa, produção de vídeos institucionais e treinamentos para relacionamento com a imprensa.
Maria Tereza Gomes da Silva – Diretora de conteúdo da produtora Jabuticaba e mestranda da USP. Foi repórter da Exame, diretora de Redação da Você S/A e diretora de Produção e Programação da IdealTV, todos do Grupo Abril. É autora do livro O Guia dos MBAs, (Campus).
Valdeci Verdelho – Trabalhou nos jornais Diário do Grande ABC, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e nas revistas IstoÉ e Exame. Nos últimos 20 anos, tem-se dedicado a comunicação corporativa, sendo responsável por planejamento estratégico e coordenação de atendimento de dezenas de clientes em diversas áreas. Atualmente trabalha na Verdelho Associados e é professor de Gestão de Crise no MBA em Gestão da Comunicação Empresarial de Aberje e Esec.
Por: Jornalistas&Cia

A crise mundial de alimentos e a fome que virá por aí


Pode ser que alguns ainda se surpreendam, mas nós humanos somos como qualquer outra espécie que habita o planeta nas funções mais básicas e ordinárias de nossas existências. A principal tarefa que nos cabe cotidianamente é a de obter alimento suficiente à nossa própria sobrevivência.  Assim mesmo, sejamos mais ou menos inteligentes, teremos que comer hoje, amanhã e nos dias vindouros de nossa limitada existência. Nada muito diferente do que faz uma minhoca, um gambá ou um sabiá.
Esta é apenas uma entre as muitas leis naturais a que estamos subordinados. O problema é que a ganância ilógica e estúpida dos poderosos nos tempos modernos buscam colocar ohomo sapiens  aquém e além do óbvio. Só assim poderemos entender a inversão de prioridades ao colocar em risco a produção dos alimentos, tal com, temos visto com certa frequência em situações alarmantes.
Preços cada vez mais altos
O mais recente relatório divulgado na semana passada pela FAO, o órgão das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, revela que a elevação no preço dos alimentos chegou a níveis críticos, ou melhor, desesperadores, principalmente para os países pobres que necessitam importar alimentos para dar de comer às suas populações.
Segundo revelam os dados da FAO, nesses últimos meses os preços do trigo registraram uma alta estratosférica entre 60% e 80%. O milho, um aumento de 40%. Uma nefasta combinação entre aquecimento global e produção de energia a qualquer custo podem estar entre os principais fatores causadores dessas altas. Afinal, as quebras nas safras de dois gigantes na produção de grãos, Estados Unidos e Rússia, ocorreram em virtude dos efeitos de secas prolongadas. Nunca é demais lembrar que a alimentação por grãos, como trigo, milho e arroz, representam a base da dieta de parte considerável da humanidade.
Mesmo assim e, infelizmente, o preço desses alimentos tem estado em constante alta, pois além do prato dos humanos, esses cereais alimentam animais e os veículos abastecidos por biocombustíveis.
O relatório afirma que 22 países já enfrentam uma  crise prolongada com altos índices de fome mesmo antes dessa forte alta. Portanto, além do agravamento da situação desses que já enfrentam uma crise alimentar deve-se esperar que novos países venham a se juntar a esse grupo de esfomeados.
O próprio Banco Mundial, na figura de seu presidente Robert Zoellick, também manifestou preocupação com o aumento da fome do mundo. Segundo ele, a elevação dos preços agrícolas trará enormes consequências para países em desenvolvimento.
Outro problema apontado por economistas da FAO é a especulação orquestrada pelos mercados futuros. “A financeirização por meio de manobras especulativas contribui para elevar os preços dos alimentos”, afirma a entidade.
Especulação, fenômenos climáticos extremos e desvio da função primordial de dar de comer às pessoas, já seriam razões suficientes para desequilibrar toda a oferta de alimentos mundial. Mas ainda tem mais: a má distribuição!
Estudos feitos pelas Nações Unidas já concluíram que existem alimentos suficientes para alimentar toda a população do planeta, o problema é que ela não chega onde mais se precisa. E, claro que não poderia ser diferente, 98% dos que passam fome vivem em países subdesenvolvidos.
Se os dados atuais da ONU são alarmantes, o futuro parece trazer ainda mais preocupações. A ONG Oxfam divulgou, também na semana passada, uma nova edição do relatório “Extreme Weather, Extreme Price” (Clima Extremo, Preço Extremo). A situação da fome ainda vai piorar: segundo a organização, “populações que hoje já passam dificuldade para se alimentar se encontrarão em uma situação ainda pior nas próximas décadas, comprometendo até 75% de sua renda na compra de comida”.
Cálculos da Oxfam estimam que os preços médios de alimentos deverão dobrar até 2030.
No Brasil, o problema é o desperdício
Quarto maior produtor mundial de alimentos, o Brasil produz comida suficiente para alimentar toda a sua população e ainda exportar excedentes. Mas além da má distribuição, um dos maiores problemas do país é o desperdício. Dados da Embrapa estimam em uma perda diária de alimentos na casa das 40 mil toneladas. Uma quantidade suficiente para alimentar em torno de 19 milhões de pessoas com três refeições por dia.
Estudo do Instituto Akatu divulgado no caderno temático “A nutrição e o consumo consciente”  nas diversas etapas pelas quais o alimento passa antes de ser adquirido pelo consumidor ocorrem perdas que perfazem essas milhares de toneladas de comida boa que vai parar no lixo, sendo 20% na colheita; 8% no transporte e armazenamento; 15% na indústria de processamento e 1% no varejo. Além disso, devem-se levar em conta todos os recursos naturais que foram utilizados para a produção desperdiçada desses alimentos.
Iniciativas sustentáveis
É óbvio também que tais ações devem contar com a participação da iniciativa privada, fundamental para o sucesso de uma política que vise o bem estar da população. As grandes corporações produtoras de alimentos já possuem uma relevância tal que suas ações para o bem ou para o mal impactam a vida de parte considerável da humanidade.
Um exemplo interessante é o da empresa Sapore,  multinacional brasileira responsável pelo abastecimento de mais de 1.100 restaurantes corporativos com cerca de 800 mil refeições servidas diariamente e faturamento na casa do 1 bilhão de reais por ano (dado de 2011).
Os 2 mil fornecedores cadastrados em todo o país que fornecem e preparam os alimentos a serem servidos a esses milhares de trabalhadores todos os dias precisam observar critérios de sustentabilidade determinados no IOS (Inteligência Operacional Sapore)  que buscam, entre outros, a redução no desperdício de alimentos, do consumo de água nas cozinhas e dos gastos com energia elétrica e gás.
O uso de equipamentos de última geração em espaços reduzidos de cozinhas de 40 m² também garantem eficiência e a otimização dos processos na preparação dos alimentos.
Os restaurantes também contam com campanhas educativas sobre alimentação saudável e controle do desperdício. Enfim, essa é uma ação, entre tantas, necessárias para que evitemos a perda absurda de alimentos.
É possível mudar, mas tem que ser rapidamente
Basear os investimentos em uma agricultura sustentável com o incentivo aos pequenos produtores, consumir mais produtos locais, melhorar a infraestrutura do transporte e armazenamento para reduzir o desperdício e garantir o acesso da população aos alimentos são ações que deveriam estar presentes em qualquer plano estratégico de um país. Ainda mais se esse país for pobre ou em desenvolvimento.  Colocar todos os esforços e todos os setores na busca desse equilíbrio é até mesmo uma questão de governabilidade.
O fato é que se deixarmos as coisas como estão podem se esperar o registro de novas revoltas ao redor do mundo semelhantes as que têm ocorrido cada vez com maior frequência em diferentes regiões do planeta.
Se muitas dessas manifestações tinham, umas mais outras menos, também como motivação a escassez ou a alta no preço dos alimentos, o agravamento da situação não será bom conselheiro na hora de pedir calma aos revoltosos. Afinal, se não for possível comprar comida para colocar no prato dos filhos, não haverá bom senso e bons argumentos capazes de evitar atitudes, no mínimo pouco civilizadas.

20 setembro 2012

20º Congresso Estadual dos Jornalistas


20º Congresso Estadual dos Jornalistas tem inscrições prorrogadas

 

Postado em 11/09/2012 por Arnaldo Santtos
 
img20º Congresso Estadual dos Jornalistas tem inscrições prorrogadas

Os jornalistas que pretendem participar do 20º Congresso Estadual e não se inscreveram até ontem poderão fazê-lo até a próxima sexta-feira (14/09), na sede do Sindicato. O prazo foi prorrogado no sentido de contemplar o máximo de profissionais, dando maior representatividade aos debates e deliberações que ocorrerão no evento.

Como já foi divulgado, o Encontro será realizado nos dias 22 e 23 deste mês, no Hotel Fazenda Cambará, município de Passo de Camaragibe. Confira abaixo a programação:

20º Congresso Estadual dos Jornalistas

Dia 22 de setembro de 2012

9h – Abertura Solene

9h30 - Palestra de Abertura: “Os Desafios do Jornalismo e sua Contribuição para o Desenvolvimento Sustentável”

Palestrante: Reinaldo Canto (Jornalista Ambiental, colunista da Carta Capital e ex-diretor de de comunicação do Greenpeace.)

10h30 – Painel 1 – “A Realidade Sócio Econ�?mica do Jornalista e os Desafios para Valorização Profissional”

Palestrante: Maria José Braga (Vice-Presidente da Federação Nacional dos Joralistas - Fenaj)

12h – Almoço

14h – Mesa Redonda – “ Saúde e Segurança do Jornalista "

Palestrantes: Fátima Almeida, Flávio Miguel e Thiago Correia

15h30 – Coffee Break

16h – Plenária Final – Discussões de teses e eleição dos delegados para 35º Congresso Nacional dos Jornalistas

21h – Coquetel de encerramento

*Dia 23 de setembro de 2012

Manhã Livre

12h – Almoço

14h – Retorno a Maceió

02 setembro 2012

Onça-pintada: a hora da extinção ou da preservação

Um animal elegante, admirado pelo seu porte e beleza e ao mesmo tempo temido e odiado ao longo de muitas gerações de humanos que habitaram o continente americano. Povos originários e depois os colonizadores europeus conviveram com este que é o maior felino das Américas de maneira, no mínimo, pouco amistosa.


Essa difícil relação, de amor e ódio, trouxe consequências bastante danosas para a sobrevivência da onça-pintada que, em sua fase adulta, pode atingir 140 quilos de peso. Símbolo da riqueza de nossa biodiversidade, ela estampa a nota de 50 reais, nem por isso está livre de incontáveis perseguições.

Acusada de atacar o gado e outros animais de criação, fazendeiros não pensam duas vezes para abatê-la. É também cobiçada por caçadores ávidos em provar sua virilidade mesmo mantendo uma segura distância, portando uma conveniente arma de fogo. Esses, além da destruição de nossas floresta,s estão entre os principais obstáculos que tornaram a onça-pintada, de grande predador no topo da cadeia alimentar em animal acuado e indefeso diante do progresso e da ganância humana.

Agora duas notícias em direções opostas colocam novamente a onça-pintada em evidência. A primeira refere-se a um estudo recentemente publicada na revista PLoS ONE pela Universidade inglesa East Anglia. O artigo constatou que, ao lado de outros 4 mamíferos, a onça está praticamente extinta da Mata Atlântica. Segundo as conclusões, a Onça como outros médios e grandes mamíferos possuem reduzida possibilidade de sobrevivência em pequenos fragmentos de floresta tropical, justamente o que ocorre com nossa Mata Atlântica, retalhada que está por aglomerados urbanos, propriedades particulares de terra e grandes estradas que cortam suas áreas.

Se a tudo isso somarmos os caçadores, madereiros e fazendeiros, podemos afirmar que nossas Onças tem muito pouco a esperar do futuro. Mas na verdade, qual o problema que uma extinção total iria acarretar?

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o biólogo Carlos Peres, da Universidade East Anglia, afirmou: “Não teremos florestas saudáveis em perpetuidade se não pudermos contar com os serviços de predação e dispersão de sementes”. Para os desavisados, portanto, a onça desempenha papel fundamental para o equilíbrio ambiental de nossas florestas e, consequentemente, de todos os serviços ambientais usufruídos por nós seres humanos.

Projeto Onçasafari, uma nova realidade no Pantanal

A outra notícia, mais alvissareira, vem de outro habitat da onça-pintada, o Pantanal. E se houver esperança para o animal e sua preservação ainda representar algo lucrativo para o ser humano? Ao invés de elimina-lo para diminuir os prejuízos, preservar a onça para obter ganhos.

Para os criadores do Projeto Onçafari, isso é totalmente possível. De que maneira? Colocando o Pantanal brasileiro na rota dos grandes safáris de observação do planeta.

Assim define otimista em poucas palavras, o idealizador dessa empreitada, o ex-piloto de Fórmula Renault, Fórmula 3 Inglesa e Indy, Mario Haberfeld. Como? Piloto de corrida? Pois é, Haberfeld mesmo antes de correr era um aventureiro e amante da natureza. Chegou mesmo a pensar em montar um hotel na África. Mas depois de encerrar a carreira e avaliar possibilidades, pensou melhor: por que não no Brasil?

Sua amizade com Roberto Klabin, presidente das SOS Mata Atlântica e SOS Pantanal, além de proprietário do Refúgio Ecológico Cayman, no Pantanal, possibilitou a montagem do plano. A escolha da Cayman para o início do projeto foi simples. Nessa área de 53 mil hectares, a caça é proibida e em grandes espaços totalmente preservados. Até mesmo a presença de cachorros foi vetada para não prejudicar a fauna local. E, claro, ali já haviam onças-pintadas. “Rodei o mundo conhecendo projetos de conservação e vi que era possível trazer essa ideia para o Pantanal e encontrei na Cayman o local certo para implantá-lo”.

De ameaça a lucros

Para concluir pela viabilidade do projeto, Haberfeld visitou diversos parques em que a preservação de leões e leopardos, animais historicamente muito mais temidos que a nossa onça, que hoje são uma realidade no continente africano e fonte de renda para muitas famílias. “Afinal, ao fazer um safári na África, qual o animal que mais se deseja ver, uma girafa ou um leão?”, pergunta o idealizador do Onçafari. Ele mesmo responde: “Claro que é o Leão e aqui não seria diferente. A onça-pintada estaria no topo desses desejos”.

Se foi possível na África, nada impede que a experiência seja replicada no Brasil. Obviamente todo um trabalho que está apenas começando terá de vencer uma série de paradigmas, entre eles, a resistência dos pecuaristas. Sendo a principal atividade econômica do Pantanal, a pecuária há muitos anos faz fazendeiros e onças viverem um conflito permanente. Será mesmo a onça uma grande ameaça ao gado pantaneiro?

Segundo pesquisa realizada pela ONG Instituto Onça-Pintada, a resposta é não! Os dados levantados pelo estudo apontam que, eventualmente, as onças atacam rebanhos para se alimentar, mas são poucos e muitas vezes mortes de animais são injustamente contabilizados como sendo responsabilidade do felino.

O Projeto Onçafari é ambicioso, pois ele se inicia no Refúgio Cayman e nas fazendas próximas para a avaliação dos hábitos e quantidade de onças existentes na área, mas também tem a pretensão de servir como modelo de preservação sustentável a ser replicado por todo o Pantanal, e quem sabe, ser replicado para outros ecossistemas brasileiros. Assim como em outros projetos semelhantes ao Onçafari, a preservação do felin0 tem o mérito de servir como um mecanismo de preservação geral de toda a fauna pela via do ecoturismo.

Como explica Mario Haberfeld, assim como acontece na África, o turismo ecológico por meio da manutenção de uma Indústria de Observação de Animais gera empregos e desenvolvimento, preserva espécies e causa um impacto pequeno se comparados a outras atividades tradicionais.

O trabalho certamente é e continuará sendo bastante árduo. Convencer a população pantaneira e pecuaristas de que a onça é um bom negócio já não é tarefa fácil, mas o projeto quer também convencer as onças-pintadas de que o homem não é tão ameaçador assim. Os integrantes do Onçafari têm buscado se aproximar dos animais por meio de um monitoramento permanente. No futuro, assim como acontece em parques naturais ao redor do mundo, os grandes mamíferos, inclusive os mais ferozes e arredios, começam a enxergar o homem como uma presença natural.

O sucesso desse projeto está intrinsecamente ligado a importantes mudanças de visão e percepção, para quem sabe em algum dia não muito distante, sermos capazes de ao vislumbrar uma onça-pintada majestosa em seu habitat natural, enxergar muito mais que um animal, mas toda a verdadeira riqueza e patrimônio da biodiversidade brasileira.

Toda a força ao Onçafari!