13 dezembro 2012

A difícil arte de ser criança no século XXI


Por Reinaldo Canto*
Não é tarefa das mais fáceis criar filhos nesses tempos modernos, cercados de alta tecnologia e profundas mudanças de comportamento. Nós, pais, costumamos nos queixar dos apelos do consumismo e da pressão exercida pelas crianças para comprar uma gama variada e extensa de traquitanas de todos os tipos e valores. Temos que trabalhar arduamente para fazer frente a essas pressões, mas também para garantir educação, saúde e o lazer dos pequenos.
Por outro lado, já tentamos fazer o exercício de nos colocar no lugar deles? Tenha em mente que a vida de nossas “pestinhas” também não é um mar de rosas!
Pois bem, aqui registro algumas reflexões sobre a cada vez mais complexa condição de ser criança neste século. No passado, não tão remoto assim, o ser criança era, de uma determinada maneira, bem mais simples. Brincar era uma atividade invariavelmente praticada na rua. Estudar, basicamente na escola do bairro. E comer, ato trivial e cotidiano, o almoço e o jantar preparados pela mãe, avó ou outros familiares. Só para fechar o rol de atividades mais ordinárias do dia a dia, assistir televisão era apertar o botão e usufruir da limitada programação ao lado da família. Fosse ela de conteúdo destinado às crianças ou adultos.

Espaços limitados, alimentos industrializados, sedentarismo e publicidade abusiva são alguns dos obstáculos para o desenvolvimento de uma infância saudável e equilibrada. Foto: Don Hankins/Flickr

Eis que tudo mudou, e não foram poucas as mudanças. A acelerada urbanização trouxe consigo dois fenômenos gêmeos: a redução dos espaços e a verticalização. Como consequência, a rua deixou de ser um local para brincar e passou a exercer o papel de vilã. Agora, rua é sinônimo de perigo! Azar das crianças que tiveram reduzidos os seus espaços tradicionais.
O correr livre e solto praticamente deixou de existir. Brincar em casa virou regra, ao invés de exceção. E, o mundo virtual acabou por ocupar esse vazio. Agora não é mais a criança que corre, joga bola e se exercita com outras brincadeiras ao lado dos amiguinhos: quem faz isso é o vídeo game. Os relacionamentos se desenvolvem nas redes sociais. Resultado: crianças sedentárias e obesas.
Por falar em obesidade, a variedade de produtos comestíveis muito atrativos, saborosos e, em geral, pouco saudáveis, é uma verdadeira tentação a nos provocar, com especial atenção às nossas crianças. Um prato que contenha cereais, carnes e legumes perdeu toda a graça diante das suculentas porções de “batatas com sabor artificial de bacon, com queijo cheddar”.
As frutas na sobremesa, comuns na alimentação do passado, têm sido substituídas por doces coloridos com muito açúcar e gorduras. Tudo isso agravado pelo fato de os pais trabalharem fora e as refeições preparadas por eles terem sido substituídas por pratos prontos.
Para completar o kit “obeso e sedentário”, a televisão também chamada por muitos pais de “babá eletrônica”, possui atualmente um leque de canais para o entretenimento de qualquer idade. São variados, e em bom número, aqueles dedicados às crianças. Ali, a publicidade deita e rola oferecendo a felicidade em forma de brinquedos e roupas mágicas e especiais. Mais pressão sobre os pais e muita frustração para os filhos que não terão acesso a todas aquelas maravilhas!

“Muito Além do Peso” merece ser assistido
Uma triste combinação de alimentos nada naturais, tecnologia sofisticada e insegurança carregam consigo uma carga de variados comprometimentos ao futuro das novas gerações.  Entre elas, as nossas crianças começam a apresentar sintomas de doenças conhecidas até pouco tempo apenas em adultos. Problemas no coração, respiratórios, diabetes, hipertensão e até mesmo depressão já fazem parte dessa nova realidade.
Sobre esse tema, vale a pena conferir o documentário Muito Além do Peso(www.youtube.com/watch?v=K0y82oVGiPE) que aborda as grandes e nocivas mudanças de consumo na infância. Algumas das alarmantes constatações de especialistas entrevistados no filme apontam que 33% das crianças brasileiras já estão acima do peso. Outras 56% consomem refrigerantes com alguma frequência. A diretora Estela Renner imprime um tom dramático em histórias reais, que seriam até engraçadas se não fossem trágicas.
Escolas que formam super-heróis
Por fim, o ato de estudar ganhou ares extremos de complexidade. A variedade de escolas pedagógicas causa, em primeiro lugar, um verdadeiro nó na cabeça dos pais. Qual a melhor para o meu filho? Em qual ele ou ela irá se tornar uma pessoa de valores éticos e morais altíssimos, humano, solidário, sensível e ao mesmo tempo capaz de enfrentar todos os obstáculos e superar os concorrentes que ousarem enfrenta-lo? Não podemos admitir que nossos filhos sejam algo menos que um super-homem/super mulher ou um semideus/semideusa.
Será que a escola está sendo capaz de desenvolver todo o imenso e extraordinário potencial do meu filho? Nesta hora, a pressão sobre os pequenos, mesmo que indireta, começa a se fazer sentir desde a mais tenra idade.
Então, que tal reduzirmos tanta pressão sobre eles e nós?
Portanto, sejamos mais solidários com nossos filhos e deixemos um pouco de lado as nossas próprias angústias. Não acho que existam fórmulas simples para enfrentar essas e muitas outras questões que envolvem a criação dos pimpolhos, mas quem sabe um pouco mais de atenção, amor e uma boa e salutar convivência familiar não atenuem, e até mesmo eliminem, alguns desses sintomas da modernidade.
Sejam eles geniais ou apenas normais, talentosos ou simplesmente cidadãos corretos e bons profissionais, ao invés de pensarmos em criar seres incríveis devemos contribuir para que as crianças se tornem adultos felizes e que vivam suas existências em paz.
*Reinaldo Canto é jornalista, consultor e palestrante. Foi diretor de Comunicação do Greenpeace e coordenador de Comunicação do Instituto Akatu. É colunista da revista Carta Capital, colaborador da Envolverde e professor de Gestão Ambiental na FAPPES.

Artigo publicado originalmente na coluna do autor no site da revista Carta Capital: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/a-dificil-arte-de-ser-cria...
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21 novembro 2012

Os Desafios da Cobertura Ambiental e suas principais diferenças em relação às Pautas Tradicionais


Dia 01 de dezembro, sábado, das 9h00 às 18h00
O curso busca aprimorar a visão dos estudantes e profissionais de jornalismo e comunicação para a nova realidade ambiental. Entre os temas a serem enfocados estão: recursos naturais, energia, água, desperdício de alimentos, as novas leis ambientais, mobilidade urbana, qualidade de vida, entre outros.
Docente: Reinaldo Canto é jornalista há 31 anos  com passagens pelas principais empresas de televisão e rádio do Brasil. Foi diretor de Comunicação do Greenpeace Brasil, coordenador de comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e colaborador do Instituto Ethos de Responsabilidade Social. Colaborador da Envolverde e colunista da Carta Capital.
O curso contará com a participação do jornalista Henrique Andrade Camargo, diretor de redação do Mercado Ético (portal online focado em Sustentabilidade) com o tema “Novas tecnologias para trabalhar com Sustentabilidade”.
Vagas: 30
Horário: 9h00 às 18h00 (com intervalo de 1 hora para almoço)

Local do curso: Auditório Vladimir Herzog, sede do Sindicato, Rua Rego Freitas, 530 – Sobreloja (próximo ao metrô República)

Os interessados deverão encaminhar e-mail para cursos@sjsp.org.br
solicitando a pré-inscrição. No e-mail deverá constar nome completo, formação (curso, faculdade e ano que se formou), MTb (se possuir) e telefones para contato. Os estudantes deverão informar a faculdade e o período/semestre que estão cursando
A pré-inscrição garante a vaga até 23/11/2012, último dia para pagamento.
Valores:
Para jornalistas sindicalizados e estudantes de Jornalismo pré-sindicalizados
R$ 120,00 à vista ou 2 de R$ 60,00

Para jornalistas, estudantes de Jornalismo não sindicalizados e demais interessados
R$ 180,00 à vista ou 2 de R$ 90,00

Obs.: Despesa com almoço é por conta do participante

Atenção: Poderá ser oferecido desconto para grupos.
Consulte o Departamento de Cursos.

ATENÇÃO
Os que já participaram dos cursos (EXCETO das atividades gratuitas: seminários, cursos e palestras) têm direito a desconto, consulte a tabela com o Departamento de Formação

Para pagamento:
No Sindicato: Rua Rego Freitas, 530 - Sobreloja, de segunda à sexta, das 9h15 às 12h00 ou das 13h15 às 17h45

ou depósito bancário: Santander - Agência 0083 - Conta Corrente 13.001.669/9
Favorecido: Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo,
CNPJ 62.584.230/0001-00

Importante: Enviar o comprovante para cursos@sjsp.org.br ou para o fax (11) 3217 6299 ramal 6240.
Atenção: Optando pelo pagamento parcelado, entregar o cheque pré-datado para 30 dias no dia de aula.

Outras formas e datas para pagamento, consulte o Departamento de Cursos.
ACEITAMOS CARTÃO DE CRÉDITO, consulte o Departamento de Cursos.
Todos os participantes receberão certificados.
AtençãoEm caso de desistência:
-     antes do início do curso: ressarcimento de 85% do valor pago;



04 novembro 2012

35º Congresso Nacional de Jornalistas

Programação


07 de novembro (quarta-feira)



Hora Atividade / local

10h Abertura da mostra de Cartuns e Fotografias sobre Meio Ambiente



Celso Schröder, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e André Freire, diretor do Departamento de Imagem da FENAJ.



Local: Hall do Condomínio FECOMÉRCIO Acre



Obs: a exposição ficará aberta à população no Memorial dos Autonomistas, no Centro da Cidade de Rio Branco.

11h Credenciamento para o V Encontro dos Jornalistas de Imagem (ENJI)



Local: Hall do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

12h Almoço para os delegados do ENJI e dirigentes da FENAJ



Local: Cobertura do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

14h Abertura oficial do V Encontro de Jornalistas de Imagem



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

14h30 Painel: IMAGEM COMO FONTE DE INFORMAÇÃO NA ERA DIGITAL



Milton Guran, fotógrafo e antropólogo da Universidade Federal Fluminense (UFF); Orlando Pedroso, da Associação dos Cartunistas do Brasil

Mediação: André Freire - diretor do Departamento de Imagem da FENAJ e do Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

14h Credenciamento para o 35º Congresso Nacional dos Jornalistas



Local: Hotel Pinheiro - Rua Rui Barbosa, 450 - Centro

16h Café com Cultura



Local: Cobertura do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

16h15/18h Aprovação do Regimento Interno do V ENJI

Plenária do Encontro de Imagem

Encerramento

20h Abertura oficial do 35º Congresso Nacional dos Jornalistas



Local: AFA Jardim - Rua Silvestre Coelho, S/N, Bairro Ipase

22h Festa de Boas Vindas



08 de novembro (quinta-feira)



Hora Atividade / local

08h30 Painel: POLÍTICAS DE PROTEÇÃO DAS FLORESTAS PARA O EQUILÍBRIO AMBIENTAL DO PLANETA



Izabella Teixeira, Ministra do Meio Ambiente e Tião Viana, Governador do Acre.

Mediação: Jane Vasconcelos (vice-presidente regional Norte I da FENAJ)



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

10h Café com Cultura



Local: Cobertura do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

10h15 Painel: A POLÍTICA ENERGÉTICA E AS ALTERNATIVAS PARA UM PAÍS SUSTENTÁVEL



Edson Lobão, Ministro de Minas e Energia; e Heitor Scalambrini Costa, professor da Universidade Federal de Pernambuco.

Mediação: Maria José Braga (diretora da Fenaj)



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

12h/13h30 Almoço



Local: Cobertura do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

13h30 Roda de Conversa: O JORNALISMO AMBIENTAL NA ACADEMIA E A FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS



Ilza Girardi (Núcleo de Ecojornalistas/Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

Patrícia Kolling (Universidade Federal de Mato Grosso) e Arthur Leite (Assessor do Ministério Público do Estado do Acre)

Mediação: Sheila Faro (diretora da Fenaj)



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre



Oficinas



A ÉTICA NA COBERTURA DO MEIO AMBIENTE

Suzana Tatagiba (Presidente do Sindicato dos Jornalistas do Espírito Santo e da Comissão Nacional de Ética da Fenaj)



COMUNICAÇÃO INTEGRADA (conjunto articulado de estratégias, veículos e produtos)

Walter Teixeira Lima Jr.(doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade Metodista, mestre em Comunicação Social, e especialista em Consultoria em Internet pelas Faculdades Associadas de São Paulo)

14h Reunião da Associação Brasileira da Propriedade Intelectual dos Jornalistas Profissionais (APIJOR)

Debate sobre direito autoral



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

14h30 Café com Cultura



Local: Cobertura do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

14h45/18h Eleição da mesa diretora da Plenária do 35º Congresso Nacional dos Jornalistas

Aprovação do Regimento Interno

Plenária



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

19h30 Programação social



09 de novembro (sexta-feira)



Hora Atividade / local

08h30h Painel: O AQUECIMENTO GLOBAL E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS



Carlos Nobre (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais - SP); Jefferson Simões (Universidade Federal do Rio Grande do Sul); e Eufran Amaral (Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação de Serviços Ambientais do Acre)

Mediação: Guto Camargo (diretor da Fenaj)



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

10h Café com Cultura



Local: Cobertura do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

10h15 10h15 - Painel: A ATUAÇÃO PÚBLICA DO JORNALISMO COMO FORMA DE ENFRENTAR OS INTERESSES POLUENTES



Edson Spenthof (Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo); e Ruy Sposati (Assessor do Conselho Indigenista Missionário-CIMI) e Beth Costa (Diretora do Departamento de Relações Institucionais da Fenaj e Secretária Executiva da Federação Internacional dos Jornalistas - FIJ)

Mediação: Valci Zuculoto (diretora da Fenaj)



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

12h/13h30 Almoço



Local: Cobertura do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

13h30 Roda de Conversa: O JORNALISMO AMBIENTAL NAS REDAÇÕES E O COMPROMISSO DOS PROFISSIONAIS



Reinaldo Canto (Carta Capital); e Ulisses Capozzoli (Scientific American Brasil)

Mediação: Déborah Lima (diretora da Fenaj)



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

Oficinas



AÇÕES AFIRMATIVAS E O COMPROMISSO SOCIAL DO JORNALISTA

Jeanice Dias (do Núcleo de Jornalistas Afro-brasileiros do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul)



A VALORIZAÇÃO DA IMAGEM NO COTIDIANO DA NOTÍCIA

Elson Sempé Pedroso, Jornalista, repórter fotográfico e professor da FAMECOS/PUC-RS

14h30/18h Plenária



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

19h30 Programação social



10 de novembro (sábado)



Hora Atividade / local

08h30 Painel: SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA



Senador Jorge Viana (PT-AC); Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente; e Foster Brown (Universidade Federal do Acre)

Mediação: Antônio Paulo (diretor da Fenaj)



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

10h30 Café com Cultura



Local: Cobertura do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

10h45 Ato de lançamento do Relatório FENAJ "Violência e Liberdade de Imprensa no Brasil – 2011" e da Comissão Nacional "Memória, Verdade e Justiça" da FENAJ



Celso Schröder, presidente da FENAJ; Sérgio Murillo de Andrade, diretor do Departamento de Relações Institucionais e ex-presidente da FENAJ; Jim Boumelha, presidente da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ); Gilney Viana, assessor especial da Secretaria de Direito Humanos da Presidência da República e coordenador do Projeto Direito à Memória e à Verdade da SDH.



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

12h15 Almoço



Local: Cobertura do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

13h45 Roda de Conversa: O JORNALISMO AMBIENTAL E AS DIVERSIDADES AMBIENTAIS NO BRASIL



Vilmar Berna (Rede Brasileira de Informação Ambiental /Rebia- RJ); e Juarez Tosi (Ecoagência Solidária e Notícias Ambientais-RS)

Mediação: José Torves (diretor da Fenaj)



Local: Auditório do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

Oficinas



RÁDIO PÚBLICA E A DEMOCRATIZAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

Valci Zuculoto (diretora da Fenaj, doutora em Comunicação pela PUCRS e professora dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina).



JORNALISMO INVESTIGATIVO E SEGURANÇA NO TRABALHO

Suzana Blass (diretora da Fenaj)

15h Café com Cultura



Local: Cobertura do Condomínio FECOMÉRCIO Acre

15h15/18h Plenária Final

20h Festa de Encerramento

Entrega do Prêmio Chalub Leite



Local: Maison Borges - Av das Acácias - Distrito Industrial - Setor B



REBELIÃO DAS ÁGUAS: Empresa destaca exibição de curta ao receber premiação




A BF&Dias, empresa do setor de saneamento recebeu recentemente o Prêmio da AESabesp 2012 durante a FENASAN - Feira Nacional de Saneamento e Meio Ambiente.



Entre os diferenciais apontados pela empresa para receber o prêmio esteve a exibição do curta de animação Rebelião das Águas para seus funcionários.



Agradecemos à direção da BF&Dias pelo apoio ao nosso trabalho e parabenizamos pela conquista do prêmio.



Nada como ter o trabalho reconhecido e rendendo bons frutos! Veja abaixo:



Sua empresa estava na expectativa de ser ganhadora do Troféu AESabesp 2012?

Fomos a primeira empresa vencedora do prêmio de Sustentabilidade da AESABESP em 2010. Em 2011, também fomos a primeira a vencer o Prêmio Destaque - considerado o mais importante de todos. De 2011 a 2012 trabalhamos duro no desenvolvimento de uma série de novas práticas. Acho natural termos criado uma expectativa com a premiação desse ano. Mais do que isso, nossa empresa sempre foi reconhecida pelas inovações tecnológicas e de gestão. Incentivamos nosso time a ser diferente e a pensar "fora da caixa". Esse nosso "jeito" de ser tem trazido resultados expressivos, não somente com o recebimento de prêmios significativos, mas também com marcas únicas de crescimento e a liderança absoluta em nosso segmento na América Latina.



- Em sua opinião, quais foram as principais ações da sua empresa, para conquistar este prêmio?

Sem dúvida nenhuma a premiação ocorreu não apenas pelas ações realizadas, mas sim pelo trabalho de uma equipe coesa. Fizemos mais de 20 novos processos e ações no mínimo inusitados.



Duas me chamaram muito a atenção.

A primeira, muito simples, mas super interessante foi uma sessão de cinema realizada dentro da empresa com o curta metragem "A Rebelião das Águas" ( http://envolverde.com.br/videos/videos-videos/a-rebeliao-das-aguas/ ) do cartunista Agê e do jornalista Reinaldo Canto. Foi fantástico! Uma ação onde multiplicamos informações muito úteis de uma forma muito descontraída.



Uma segunda ação, bem mais complexa, foi um programa criado pela equipe de vendas. A empresa estendeu o conceito de economia de energia e sustentabilidade para nossos clientes. Num conceito inovador, os sistemas e equipamentos novos vendidos que resultam economia de energia elétrica para o usuário final, podem ser pagos em planos de pagamentos baseados na performance energética mensurada. Ou seja, o cliente paga um valor mensal de investimento no equipamento menor que o valor da diferença medida após a mudança de tecnologia.



- O que significou para os funcionários a conquista desta premiação?

Orgulho e motivação são as duas palavras que melhor refletem o atual espírito de nossa equipe. Orgulho em razão do reconhecimento pela importância do prêmio e pelas ações implantadas, e motivação porque já estamos nos preparando para o próximo ano. Mais de 10 novas práticas estão em fase de desenvolvimento.



- Esta conquista motivou a adoção de novos conceitos ou práticas?

E como! Desde o primeiro prêmio recebido nossa empresa adotou muitos conceitos inovadores. Não apenas utilizando materiais e processos mais sustentáveis e eficientes, mas também adotando práticas pouco talvez consideradas pouco convencionais. O que falar sobre os clientes que foram visitar estações de tratamento de efluentes de quadriciclo? O que falar sobre o fato de "apagarmos" os escritórios por 15 minutos todos os dias? Por que investir em cursos profissionalizantes, de graduação e pós graduação para mais de 40% dos funcionários? Tudo isso nos motiva!



- Qual é sua expectativa para a Fenasan 2013?

A Fenasan 2013 com certeza será um sucesso! É um evento único, sério e inovador. Muito abrangente e com certeza é o maior ponto de encontro para profissionais e empresas do setor. Estaremos lá!





01 novembro 2012

Gestão de resíduos sólidos, um desafio para os novos prefeitos


Por Reinaldo Canto*
Terminada a última etapa das eleições municipais, é chegada a hora de os novos prefeitos interromperem as comemorações e começar a agir para atender as expectativas de seus eleitores. Entre os inúmeros desafios que estarão à frente da administração das cerca de 5.600 cidades brasileiras está a gestão dos resíduos. Como veremos mais à frente são poucos os municípios que encaram esse problema com a urgência e relevância que o assunto faz por merecer.
Ninguém é capaz de negar a importância de termos uma gestão mais correta e eficiente dos resíduos como a estabelecida na proposta da Política Nacional de Resíduos Sólidos-http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm. Também é muito difícil desconsiderar os enormes obstáculos para se conseguir a sua efetiva implementação.
Para começo de conversa com a nova Lei de Resíduos Sólidos, o lixo deixa de ser lixo para virar resíduo. E, esse tal resíduo, deverá ter um destino muito mais nobre que o pobre lixo jogado por aí, sem qualquer serventia. Resíduo é material valioso para ser usado novamente na cadeia produtiva, pronto para ser reaproveitado, reutilizado, reciclado e não mais descartado. Do plebeu lixo para o nobre resíduo. Do imprestável para se transformar em insumo essencial.
Sabe aquele catador de lixo, em sua maioria, subempregado e trabalhando em condições no mínimo pouco favoráveis? Pois esses profissionais irão receber o valor que merecem quando a lei estiver plenamente em vigor. Eles serão reconhecidos pelo serviço essencial que exercem para toda a sociedade e para a manutenção de um meio ambiente mais saudável.
A lei também determina, como uma de suas premissas mais importantes, a responsabilidade compartilhada, ou seja, será preciso a participação de todos para o alcance de seus objetivos. Setores público e privado, sociedade civil, cidadãos e como citado acima, dos catadores de material reciclável (notem que não mais os chamamos de catadores de lixo) necessariamente vão ter de fazer parte da mesma equação. Dependerá dessa união o sucesso ou o fracasso da lei.
Portanto, no bojo da Política de Resíduos Sólidos, estão propostas pequenas e virtuosas revoluções capazes de trazer enormes quebras de paradigma e grandes alterações no comportamento social.
Obviamente, se existem tantas novas situações por assim dizer, não se devem imaginar facilidades na sua efetiva implantação em qualquer área.
Despreparo nos municípios
Hora de falarmos novamente nas Prefeituras e de seus novos ocupantes ou daqueles reeleitos para um novo mandato.
A lei previa para o começo de agosto deste ano a entrega, por todos os municípios do país, de seus planos de gestão de resíduos. Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), por volta de 560 municípios, ou 10% do total das cidades brasileiras, concluíram e entregaram esses planos. Os municípios que perderam o prazo não terão direito a receber recursos federais e renovar novos contratos com a esfera federal para o setor. Essa questão ficou, portanto, para as novas administrações.
A baixa adesão das cidades pode parecer simples descaso, mas conforme pesquisa da Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) com cerca de 400 municípios, o problema se deve muito à falta de pessoal qualificado para atender aos requisitos previstos na lei. Afinal, para quem achava que para cuidar do lixo bastava um terreno grande para o seu envio e descarte, a lei veio para colocar ordem e mudar um cenário cada vez mais criminoso e urgente. O lançamento indiscriminado de materiais perigosos e contaminantes sem cuidado ou tratamento compromete o futuro e a saúde das pessoas, entre os seus principais e nefastos resultados.
O fim dos lixões até 2014 em todas as cidades brasileiras, será uma tarefa com enormes dificuldades em se tornar realidade, se a maioria das cidades permanecerem distantes dessa discussão. No lugar dos lixões, os resíduos só poderão ser enviados para aterros sanitários. Mas a realidade atual, segundo o Ministério do Meio Ambiente, é a de que ainda existem mais de 3 mil lixões no Brasil sendo que nada menos de que 60% dos municípios do país despejam lá seus resíduos.
A união faz a força
Em recente workshop realizado pelo Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), no Rio de Janeiro, diversos especialistas apontaram a necessidade de se unirem esforços entre o setor privado e os municípios para que a lei alcance os efeitos desejados. Capacitar gestores, realizar um trabalho integrado de educação e conscientização ambiental, garantir incentivos fiscais e justiça tributária para a cadeia de recicláveis são algumas das tarefas a serem trabalhadas em conjunto. Nesse último item, Mauricio Sellos, coordenador do Programa Jogue Limpo que realiza a logística reversa na cadeia de lubrificantes, apontou durante o workshop carioca, o apoio à indústria de reciclagem como urgente e fundamental. “São necessários incentivos fiscais para a cadeia, para quem faz a logística, para quem recicla e para quem consome o material reciclável, do contrário, poderemos ter um volume grande de material reciclado, mas não ter sua utilização” afirmou Mauricio.
Para as cidades médias e pequenas, os especialistas apontam a formação de consórcios como um bom caminho para a gestão dos resíduos. Assim, as administrações municipais podem unir esforços para a montagem de seus planos, reduzem seus custos, aumentam a escala na coleta de resíduos e garantem melhores contratos com as empresas do setor, entre outros benefícios.
Camilla Passarela Bortoletto, da Abrelpe, apontou que um dos maiores gargalos na gestão de resíduos é o conhecimento técnico sobre o assunto. A ausência de cultura de separação é outro fator complicador na gestão de resíduos.
O Brasil produz 220 mil toneladas de lixo domiciliar, o que representa mais de um quilo por pessoa. Ao menos 90% de todo esse material poderia ser reaproveitado, reutilizado ou reciclado. Apenas 1% acaba sendo aproveitado para ter um destino mais nobre do que o de se degradar e contaminar o nosso ambiente. Mesmo assim, mais de um milhão de pessoas trabalham e sobrevivem da reciclagem desse lixo. Os especialistas calculam que o Brasil deixa de ganhar ao menos R$ 8 bilhões por ano ao não reciclar toda essa grande quantidade de resíduos gerados no país.
E o lixo continua a aumentar
De acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), a quantidade de resíduos sólidos gerados no Brasil em 2011 totalizou 61,9 milhões de toneladas, 1,8% a mais do que no ano anterior. Do total coletado, 42% do lixo acabaram em local inadequado.
O crescimento na “produção” desses resíduos de 2010 para 2011 foi duas vezes maior do que o aumento da população, que ficou em torno de 0,9% no período.
O estudo revela também que, em 2011, foram coletados 55,5 milhões de toneladas de resíduos sólidos. Sendo que 42% desses resíduos foram parar em locais inadequados como lixões e aterros controlados. E, ainda pior, cerca de 10% de tudo o que é gerado acaba tendo destino ainda pior em terrenos baldios, córregos, lagos e praças.
Uma política para chamar de nossa
A PNRS talvez seja uma das primeiras iniciativas que finalmente, enxerguem o mundo como ele é, ou seja, redondo e finito! Afinal como podemos viver e consumir imaginando que tudo, matérias-primas renováveis ou não, possam ser utilizadas sem qualquer controle ou parcimônia, e depois “jogadas fora”! Apesar de óbvios, foi preciso surgir situações críticas na capacidade de armazenar lixo; casos gritantes de contaminação de solo e água e a ocorrência de sérios problemas de saúde pública. Isso tudo acompanhado de estudos apontando a redução substancial e mesmo o esgotamento de reservas de matérias-primas estratégicas, para concluirmos que esse estado de coisas não poderia continuar do jeito que estava.
As cidades, as pessoas e o futuro comum
Toda a sociedade, mas às administrações públicas particularmente, caberá também a tarefa de levar as informações sobre a lei de resíduos para todos os seus cidadãos.
Hoje, se os setores público e privado avançam vagarosamente no conhecimento e na aplicação da lei, o mais grave em todo esse processo está no desconhecimento dos brasileiros quanto à discussão dessa nova e revolucionária política. Sem a participação do consumidor essa equação não fecha! O cidadão é parte integrante e determinante para a viabilização de todo o projeto.
É, portanto, fundamental que as novas prefeituras façam todos os esforços a seu alcance para levar às pessoas, informações sobre os objetivos da nova política e os deveres e direitos nela embutidos.
O poder público pode e deve contribuir, por meio da autoridade que lhe foi investida pela população, para promover parcerias com todos os setores da sociedade na implantação de projetos de educação ambiental em escolas e empresas, acompanhadas de campanhas de esclarecimento, com o apoio e o engajamento vital da mídia local. Tais ações vão contribuir substancialmente para reduzir o abismo informativo entre a lei e a população brasileira.

10 outubro 2012

Que fim levou o silêncio?

Será que o silêncio abandonou de vez as cidades e as pessoas? Por onde será que ele anda? Talvez em algum recôndito dos mais isolados do planeta. Provavelmente seja um lugar no qual a ausência de ruídos só é mais valorizado, quando o silêncio dá lugar aos sons relaxantes da natureza, como as ondas do mar, as águas correntes de um rio ou a musicalidade dos pássaros.




Nas cidades, o silêncio deve ter se sentido bastante ofendido ao ceder seu espaço para barulhos perfeitamente dispensáveis. São buzinas usadas na maioria gritante das vezes para servir como xingamento ou o simples extravazamento de um dia complicado e frustrante. Um ato que perturba a todos, inclusive os pedestres, sem qualquer resultado positivo, mesmo para o seu emissor.

A fonoaudióloga Alice Penna de Azevedo Bernardi, da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia foi categórica ao afirmar, em entrevista ao Portal UOL, que o barulho em uma cidade como São Paulo pode alterar o comportamento das pessoas e aumentar a violência urbana.


A aceleração de ônibus e motos é um bom exemplo de ruídos que ultrapassam os limites aceitáveis definidos pela Organização Mundial de Saúde em 70 decibéis. Segundo Alice Penna, os motores dos ônibus chegam a 90 decibéis e as buzinas incessantes das motocicletas vão ainda além desse patamar. Para efeito de comparação, na natureza poucos sons estão acima dos 70 decibéis, entre os poucos, trovoadas e explosões em vulcões.



Diante do agravamento do problema, a OMS já colocou a poluição sonora entre uma das três prioridades ecológicas para a próxima década. A audição é o único sentido humano permanentemente ligado e sons sejam eles agradáveis ou não, serão captados mesmo durante o sono. Portanto, o controle de ruídos passou a ser uma questão de saúde pública.



O silêncio conhece seus limites



Mesmo diante dos fatos que o favorecem, o silêncio não se importa em ser interrompido por bons motivos, mas se mostra pra lá de indignado quando uma voz do além repete inúmeras vezes: “este veículo está sendo roubado, ligue para …”. E o que se vê é um carro ou uma motocicleta estacionada sem ninguém a sua volta. E o dono provavelmente esteja em atividades mais importantes que não podem ser interrompidas, simplesmente para atender a demandas das pessoas próximas ao local e que desejariam ter seus ouvidos ocupados com algo menos dolorido e mais interessante. Aos incomodados resta-lhes apenas a indignação. E, a situação se torna mais séria quando o alarme dispara nas noites e madrugadas atrapalhando o sono de muita gente.



As cidades, principalmente as grandes são barulhentas mesmo, pois a movimentação incessante multiplica as possibilidades de ruídos os mais diversos. São tantos os sons que fica difícil até mesmo distingui-los. Mas é claro que um pouco de educação ajudaria muito a vivermos de maneira um pouco mais saudável. Existem muitas pessoas que insistem em conversar ao celular ou ao vivo em decibéis bem acima do necessário, compartilhando suas mazelas profissionais e dissabores amorosos para uma coletividade nem um pouco interessada em ouvir a tal conversa.



O transporte público é uma vítima constante da falta de bom senso. Foi preciso estabelecer uma lei para evitar que muitos desavisados parassem de ouvir música alta dentro de coletivos, ao invés de usar os óbvios fones de ouvido. Parece que esses tipos fazem questão de revelar ao mundo o seu profundo mau gosto musical e falta de educação.



São situações como essas que fizeram com que o silêncio tomasse a decisão radical de abandonar as cidades. Isso para tristeza dos que ainda o consideram algo a ser compartilhado entre as pessoas. Compartilhado? Pois, sim!



Nada melhor do que ser capaz de contemplar uma bela paisagem e dispensar palavras e interjeições ao lado das pessoas que amamos ou temos grande afinidade. A troca de sorrisos e olhares pode significar bem mais que quaisquer palavras.



O silêncio também não se sente rejeitado ao ser substituído por um grande show musical. Ali as pessoas celebram um momento no qual a música é o centro e o fim, aí sim não importando a que altura esteja o som. Para os ouvidos mais sensíveis recomenda-se manter distância das caixas de aúdio. Mas não ocorreria a qualquer desavisado pedir silêncio! Nem o próprio gostaria de estar presente numa hora dessas.



Outros momentos nos quais o silêncio faz questão de ser pouco notado são as boas discussões. Sejam elas em rodas de amigos, parlamentos, debates públicos ou escolas, ali o importante é debater, colocar ideias e ir fundo no assunto. Quando as conversas se tornam mais acaloradas e as vozes sobem de tom, o próprio silêncio constrangido admite: o volume mais alto é necessário. Mas ele bem lembra que também será vital que haja silêncio de um lado para que o outro possa ser escutado e vice-versa. Se todos falarem juntos dificilmente algo produtivo será alcançado. Até nessas ocasiões, o silêncio tem sua importância capilar.



E por falar em roda de amigos é bastante comum acompanharmos grupos que se reúnem para um happy hour. Após um dia estressante de trabalho, de pressões quase insuportáveis essas pessoas merecem ter momentos de descontração e alegria. O silêncio concorda plenamente!



Mas será mesmo preciso atingir a descontração e o relaxamento por meio de manifestações guturais dignas dos homens das cavernas e gargalhadas próximas do histerismo? Outras mesas do bar talvez queiram conversar tranquilamente e a vizinhança próxima apenas relaxar em silêncio ou, quem sabe, com outros sons que considerarem mais adequados para a ocasião.



Ainda mais se passar de determinado horário. As noites e madrugadas deveriam ser destinadas, invariavelmente, ao reinado do silêncio. Pois a maioria clama por uma boa noite de sono para dar conta de muito trabalho no dia seguinte. Isso para não falar de crianças e jovens que entram cedinho para as aulas da manhã. Nada pode justificar os descompensados que saem gritando pelas ruas ou buzinando em horários absolutamente impróprios. Soltar os famigerados fogos de artifício, então, representa a mais pura ignorância! Se durante o dia já é bem questionável, imagine tarde da noite!



Em resumo, silêncio ou volumes mais baixos são, antes de mais nada, manifestações de respeito ao próximo. O silêncio entende que muitas pessoas o temam. A ausência de sons pode significar algo muito perturbador para aqueles com dificuldades em mergulhar em seus próprios pensamentos. Mas basta vencer o medo e permanecer um pouco em silêncio para ver quão importante é estar consigo mesmo.



Importante é buscar o equilíbrio pessoal e coletivo. Falar, ouvir, permanecer calado são faces da mesma equação que nos torna seres especiais e conscientes no universo. Bem usados, na medida certa, são capazes de proporcionar alegrias e trocas de experiências enriquecedoras.



Existem também as belas exceções! Exigir silêncio das crianças é tarefa inglória e de difícil êxito. Mas ver um filho pulando e gritando de felicidade poderá doer no ouvido, mas fará o seu coração se sentir plenamente satisfeito e recompensado.



Sons de qualidade trarão o silêncio de volta



Eliminar os muitos sons das cidades é praticamente impossível e devemos considerar também que vários deles até sejam responsáveis pela vivacidade e alegria dos centros urbanos. Por outro lado, dispensar o excesso de barulhos desnecessários e estúpidos faria um grande bem, inclusive, para a saúde das pessoas.



Nada vai se resolver do dia para a noite, mas que tal baixar o volume de sua própria voz, só buzinar em caso de extrema necessidade, regular e reduzir os ruídos provocados por seu veículo e evitar o uso do celular em lugares inconvenientes?



Muitas vezes residem nos gestos simples, solidários e saudáveis os principais caminhos para alcançarmos uma vida mais sustentável. Faça um minutinho de silêncio e pense nisso.



Quem sabe as boas mudanças convençam o silêncio a deixar seu exílio forçado e mais uma vez ele traga sua sabedoria para enriquecer a existência de todos nós.



Jornalistas e cientistas irão debater sobre a erradicação da pobreza e economia verde

O trabalho de divulgação da ciência requer uma constante atenção quando o assunto é promover a interação entre cientistas e comunicadores. Nesse contexto, o Governo do Amazonas por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM) realiza no próximo dia 18 de outubro, o 6º Encontro de Jornalismo e Ciência com a participação de pesquisadores e jornalistas convidados, entre eles, o doutor em Ecologia Henrique Pereira, o pesquisador e empresário Luiz Antônio Formariz e o jornalista Reinaldo Canto, colunista da revista Carta Capital. O encontro será mediado pelo jornalista da TV Band Amazonas, Yano Sérgio.




Segundo a chefa do Departamento de Difusão do Conhecimento (Decon) da Fapeam, Cristiane Barbosa, com o avanço da produção científica e tecnológica no Amazonas ao longo dos últimos nove anos, faz-se necessário também alavancar as ações voltadas para a popularização da ciência.



"Além do pesquisador de alto nível e de um empresário local com boas práticas na área de sustentabilidade, teremos a participação do Reinaldo Canto, que é um profissional de renome nacional. Eles participarão com a função estratégica de aproximar os profissionais e estudantes de comunicação da abordagem científica e assim, estimulá-los na cobertura sistemática sobre os temas relacionados à Ciência, Tecnologia e Inovação", esclareceu Barbosa.



Com objetivo de promover o fortalecimento da cultura da divulgação da CT&I no Estado, o evento será integrado à Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) e vai trazer como temática 'A contribuição da mídia para a sustentabilidade, erradicação da pobreza e economia verde', aliada ao tema da SNCT deste ano.



As inscrições para o 6º Encontro FAPEAM de Jornalismo estão abertas, são gratuitas e podem ser feitas no Portal da Fundação. As vagas são limitadas.



O evento será realizado durante a SNCT, no dia 18 de outubro, na Estação Ciência, no Clube do Trabalhador Sesi, e vai contar com a participação de pesquisadores e jornalistas convidados, entre eles, o doutor em Ecologia Henrique Pereira, o pesquisador e empresário Luiz Antônio Formariz e os jornalistas Reinaldo Canto e Yano Sérgio.



Entre os assuntos abordados durante o encontro está o tema do Encontro sob 'A visão do pesquisador', 'A visão do setor produtivo' e a 'A visão do jornalista', além do encaminhamento de perguntas e debates entre os participantes.



Inscrições



Os interessados em participar do encontro devem realizar inscrições no Portal da FAPEAM, a entrada é franca. Outras informações sobre o encontro pelos telefones: 3878-4011 ou 3878-4052.



26 setembro 2012


26.09.12 - Prêmio classifica 82 trabalhos para a final

Reunida na sede do HSBC em São Paulo no último dia 17/9, a Comissão de Seleção do Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade definiu os trabalhos finalistas que serão levados à avaliação da Comissão de Premiação para a escolha dos vencedores.
Apenas a categoria Jornal não foi decidida nesse dia, por causa de um problema no sistema de armazenamento dos trabalhos no site, o que levou inclusive ao adiamento dessa divulgação e à revisão do número total de inscritos – 1.023, e não 1.073, como informamos em J&Cia 863; ainda assim, um recorde.
Esta terceira edição do Prêmio Jornalistas&Cia/HSBC de Imprensa e Sustentabilidade teve 75 jornalistas e/ou equipes finalistas, totalizando 82 trabalhos selecionados. Segundo Lena Miessva, coordenadora do Prêmio, “esta edição mostrou a presença da maioria dos estados brasileiros e crescimento de participação em todas as categorias. Com 204 trabalhos, revista recebeu o maior volume de inscrições, seguida por Jornal, que teve 196. As categorias Rádio, Televisão, Internet e Imagem também ampliaram seus números – respectivamente para 40, 126, 146 e 128”.

Os finalistas
Confira a seguir os finalistas, por segmento, listados sem qualquer ordem de classificação:

Jornal
  • Saneamento, o básico para crescer, e Transposição, novos obstáculos, ambos de Giovanni Sandes Cavalcanti Martins – Jornal do Commercio (PE);
  • Glória, Vergonha e Esperança – As três faces do Rio Cachoeira, de Julimar José Pivatto, com Ana Paula FantonClaudia Baarstch – A Notícia (Joinville/SC);
  • A cheia do século: estamos preparados para outra?, de Leandro Prazeres Veloso de Souza, com Carla Yael,Cimone BarrosElaíze Farias e Jonas Santos – A Crítica (AM);
  • Da gota à nascente, de Marianna Rios Franco, com Cecilia Pinto CoelhoElio RizzoHara AlcântaraJúlia CoêlhoLaísa QueirozMaurenilson FreireRenato Ferraz e Verônica Machado – Correio Braziliense (DF);
  • O pesado custo ambiental de Tapajós, de André Borges de Godoi (Especial – duas edições) – Valor Econômico (DF);
  • Expedição Cocó: mil dias na floresta, de Demitri Túlio Silva Araújo, com Ana Mary C. CavalcanteCláudio RibeiroÉmerson MaranhãoÉrick Guimarães e Fátima Sudário – O Povo (CE);
  • Veneno em doses diárias, de Natanael Damasceno de Figueiredo Neto, com Carla Rocha e Fábio Vasconcellos – O Globo (RJ);
  • A ameaça aos rios, de Luiz Ribeiro dos Santos – Estado de Minas (MG);
  • Poluição azul, de Pedro Romero – JC-Agreste / Jornal do Commercio (PE).

Revista
  • A caminho do fim do desperdício, de Natália Cristina C. Martino – Horizonte Geográfico (SP);
  • A conscientização ambiental através do reaproveitamento, de Luís Vanderlei Vieira da Silva – Revista Tecnicouro (São Leopoldo/RS);
  • A revolução dos peixes, de Ariosto Mesquita Duarte – Panorama Rural (Campo Grande/MS);
  • Lixo embaixo do tapete. Até quando?, de Alexandre Aragão, com Elvis Pereira e Lucas Lima – Revista da Folha de S.Paulo (SP);
  • A ponte da discórdia – Um colosso de R$ 1 bilhão ameaça a Amazônia, de Leandro Prazeres Veloso de Souza – Rolling Stone (SP);
  • Guia verde politicamente incorreto, de Karin Hueck, com Jorge Oliveira e Mauricio Horta – Superinteressante (SP);
  • Dinheiro que vem do lixo, de Marta Vieira Silva – revista Encontro / Estado de Minas (MG);
  • Agrotóxicos – Alerta no campo, de Cleide Aparecida Carvalho dos Santos – revista Amanhã / O Globo (RJ);
  • Um passeio pela terra dos pequenos grandes inventores, de Luciana Gouvêa da Cunha, com Felipe Melo e Igor Mota Magno – revista Amazônia Viva / O Liberal (PA);
  • A vida nos extremos, de Maria Laura Ferreira das Neves, com Ricardo Corrêa Ayres – Claudia (SP);
  • Dinheiro no lixo, de Cláudio Motta Rodrigues da Silva – revista Amanhã / O Globo (RJ).


Rádio
  • ABC da Sustentabilidade, de Nestor Tipa Júnior, com Marcus Wesendonk – Gaúcha FM (RS);
  • Uma sociedade democrática sobre a bicicleta de bambu, e Morada da Floresta: de casa para a rua, ambas deKarina Gomes da Silva – CBN FM (SP);
  • Rio Bonito do Iguaçu tem o maior assentamento de trabalhadores rurais da América Latina, de Wisland Schneider – Chopinzinho AM (Chopinzinho/PR);
  • A mobilidade urbana na América do Sul. Exemplos de como Porto Alegre está atrasada, de Felipe Daroit, comMarcus Wesendonk – Gaúcha AM (RS);
  • Caminhos do lixo: origem e destino, de Kamilla dos Santos Dourado – BandNews FM (DF);
  • Caminhões Piratas, de Wellington Carvalho dos Santos – Estadão ESPN (SP);
  • Caminhos, cerrado e lixo – a Brasília dos carroceiros, de Daniele Lessa Soares, com Aprígio Nogueira,Cristiane Valle e Lucélia Cristina – Rádio Câmara FM (DF);
  • Veta Dilma – Código Florestal chega à sanção da presidente, de Cirley Virgínia Ribeiro – Cultura FM (SP);
  • Sustentabilidade na construção civil: nada se cria, tudo se transforma, de Ivna Ponte Coelho – Jangadeiro FM (CE)


Televisão
  • Caminhos da Reportagem – Especial lixo eletrônico, e Caminhos da Reportagem – Especial uso de agrotóxicos no Brasil, ambos de Lucas Reis Rodrigues e equipe – Caminhos da Reportagem/TV Brasil (DF);
  • O Ecológico, de Thiago Correia, com Denis KarlyssonJanilton SilvaMárcio Alberto e Wando Cajueiro – TV Pajuçara/Record (AL);
  • Índios protegem a floresta com smartphones, de André Trigueiro Mendes, com Aline Peres dos Santos,Clarissa CavalcantiFranklin FeitosaJakson BinasKlara LavinasRaunheitti Duccini e Silvana Requena –Cidades e Soluções/GloboNews (RJ);
  • A capital sustentável – economia verde, de Fernanda Mathias Orlando, com Diego PanzieraLourival Furtado,Luiz Felipe Fernandes e Orsiro Oliveira – MS Record 1ª edição/TV Record (MS);
  • Moda Sustentável, de Marina Sueli Cunha Mendes, com Aline Resende de CarvalhoDaniel DinizDirceu AlvesBreno Machado AlvesFernando ResendeHélio Eduardo de ÁvilaGeorge Anderson Leite Almeida,Maria Isabel Costa de Andrade AlmeidaMateus FagundesRogéria Rocha de Almeida e Wagner Marzagão– Rede Minas (MG);
  • Bike Bambu, de Heródoto Barbeiro, com Ailton José NasserAline Rocha SoaresCaroline Machado,Domingos Fraga FilhoLuís LimaMaria das Neves Martinez PardoMauro Wedekin Bonilha e Yu Teh Huang – Jornal Record News/RecordNews (SP);
  • Programa sobre a reserva de Mamirauá, de Virgínia Queiroz, com Franklin de Oliveira FeitosaMariane SalernoRafael Quinalha e Tiago Correia – Globo Cidadania/Ação/TV Globo (SP);
  • As vidas do atol das rocas, de Ana Paula Vianna Chinelli – RedeTV News/RedeTV (SP);
  • Ecotrem – um novo olhar para o cerrado baiano, de Sílvia Nancy Torres da Silva – Bahia Rural/TV Globo Barreiras (Barreiras/BA).


Internet
  • Energia – A hora de renovar, de Julliana de Melo, com Gustavo Berlarmino Santos e Inês Calado – NE10/Jornal do Commercio (PE);
  • Especial Reciclagem, de Glêdson de Lima Araújo, com Fernanda Brasileiro e Thaís Martins – Diário do Nordeste (CE);
  • Pernambuco (re)feito à mão, de Carlos Elyson Ayres Maciel – NE10/Jornal do Commercio (PE);
  • O caminho do lixo, de Bruno Dias Calixto, com Laura Lopes e Liuca Yonaha – Época Online (SP);
  • A mobilidade urbana na América do Sul. Exemplos de como Porto Alegre está atrasada, de Felipe Daroit, comAndrey Damo – Gaúcha AM (RS);
  • Cacique de cocar, terno e iPhone comercializa carbono, de Fabíola Ortiz dos Santos – O Eco (RJ);
  • Com atrativo ambiental e econômico, sobe busca de ''selo verde'' em prédios, de Gabriela Mariane Gasparin – G1/Globo.com (SP);
  • Nilcilene, com escolta e colete à prova de balas: "Eles vão me matar", de Ana Aranha – Agência Pública (SP);
  • A terra é dos índios. E o carbono, é de quem?, de Natalia Viana, com Ana AranhaCarlos Arthur França eJessica Mota – Agência Pública (SP);
  • Apesar de fechado, Gramacho é uma história inacabada, de Eduardo José Lobão Pegurier, com Victor Venco Moriyama – O Eco (RJ).


Imagem – Criação Gráfica
  • Nas suas mãos (capa), de Denilson Roberth Umbelino, com Paulo Roberto de Oliveira – jornal A Notícia  (Joinville/SC);
  • Os cinco nós ambientais de Joinville, de Denilson Roberth Umbelino – jornal A Notícia (Joinville/SC);
  • Série Expedição Cocó, de Amaurício Sampaio Cortez, com Gil DicelliLuciana Pimenta de Sá e Pedro Henrique Turano Candolo – jornal O Povo (CE);
  • A caminho do fim do desperdício, de Walkyria Guimarães Garotti, com Diogo Franco do Nascimento – revista Horizonte Geográfico (SP);
  • O último paraíso (capa), de Bárbara Polucena Almeida de Carvalho, com Aline Brito Fialho e Edgar Gonçaves Jr. – Jornal de Santa Catarina (Blumenau/SC);
  • O futuro nas mãos da Educação, de Fábio da Câmara, com Charles SegatJosé DeonJuliana Rech e Ricardo Wolffenbüttel – jornal Pioneiro (Caxias do Sul/RS);
  • O lixo que ameaça o mundo, de Andrea Pahim – jornal O Estado de S. Paulo (SP);
  • O legado Lutz, de Norton Ragner Lindemann Voloski, com Carlos Guilherme FerreiraGonçalo Rodriguez eGuilherme Mazui – jornal Zero Hora (RS);
  • Catadores dão destino certo ao lixo, de Marco Antônio Barros da Silva – O Jornal (AL);
  • Rio+20 – O futuro dele depende de nós, de Marcos Marques, com Alexandre LucasAndre SarmentoAnne GuedesDaniel Pastori PereiraMarcelo BiscolaMarco Antonio Vergotti e Rafael Ramos – revista Época (SP).


Imagem – Fotografia
  • Transposição – Novos obstáculos, de Priscilla Buhr Lopes – Jornal do Commercio (PE);
  • Seca Verde, de José Sérgio da Cunha Júnior – Diário do Nordeste (CE);
  • O catador, de Pedro Kirilos Mattar de Oliveira – O Globo (RJ);
  • Últimos dias do lixão de Gramacho, de Domingos Rodrigues Peixoto – O Globo (RJ);
  • Fruticultura irrigada – Um oásis em meio à seca, de Edimar Francisco Soares – O Povo (CE);
  • A volta do "ouro" da Amazônia, e Retirantes da cheia, ambas de Sergio Ricardo de Oliveira – Amazonas em Tempo (AM);
  • Abelhas selvagens, de Marcos Francisco de Paula Júnior – O Estado de S. Paulo (Rio de Janeiro/RJ);
  • Condenado à morte, de Marcio Ricardo Carmin da Silva – A Crítica (AM);
  • Água é tudo, de Daniel Ferreira Lacerda – Correio Braziliense (DF).

Rio+20
  • Rio+20, de Thaís Fernandes Santos Nave, com Frederico Augusto de Castro FurtadoGabrila Reznik,Henrique Belache KuglerJean Remy Davée GuimarãesJoyce Pereira dos Santos Sofia Luisa Moutinho de Oliveira – Ciência Hoje Online (RJ);
  • Especial Mercado Ético Rio+20, de Henrique Andrade Camargo, com Christina Carvalho PintoIsabel GnaccariniJosi PazSilvia Marcuzzo e Sucena Shkrada Resk – site Mercado Ético (SP);
  • Valor Econômico Rio+20, de Celia Beatriz Rosemblum, com Amélia AlvesCarlos VasconcellosCarmen Lucia NeryGiselle PaulinoIsabel Dias de AguiarIvan AcciolyJacílio SaraivaJacqueline FaridJane SoaresJanes RochaJoão Francisco Gonçalves SantosMarcelo PinhoMaria Carolina NomuraMarleine CohenPaulo VasconcelosRosangela CapozoliSilvia TorikachviliSalete SilvaSolange Bagdadi eSuzana Liskauskas – Valor Econômico (SP);
  • Cobertura Rio+20, de Katia Brembatti, com Carlos BovoGilberto YamamotoMatias PeruyeraRafael Andrade e Sérgio Luís de Deus – Gazeta do Povo (PR);
  • Rio +20 – O futuro do planeta 20 anos depois, de Denise de Oliveira Viola – Rádio MEC AM (RJ);
  • Cidadãos à frente de seus líderes, de Joana Dalmeida Marins – Revista Horizonte Geográfico (SP);
  • Meio Ambiente: Um balanço crítico da Rio+20, de Adalberto Wodianer Marcondes – Revista CartaCapital (SP);
  • Planeta Terra – Lotação esgotada, de Renata Chiara, com Andre AlanizPaulo ZeroSonia Bridi e Tiago Ornaghi – Fantástico/TV Globo (RJ);
  • Rio+20: desafios da humanidade, de Gustavo Martins Gomes, com César DavidLuiz Paulo Mesquita e Míriam Leitão – Bom Dia Brasil/TV Globo (RJ);
  • SOS Natureza – uma gota de esperança, de Leandro Stoliar Indig – Jornal da Record/TV Record (RJ);
  • Série Rio+20, de Daniela Chiaretti – Valor Econômico (SP).


A Comissão de Seleção:
Jornal
Aparecida Lucila Cano  Trabalha com projetos editoriais e escreve a coluna Responsabilidade Social e Ética, publicada semanalmente nos sites UOL Educação, Amar Natureza e Jornal da Comunicação Corporativa e nos jornais A Tribuna (ES), Jornal do Commercio (RJ), A Crítica (AM), O Povo (CE) e Diário do Povo (PI).
Joás Ferreira de Oliveira – Redator da revista O Empreiteiro, publicação com 50 anos de atuação no setor de construção civilColaborou com diversas publicações e veículos, como a revista Projeto (arquitetura), Revista do Brasil (ligada a sindicatos de trabalhadores), jornal Unidade (Sindicato dos Jornalistas) e o HCTV (canal de tevê do Hospital das Clínicas de São Paulo), além de Senai, Grupo Villares e Votorantim Celulose e Papel.
Luiz Laerte Fontes – Pós-graduado em Administração de Marketing pela FVG, trabalhou por quase 20 anos na Editora Abril e estabeleceu-se como empresário em 1986. Atualmente produz conteúdo jornalístico para revistas, fascículos, informativos e portais.
Martha San Juan França – Especializada em Ciência e Meio Ambiente, com doutorado em História da Ciência pela PUC/SP e passagens por Revista Unesp Ciência e Brasil Econômico, foi diretora Editorial da Horizonte Geográfico e da Galileu. É uma das autoras do livro Formação & Informação em Jornalismo Científico e autora de Células-tronco: esses 'milagres' merecem fé.
Roseli Sales de Ramos – Economista com especialização em Marketing e gerenciamento de organizações do Terceiro Setor, é gerente sênior de Sustentabilidade do HSBC no Brasil e no IHS – Instituto HSBC de Solidariedade é responsável pelo planejamento estratégico de Sustentabilidade do HSBC no País, relatórios internos e externos.
Theo Carnier – Atualmente na agência Tamer Comunicação, trabalhou como repórter, editor de Economia e editor-chefe em publicações como O Estado de S. Paulo, Veja e DCI. Foi gerente de Relações com a Imprensa e diretor de Comunicação Corporativa de BM&F, Dow Química América Latina e New Holland.

Revista
Rodrigo Manzano  Editor de Mídia no Meio & Mensagem e professor de Jornalismo na ESPM e na pós-graduação da PUC-Campinas. 
Wilson Baroncelli – Pós-graduado em Administração de Recursos Humanos, tem carreira de 40 anos dividida entre redações e comunicação corporativa. Na Jornalistas Editora desde 2005, é editor-executivo da newsletter Jornalistas&Cia e do Portal dos Jornalistas.

Imagem
Luiz Machado Pereira Filho (Fotografia) – Fotógrafo e videomaker, trabalha há 24 anos em diversos segmentos da fotografia: fotojornalismo, ensaios, retratos, entre outros. Tem seis livros publicados e participou de várias exposições sobre temas como investigação pictória, imigrantes, cidades, documentação de processos artísticos. É sócio-fundador da Agência Imagem.
Paulo Sant´Ana (Criação Gráfica) – Profissional atuante na área publicitária e gráfica desde 1983, trabalhando em diversas áreas – projetos gráficos (livros, revistas, jornais), tratamento e fusões de imagens, tecnologia de pré-impressão (workflows) –, ministra aulas de programas de diagramação e criação e faz produção e consultoria gráficas. É o autor dos projetos gráficos deste Jornalistas&Cia, bem como diagramador e produtor gráfico nesses 17 anos de vida da publicação. Também responde pelo design gráfico de Jornalistas&Cia – Imprensa Automotiva.

Rádio
Eloiza de Oliveira – Profissional há mais de mais de 20 anos, trabalhou em Rádio Bandeirantes, TV Bandeirantes, Canal 21 e Rádio Itatiaia (MG). Foi editora, repórter e chefe de Reportagem na CBN-SP, repórter do Meio & Mensagem, assessora de comunicação e professora de Jornalismo em FAAP (Rádio e TV), Universidade São Caetano do Sul e Universidade Metodista. É mestranda em Educação, associada ao Centro Internacional de Estudos em Representações Sociais e Subjetividade – Educação (Ciers-Ed/Fundação Carlos Chagas – Maison de Sciences de l´Homme de Paris) e diretora da Gher Consultoria.
Zeza Loureiro – Coordenadora de Conteúdo do Portal dos Jornalistas, fez Engenharia Comunitária pela Fundação Vanzolini da Poli/USP e pós-graduação com especialização em Educação/ISPE/(Brasil), OIPR (França). Começou a carreira em emissoras de rádio, passando por Tupi, Globo/Excelsior e foi correspondente em Londres da Rádio Capital, tendo trabalhado ainda em Jornal da Tarde e TV Bandeirantes (SP).

Rio+20
Gladis Henne Eboli – Também graduada em Marketing pela ESPM e pós-graduada em Gestão da Comunicação pela ECA/USP, trabalhou em O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo. Foi diretora de Comunicação do Greenpeace Brasil e do Instituto Ethos e atualmente cuida da comunicação do empresário Ricardo Young, ex-presidente do Ethos.
Mateus Furlanetto de Oliveira – Gerente de Relações Públicas na Aberje – Associação Brasileira de Comunicação Empresarial e editor regional para a América Latina da revista Communication World, da IABC. 
Reinaldo Canto – Pós-graduado em Inteligência Empresarial e Gestão do Conhecimento. Nos últimos dez anos têm atuado nas áreas de sustentabilidade, cidadania e meio ambiente. Foi diretor de Comunicação do Greenpeace Brasil; coordenador de Comunicação do Instituto Akatu pelo Consumo Consciente e assessor de imprensa do Instituto Ethos. Atuou como correspondente na COP-15, em Copenhague/2009. É colunista da CartaCapital; parceiro em projetos e conteúdos da agência Envolverde; professor da FAPPES nas matérias Gestão Ambiental e Sustentabilidade & Consumo Consciente e palestrante e consultor da área ambiental.

Internet
Igor Ribeiro  Editor do informativo Jornalistas&Cia, é colaborador do jornal Meio&Mensagem e foi editor-executivo da revista Imprensa. Teve passagens pelos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo, editou o núcleo de revistas da Escala Educacional e colaborou com veículos como IstoÉ, Veja, Bizz, Época SP e G1.
Vany Laubé – Consultora de comunicação pela +Mosaico Negócios&Comunicação, ministra workshops e aulas de mídias sociais.

Televisão
José Donizete Jr. – Com mais de 30 anos de carreira em televisão, tem cursos de especialização em jornalismo econômico, científico e internacional. Foi repórter, apresentador, chefe de Reportagem, redator e editor. Trabalhou em EPTV, TV Globo-SP, TV Manchete-SP, TV Record-SP, Rede Mulher, TV Cultura e TV Brasil. Na mídia impressa, teve passagens por Folha de S.Paulo, Gazeta Mercantil, Revista Visão e Música. Atualmente, desenvolve trabalhos de comunicação corporativa com foco em assessoria de imprensa, produção de vídeos institucionais e treinamentos para relacionamento com a imprensa.
Maria Tereza Gomes da Silva – Diretora de conteúdo da produtora Jabuticaba e mestranda da USP. Foi repórter da Exame, diretora de Redação da Você S/A e diretora de Produção e Programação da IdealTV, todos do Grupo Abril. É autora do livro O Guia dos MBAs, (Campus).
Valdeci Verdelho – Trabalhou nos jornais Diário do Grande ABC, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo e nas revistas IstoÉ e Exame. Nos últimos 20 anos, tem-se dedicado a comunicação corporativa, sendo responsável por planejamento estratégico e coordenação de atendimento de dezenas de clientes em diversas áreas. Atualmente trabalha na Verdelho Associados e é professor de Gestão de Crise no MBA em Gestão da Comunicação Empresarial de Aberje e Esec.
Por: Jornalistas&Cia